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Informativo eletrônico - Edição 1564 Sexta-Feira, 24 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor registra queda de 1,5% em outubro

    Economia Internacional

  • PIB do Reino Unido cresce 0,7% no terceiro trimestre
  • Comércio Mundial diminuiu em agosto
  • EUA: Setembro exibe melhora em indicadores antecedentes

    Agenda Semanal

  • Confiança do Consumidor registra queda de 1,5% em outubro

    Hoje (24/10) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). De acordo com a publicação, na passagem de setembro para outubro e descontados os efeitos sazonais, verificou-se queda de 1,5% no índice, chegando ao nível de 101,5 pontos, ante 103,0 pontos na publicação anterior. Assim, houve reversão com relação ao resultado do mês anterior (0,7%). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, outubro registrou queda de 8,9%, exibindo desaceleração no recuo na comparação com setembro, quando, na mesma base de comparação, ocorreu variação negativa de 9,5%.

    A inflação e o mercado de trabalho ainda causam preocupação aos consumidores, assim como a avaliação negativa em relação à situação financeira familiar atual, fazendo com que o índice declinasse no período. O Índice de Situação Atual (ISA), recuou 2,9% em outubro, de 104,8 pontos para 101,8 pontos na passagem mensal, apresentando, assim, aceleração na queda, que no mês anterior foi de 2,2%. Já o Índice de Expectativas (IE) sinalizou recuo de 0,6%, após registrar avanço de 2,1% na leitura anterior, chegando a 101,6 pontos em outubro, ante o resultado de 102,2 pontos em setembro. O índice foi influenciado pela redução da perspectiva de compra de bens duráveis (-3,6%).

    O indicador de satisfação dos consumidores com as finanças pessoais apresentou queda de 2,3% em outubro com relação a setembro, atingindo o nível de 104,3 pontos, o pior desde julho de 2009. No período em questão, a proporção de consumidores que avaliaram como boa a situação atual caiu de 20,7% para 19,2%, de forma que a proporção dos que a consideram ruim aumentou de 13,9% para 14,9%.

    PIB do Reino Unido cresce 0,7% no terceiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido apresentou crescimento de 0,7% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (24/10) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS). O resultado mostra desaceleração em relação ao resultado do trimestre anterior, quando o PIB cresceu 0,9%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o produto interno cresceu 3,0%.

    Na abertura por componentes do PIB pela ótica da oferta, destaque para Construção, cujo avanço registrado foi de 0,8%, ante 0,7% no segundo trimestre. A desaceleração do crescimento na leitura atual teve forte influência do PIB de serviços, que cresceu 0,7% ante 1,1% no trimestre imediatamente anterior. Além deste, o PIB da Indústria registrou crescimento de 0,5%, ante 0,2% no segundo trimestre, ao passo que o PIB de Agropecuário registrou crescimento de 0,7%, ante 0,9% no período entre abril e junho de 2014.

    O resultado veio em linha com a expectativa do mercado, que esperava uma desaceleração na passagem trimestral. A despeito do crescimento baixo da Zona do Euro, o Reino Unido mantém um crescimento mais vigoroso, como melhoras nos setores varejistas, industriais, bem como em seus indicadores de emprego.

    Comercio Mundial diminuiu em agosto

    O comércio mundial recuou 0,8% em agosto, de acordo com dados divulgados hoje (24/10) pela CPB Netherlands. O resultado vem seguido de uma alta no comercio de 1,5% em julho e aumento de 0,2% em junho, mostrando extrema volatilidade durante o ano de 2014. As exportações mundiais recuaram 0,9% no mês, ante avanço de 2,4% em julho, ao passo que as importações mundiais recuaram 0,8%, depois de aumentarem em 0,6% na leitura anterior.

    As importações das economias avançadas, que haviam aumentando em 1,3% no mês de julho, exibiram recuo de 1,0% em agosto. Já a queda das importações nas economias emergentes foi menos intensa (0,6%), após estabilidade em julho (0,0%). Em relação às exportações, o recuo também mostra-se generalizado. As vendas das economias avançadas diminuíram 0,5%, ante avanço de 1,1% em julho. Já as economias emergentes recuaram 1,2%, após aumento de 3,6% no período imediatamente anterior.

    Os resultados refletem a desaceleração das economias avançadas, essencialmente Zona do Euro e Japão, acompanhada em menor escala pelos países em desenvolvimento, mas com atenção especial para a dinâmica do comercio internacional da China. A fragilidade da recuperação das economias desenvolvidas explicita a fraca corrente de comercio mundial visto nos últimos meses, cujo indicadores já conhecidos não sinalizam exuberante recuperação do deste fluxo nas próximas leituras.

    EUA: Setembro exibe melhora em indicadores antecedentes

    Nesta quinta-feira (23/10) o The Conference Board divulgou o seu Indicador Antecedente (Leading Economic Index, em inglês) dos EUA relativo ao mês de setembro. Segundo a leitura, registrou-se no mês um avanço de 0,8% no indicador na comparação com o mês de agosto, quando o índice exibiu estabilidade (0,0%).

    De acordo com economistas da instituição, a perspectiva da melhora no nível de emprego e no crescimento da renda ajudarão na expansão moderada da economia americana no restante do ano e que, apesar da turbulência existente nos mercados financeiros, os resultados dos indicadores sugerem um crescimento razoável no curto prazo.

    O Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês) dos EUA também foi divulgado pelo The Conference Board ontem. De acordo com a divulgação, em setembro o índice apresentou avanço de 0,4%, chegando ao nível de 110,2 pontos. Nos meses anteriores, os resultados foram de 0,1% em agosto e 0,2% em julho.

    Além desses indicadores, nesta quinta feita (23/10) o Federal Reserve Bank of Chicago divulgou o Índice de Atividade Nacional (CFNAI). No mês de setembro houve avanço para 0,47 ponto no índice, frente resultado de -0,25 ponto na leitura de agosto. O índice é composto de 85 indicadores, divididos em quatro grandes categorias, das quais, no mês de setembro, três apresentaram contribuição positiva. Um valor de CFNAI negativo indica que o avanço da economia do país está abaixo da média em se tratando da tendência histórica de crescimento.

    Dentre as categorias positivas, destacam-se os indicadores relacionados a produção, que contribuíram com +0,30 ponto no CFNAI, mostrando grande melhora em relação à contribuição de -0,20 ponto apresentada anteriormente. Assim, a produção industrial apresentou crescimento de 1,0% no período, ante queda de 0,2% no mês imediatamente anterior, existindo também melhora na utilização da capacidade produtiva, de 77,1% em agosto para 77,3% em setembro. As demais contribuições positivas foram dos indicadores relacionados ao desemprego, impactando em +0,22 ponto ao refletir a queda do desemprego no país de 6,1% para 5,9%, juntamente com os indicadores de vendas, pedidos e estoques (contribuindo com +0,08 ponto no período). A única categoria que apresentou impacto negativo foi a de consumo e habitação, com -0,13 ponto no período.

     
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