Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1569 Sexta-Feira, 31 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Índice de Preços ao Produtor cresce 0,94% em setembro

    Economia Internacional

  • PIB dos Estados Unidos cresce 3,5% no terceiro trimestre
  • Zona do Euro: Prévia de inflação acelera e taxa de desemprego permanece estável

    Agenda Semanal

  • Índice de Preços ao Produtor cresce 0,94% em setembro

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentou variação de 0,94% em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (31/10) pelo IBGE, exibindo aceleração frente ao aumento de 0,49% registrado em agosto. Vale lembrar que no mesmo mês do ano anterior, a variação registrada foi de 0,57%. Para o resultado acumulado em doze meses, o IPP apontou variação de 2,87%, ao passo que a variação acumulada de janeiro a setembro atinge 2,06%. O IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    O avanço no nível de preços teve espraiamento entre as atividades analisadas, já que a variação dos preços de 16 das 23 atividades aumentaram na passagem de agosto para setembro. Destaque para as altas nos preços de Bebidas (7,04%), com uma contribuição de 0,21 p.p do resultado final, além do aumento dos preços nas atividades de Impressão (2,36%), Metalurgia (2,22%) e Fumo (1,81%). Já as principais variações negativas ficaram com: Vestuário (-1,48%), Equipamento de Informáticas (-0,99%) e Móveis (-0,41%).

    PIB dos Estados Unidos cresce 3,5% no terceiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou crescimento de 3,5% no terceiro trimestre, em base anualizada, de acordo com dados prévios divulgados ontem (30/10) pelo Departamento de Análise Econômica do país (BEA). O resultado mostra desaceleração frente a leitura do segundo trimestre (4,6%), mas ainda denota um forte crescimento da economia americana, que havia sido afetada pelo forte inverno no primeiro trimestre (quando seu PIB retraiu 2,1%). A divulgação também superou as expectativas do mercado (que esperava alta de 3,0%).

    O resultado do PIB se deve ao consumo das famílias, exportações e investimento fixo. O consumo das famílias cresceu 1,8%, ante 2,5% no segundo trimestre. Destaque para as vendas de bens de consumo duráveis, cujo aumento foi de 7,2%. Já os Investimentos apontaram alta de 5,5%, ante 9,7% no trimestre imediatamente anterior. A principal contribuição deste veio dos investimentos em equipamentos, com expansão de 7,2%, ante 11,2% no segundo trimestre. As exportações avançaram 7,8% no terceiro trimestre, ante 11,1% no segundo trimestre. Já as importações sofreram decréscimo de 1,7%, ante avanço de 11,3% no período anterior.

    Por fim, o aumento do PIB acima do esperado vai em linha com as perspectivas de uma recuperação mais vigorosa esse ano, justificando o fim dos estímulos monetários por parte do FED (Banco Central americano), além de aumentar expectativas de um possível aumente dos juros norte-americanos no próximo ano.

    Zona do Euro: Prévia de inflação acelera e taxa de desemprego permanece estável

    O desemprego na Zona do Euro chegou a 11,5% em setembro de 2014, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (31/10) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O resultado é o mesmo de agosto, não havendo alterações. Em relação a setembro de 2013, houve recuo de 0,5 p.p., já que nesse período o desemprego era de 12,0%.

    Na passagem de agosto para setembro, houve criação de 19 mil vagas. No que tange os países da região, destaque para a alta taxa de desocupação na Grécia (26,4%), Espanha (24,0%) e Croácia (16,1%). Já as menores taxas são encontradas na Alemanha (5,0%), Áustria (5,1%) e República Tcheca (5,7%). A França, uma das economias mais desenvolvidas da Europa, apresenta taxa de 10,5%.

    Também foi divulgado hoje, pelo mesmo instituto, a prévia da inflação na Zona do Euro. A variação no nível de preços chegou a 0,4% em outubro, no acumulado em doze meses, ante 0,3% em setembro. A leitura está muito abaixo daquela vista no mesmo período do ano anterior, quando a inflação registrada era de 0,7%, levando a expectativa de adoção de novas medidas de estímulos monetários.

    De acordo com a prévia do índice, o grupo de Energia tem exercido o maior impacto, já que esta variou -1,8%, ante -2,3% em setembro. Já o grupo de Serviços apresentou variação de 1,2%, ante 1,1% em setembro, ao passo que o grupo de Alimentação, Bebidas e Fumo apresentou variação de 0,5% (após aumento de 0,3% no mês anterior).

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini