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Informativo eletrônico - Edição 1562 Quarta-Feira, 22 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Setor de serviços continua mostrando perda em agosto

    Economia Internacional

  • Déficit primário da Zona do Euro manteve trajetória de queda em 2013
  • Japão: déficit na Balança Comercial aumenta em setembro

  • Setor de serviços continua mostrando perda em agosto

    A receita nominal do setor de serviços cresceu 4,5% em agosto de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (22/10) pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Esse resultado constitui o menor de toda a série histórica. Vale lembrar que em julho, o rendimento do setor havia expandido em 4,6%. No acumulado do ano até o oitavo mês, a variação apresentada foi de 6,7% enquanto que em 12 meses, o crescimento foi de 7,4%.

    Das cinco categorias abarcadas pela pesquisa, em base nominal, somente duas desaceleraram na passagem de julho para agosto, enquanto as outras três aceleraram. A receita de Serviços de Informação e Comunicação passou de 2,1% para 1,7%, ao passo que Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios sofreu decréscimo de 1,4 p.p., o que resultou em um crescimento de 3,2%.

    Já as receitas dos Serviço Prestado às Famílias passaram de 5,4% em julho para 9,0% nesta leitura, seguidos pelas altas aferidas nos Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de 7,0% para 7,9%). O item de Outros serviços apontou variação de 10,6%, ante 8,3% em julho.

    Na abertura por Unidades da Federação, os ganhos do setor no Distrito Federal apresentaram crescimento de 13,2%, seguidos por Acre (11,2%) e Tocantins (8,2%). Já Amapá (-3,9%), Piauí (-2,0%) e Mato Grosso do Sul (-1,2%) apresentaram resultados negativos. São Paulo e Rio de Janeiro, os dois estados de mais peso na pesquisa, apresentaram variações de 4,6% e 5,9%, respectivamente.

    Por fim, em relação ao crescimento real, ou seja, o crescimento dos rendimentos do setor descontados os efeitos da inflação de serviços, denota-se novas perdas nesta leitura. Em agosto, o rendimento real exibiu recuo de 3,6% em relação ao agosto de 2013, a mesma taxa de julho. Já no acumulado em 12 meses, frente a igual período anterior, o faturamento do setor de serviços apresenta queda de 1,1%, ante recuo de 1,0% em julho de 2014.

    Déficit primário da Zona do Euro manteve trajetória de queda em 2013

    O déficit primário (que ocorre quando o valor das despesas de um governo é maior que as suas receitas) da Zona do Euro chegou a 2,9% do PIB em 2013, de acordo com dados divulgados ontem (21/10) pelo Departamento Estatístico da Zona do Euro (Eurostat). O resultado mostra uma melhora em relação ao ano de 2012, quando o déficit primário foi de 3,6% do PIB. O resultado mostra o esforço dos governos da região em reduzir o déficit fiscal para manter as contas públicas equilibradas, cuja situação se agravou após a crise de 2009, ano em que o déficit da região atingiu 6,2% do PIB.

    Em 2013, o PIB da Zona do Euro chegou a € 9,9 trilhões, enquanto que o déficit foi de € 284 bilhões. Entre os países que compõem a área de moeda única, somente Luxemburgo e Alemanha apresentaram superávit primário, com resultados de 0,6% e 0,1%, respectivamente. Já os maiores déficits foram registrados na Grécia (-12,2%), Eslovênia (-14,6%) e Espanha (-6,8%), países que mais sofreram com a crise e adotaram políticas de austeridade fiscal mais expressivas. A França, uma das economias mais avançadas da União Europeia, registrou déficit de 4,1% em 2013.

    Japão: déficit na Balança Comercial aumenta em setembro

    De acordo com dados divulgados ontem (21/10) pelo Ministério das Finanças do Japão, a Balança Comercial de Bens apresentou um déficit de 958,3 bilhões de ienes no mês de setembro, piora em relação ao déficit apresentado no mês de agosto, no nível de 949,7 bilhões de ienes. Vale ressaltar que o déficit atual situa-se 1,6% acima do apresentado em setembro do ano passado, quando o saldo da balança estava negativa em 943,2 bilhões de ienes.

    Em relação ao resultado das exportações, estas aumentaram 6,9% em setembro, na comparação interanual, atingindo o montante de 6.383,2 bilhões de ienes no mês. Este resultado sinaliza reversão em relação ao aferido em agosto, quando na comparação interanual foi registrado decréscimo de 1,3% no valor total de exportações. O aumento das vendas foi impulsionado principalmente pela contribuição das exportações de Produtos Manufaturados (1,0 p. p.), em especial Produtos de Ferro e Aço, além de Equipamentos de Transporte (2,2 p. p.), reflexo das vendas de Veículos Automotivos e Embarcações.

    As importações japonesas avançaram 6,2% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2013, alcançando o patamar de 7.341,5 bilhões de ienes. Em agosto, na mesma base de comparação, tal variação foi de -1,4%. Esse aumento nas compras externas resulta das importações de Máquinas Elétricas (1,3 p. p.), Combustíveis (1,0 p. p.), Produtos Manufaturados (1,0 p. p.) e Alimentos (0,9 p. p.).

    Por fim, dentre os principais parceiros, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as exportações japonesas para China aumentaram 8,8%, 4,4% para Estados Unidos, além de 0,7% na União Europeia. Já pela ótica das importações, na mesma base de comparação, houve um aumento de 8,3% na compra de produtos chineses. De maneira análoga, as importações provenientes dos Estados Unidos aumentaram 6,9% e da União Europeia em 4,2%.

     
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