Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1574 Sexta-Feira, 07 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação desacelera e chega a 6,59% em outubro
  • Produção Industrial recua em 6 das 14 regiões no mês de setembro
  • ANFAVEA: Produção de auto veículos volta a recuar em outubro

    Agenda Semanal

  • Inflação desacelera e chega a 6,59% em outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,42% em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (07/11) pelo IBGE. A leitura veio abaixo da expectativa do mercado, que apontava alta de 0,49%. O resultado mostra desaceleração em relação ao mês de setembro, quando o IPCA variou 0,57%. Em outubro de 2013, a expansão dos preços havia sido de 0,57%. Na variação acumulada em doze meses, a inflação chegou a 6,59%, ante 6,75% em setembro, ao passo que no acumulado do ano, o aumento foi de 5,05%.

    Dos nove grupos pesquisados, seis apresentaram desaceleração em outubro, com destaque para Alimentação e Bebidas e Transportes. Os preços da classe de despesa Alimentação e Bebidas diminuíram seu ritmo expansivo de 0,78% para 0,46%, com destaque para o grupo de carnes, que passou de 3,17% para 1,46%. Vale ainda ressaltar a retomada do preço no item tomate (de -9,42% em setembro para 12,37% em outubro). Já Transportes (0,63% para 0,39%) teve forte contribuição do item passagens aéreas, que desacelerou ao passar de 17,85% para 1,94% em outubro.

    O resultado do grupo de Habitação (0,77% para 0,68%) contou com menores reajustes de energia elétrica (1,37% para 1,20%) e maiores em aluguel (0,57% para 0,61%). Além destes, as classes Artigos de Residência (0,34% para 0,19%), Despesas Pessoais (0,39% para 0,36%), Educação (0,18% para 0,11%) também mostraram decréscimos em seus resultados. Entre os itens que avançaram, destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,39%) e Vestuário (0,57% para 0,62%). Em sentido oposto, a classe Comunicação (de 0,13% para -0,05%) foi a única que registrou deflação no período.

    Entre as grandes regiões analisadas, Campo Grande e Goiânia apresentaram as maiores variações, 0,79% e 0,78%, respectivamente. Ambas regiões sofreram com os ajustes dos combustíveis. Já Salvador e Recife apresentaram as menores taxas em outubro, variando 0,05% e 0,25%, respectivamente. Por sua vez, a região de São Paulo exibiu alta de 0,42% em seu IPCA de outubro, após elevação de 0,65% no mês anterior. Com isso, seu índice acumulado em doze meses atinge 6,38%.

    Produção Industrial recua em 6 das 14 regiões no mês de setembro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (08/10) os resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) relativa ao mês de setembro. Segundo a publicação, o recuo de 0,2% da produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro reflete os resultados negativos exibidos em 6 das 14 regiões que são avaliadas pela pesquisa, já descontados os efeitos sazonais.

    As regiões que apresentaram variações mensais negativas na margem foram: Rio de Janeiro (-5,6%), Pernambuco (-2,2%), São Paulo (-0,7%), Paraná (-0,5%), Ceará (-0,4%) e Nordeste (-0,2%). Por outro lado, variações positivas foram registradas nas seguintes regiões: Rio Grande do Sul (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Minas Gerais (1,8%), Goiás (1,2%), Pará (0,8%), Amazonas (0,5%), Bahia (0,3%) e Espírito Santo (0,1%).

    Em se tratando da comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda de 2,1% na produção industrial brasileira acompanha os resultados negativos de sete regiões do país. Destacam-se as retrações do Rio de Janeiro (-7,8%), São Paulo (-6,9%), Paraná (-6,9%) e Bahia (-5,3%), impactados pela redução na produção dos setores de veículos automotores. Já nos resultados positivos, destaque para o Espírito Santo (17,3%), cujo resultado é reflexo dos avanços no setor extrativo. Também foram registrados resultados positivos em Goiás (6,5%), Pará (5,7%), Pernambuco (5,1%), Santa Catarina (2,3%), Rio Grande do Sul (1,3%), Ceará (1,2%) e Nordeste (1,1%).

    Na comparação do terceiro trimestre de 2014 com o trimestre imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais, existe diminuição da produção industrial em 4 das 14 regiões analisadas. As maiores perdas foram registradas em São Paulo (-2,0%), ao passo que os demais recuos se deram na Bahia (-1,9%), em Pernambuco (-0,9%) e no Pará (-0,4%). Novamente o Espírito Santo destaca-se, principalmente devido ao setor extrativo, com aumento de 8,3% na produção industrial. As outras regiões que apresentaram acréscimo foram: Ceará (4,6%), Rio Grande do Sul (3,9%), Paraná (2,8%), Goiás (2,0%), Amazonas (1,5%), Santa Catarina (1,0%), Minas Gerais (0,8%), Rio de Janeiro (0,7%) e Nordeste (0,2%).

    No acumulado do ano frente ao mesmo período do ano anterior, as maiores perdas localizam-se em São Paulo – a região com maior participação no setor de transformação brasileiro – e no Paraná, de modo que ambas as regiões apresentam um recuo de 5,8% no resultado acumulado, contribuindo fortemente para a diminuição de 2,9% na produção industrial nacional, na mesma base de comparação. As seguintes regiões apresentaram os demais resultados negativos: Bahia (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,5), Rio de Janeiro (-3,6%), Santa Catarina (-1,9%), Minas Gerais (-1,8%), Ceará (-1,1%), Amazonas (-0,9%) e Nordeste (-0,6%). Já os resultados positivos foram concentrados em cinco regiões: Pará (9,6%), Espírito Santo (3,3%), Pernambuco (2,5%), Mato Grosso (1,6%) e Goiás (1,3%).

    Por fim, em uma análise mais aprofundada de São Paulo, o recuo de 5,8% na produção industrial acumulada no ano, frente mesmo período do ano anterior, é reflexo da contração de doze das dezoito atividades que são abrangidas pela pesquisa na região. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou o maior impacto negativo devido à queda de sua produção (-16,9%). Outras quedas significativas na produção foram registradas em metalurgia (-11,5%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-8,9%) e materiais elétricos (-7,0%). Por outro lado, foi registrado aumento na produção no setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,2%), impulsionado pela produção de telefones celulares e computadores pessoais portáteis, além do setor de outros equipamentos de transporte (5,5%), onde a maior produção de aviões e vagões para transporte de mercadoria teve influência positiva.

    ANFAVEA: Produção de autoveículos volta a recuar em outubro

    De acordo com dados divulgados ontem (06/11) pela ANFAVEA, a produção de veículos diminuiu 4,3% na passagem de setembro para outubro, já descontados os efeitos sazonais, totalizando 281 mil unidades produzidas. O resultado interrompe a sequência de três altas seguidas na produção, com destaque pare o aumento de 16,0% visto em setembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção do setor apresenta queda de 9,4%. No que tange a variação acumulada em doze meses findo em outubro, a produção total de veículos despencou 15,0%, ao passo que o resultado acumulado no ano, quando se comparado a igual período de 2013, a queda foi mais intensa (-16,0%).

    Em relação a outubro de 2013, todas as categorias mostraram recuos. A produção de Automóveis e comerciais leves diminuíram 8,4% e 3,8%, respectivamente. Já ônibus e caminhões mostram perdas mais sólidas, sendo que o primeiro caiu 22,6% e o segundo 32,4%. Já na comparação com o mês imediatamente anterior, a queda da produção foi fortemente puxada pelas categorias de maior peso: automóveis (-3,3%) e comerciais leves (-7,6%), e em menor escala pelos fortes recuso vistos para ônibus (13,0%) e caminhões (5,1%).

    Em relação ao comércio, as vendas de autoveículos retraíram em 0,4% no decimo mês do ano, frente ao mês anterior. O resultado reflete as perdas tanto nas vendas dos veículos nacionais (-0,3%) quanto dos importados (-0,9%).

    Apesar da queda na produção e nas vendas, os estoques também diminuíram na passagem de setembro para outubro, reduzidos em 0,3% e chegando a 385 mil unidades. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o número de veículos em estoque caiu 5,9%.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini