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Informativo eletrônico - Edição 1563 Quinta-Feira, 23 de outubro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Taxa de Desemprego chega a 4,9% em setembro
  • Confiança na indústria avança pela primeira vez em 2014

    Economia Internacional

  • China: PMI industrial sinaliza leve alta em outubro
  • Zona do Euro: PMI da região avança puxado pela indústria

  • Taxa de Desemprego chega a 4,9% em setembro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (23/10) sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). De acordo com a leitura, no último mês de setembro a taxa de desemprego brasileira chegou ao nível de 4,9%, apresentando leve queda em relação ao resultado referente ao mês de agosto (5,0%). Também foi constatada melhora ante a taxa referente a setembro do ano anterior (5,4%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores avançou 1,5% na comparação interanual, passando de R$ 2.035,62 em setembro de 2013 para R$ 2.067,10 em setembro de 2014. Na comparação mensal houve leve avanço (0,1%), ante o rendimento visto em agosto (R$ 2.064,82).

    Entre as seis regiões pesquisadas, na base de comparação mensal da taxa de desemprego, destaque para a redução de São Paulo (de 5,1% para 4,5%) e para o acréscimo no Rio de Janeiro (de 3,0% para 3,4%). Também houve diminuição da taxa em Recife (de 7,1% para 6,7%) e Belo Horizonte (de 4,2% para 3,8%), enquanto houve avanço em Salvador (de 9,3% para 10,3%) e Porto Alegre (de 4,8% para 4,9%).

    Ainda no que tange ao resultado regional, na passagem mensal, o rendimento médio real habitual apresentou avanço de 4,2% em Porto Alegre (chegando a R$ 2.109,80), de 3,6% em Recife (R$ 1.590,50), e de 0,3% no Rio de Janeiro (R$ 2.332,60), ao passo que verificou-se variação de -2,0% em Salvador (recuando para R$ 1.471,80), de -1,8% em Belo Horizonte (R$ 1.949,50), e de -0,6% São Paulo (R$ 2.131,70).

    Por fim, na abertura atividade, houve contração na comparação entre setembro/13 e setembro/14 da população ocupada na construção (-4,4%) e na indústria (-6,4%). Por outro lado, ouve acréscimo, em igual base de comparação, da população ocupada em outros serviços (3,3%), serviços prestados a família (1,9%) e comércio (0,5%). Já educação, saúde e administração publica (0,0%) permaneceu inalterada no mês.

    Confiança na indústria avança pela primeira vez em 2014

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou avanço de 1,8% na prévia de outubro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (23/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado apresenta a primeira variação positiva em 2014, depois de uma sequência de nove quedas consecutivas. Em setembro, o ICI havia recuado 2,8%. Com isso, o índice passou de 81,1 para 82,6 pontos, ainda bem abaixo da média histórica (104,1).

    A evolução do índice se deve a melhora nas expectativas futuras. O Índice de Expectativas (IE) de outubro apresentou avanço de 5,7% em sua prévia, ante recuo de 2,6% em setembro, chegando a 86,6 pontos. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA) mostrou recuo de 2,1%, ante queda de 2,9% em setembro. Apesar da melhor no ICI como um todo, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou -0,8 p.p., o que fez o índice chegar a 82,2%, abaixo de sua média histórica (84,1%).

    China: PMI industrial sinaliza leve alta em outubro

    A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Indústria de Transformação da China apresentou avanço em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (23/10) pelo instituto Markit. O PMI chegou a 50,4 pontos, ante 50,2 em setembro, ficando levemente acima da linha de estabilidade da produção (50,0 pontos). Apesar da alta, o índice de saída de mercadorias desacelerou na prévia, chegando a 50,7, ante 51,3 em setembro.

    Tanto as exportações quanto as novas encomendas, apesar de permanecerem acima dos 50 pontos, diminuíram seus índices, mostrando que a indústria de transformação do país vem sofrendo com problemas de diminuição da demanda. Outro dado que demonstra isso é o emprego, que mostrou queda de acordo com a leitura atual.

    De acordo com o economista chefe do HSBC na China, a demanda doméstica e a demanda externa mostraram desaceleração no período, apesar de ainda permanecerem em um bom patamar. Assim, com esses resultados, a atividade industrial da China mostra estabilização em outubro, o que pode contribuir para uma nova desaceleração no crescimento no quarto trimestre. O resultado abre espaço para uma maior flexibilização das políticas monetárias e fiscais nos próximos meses.

    Zona do Euro: PMI da região avança puxado pela indústria

    A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Indústria de Transformação da Zona do Euro chegou a 50,7 pontos em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (23/10) pelo instituto Markit. Em setembro, o resultado foi de 50,3 pontos, evidenciando que a leitura atual sinaliza um aumento da produção industrial na região. Já o PMI de serviços da região permaneceu no mesmo patamar de setembro (52,4). Após a agregação destes dois resultados, o PMI composto chegou a 52,2 pontos, ante 52,0 pontos em setembro, de acordo com as prévias divulgadas pelo instituto, denotando leve aceleração no ritmo expansivo da atividade econômica da região.

    Apesar do avanço na indústria de transformação, o crescimento de novos negócios foi abaixo do esperado, com as novas encomendas registrando decréscimo na margem. Houve baixo crescimento em novos negócios no setor de serviços, ao passo que foi registrado corte de empregos no setor de serviços (nesse quesito, a indústria mostrou leve elevação). O dado que merece maior destaque refere-se a queda do indicador de preços finais, que em um cenário de aumento dos custos, depreciam as margens de lucro do setor industrial.

    França e Alemanha, as duas economias mais avançadas da Zona do Euro, apresentaram resultados diferentes em suas respectivas prévias. O PMI da Indústria de Transformação da Alemanha voltou a crescer em outubro ao passar de 49,9 pontos em setembro para 51,8 pontos, com destaque para novos negócios, que impulsionou o crescimento do índice. Já a França apresentou decréscimo em seu PMI industrial, passando de 48,4 para 47,6 pontos, com queda na maioria dos índices.

    De acordo com o economista chefe da Markit, uma volta a recessão não pode ser descartada, visto que as empresas estão sendo forçados a demitir funcionários e cortar preços na tentativa de reduzir os custos e aumentar as vendas através de descontos. O relatório projeta crescimento de 0,25% na economia da Zona do Euro no terceiro trimestre, e, caso a demanda não mostre revigoramento, o crescimento deve se enfraquecer ainda mais no último trimestre do ano.

     
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