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Informativo eletrônico - Edição 1577 Quarta-Feira, 12 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Atividade de Comércio do Serasa fica estável em outubro

    Economia Internacional

  • Atividade econômica dos países membros da OCDE mostra estabilidade em setembro
  • Produção Industrial da Zona do Euro avança 0,6% em setembro e recua 0,4% no trimestre
  • Taxa de desemprego do Reino Unido mostra nova redução em setembro

  • Atividade de Comércio do Serasa fica estável em outubro

    O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado ontem (11/11) pela Serasa Experian, ficou praticamente estável na passagem de setembro para outubro. O índice avançou 0,1%, já expurgados os efeitos sazonais, desacelerando em relação ao resultado de setembro, quando a variação foi de 0,9%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve avanço de 3,4% na atividade do comércio, tendo o índice acumulado aumento de 4,0% de janeiro a outubro, frente igual período do ano anterior, além de registrar ganho de 4,3% na variação acumulada em doze meses findos no mês passado.

    Dos seis setores analisados pela Serasa, quatro apresentaram variações positivas na margem, sendo estes: Veículos, Motos e Peças (3,9%), Supermercados, Alimentos e Bebidas (2,8%), seguidos por avanços em menor magnitude das atividades de Tecidos, Vestuários e Calçados (0,4%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,3%). Já os setores que apresentaram resultados negativos na passagem de setembro para outubro foram: Material de Construção (-1,2%) e Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (-1,1%).

    Em comparação com outubro de 2013, novamente, quatro setores mostraram variação positiva: Tecidos, Vestuários e Calçados (10,8%), Supermercados, Hipermercados e Bebidas (5,4%), Veículos, Motos e Peças (0,5%) e Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos (0,1%). Por outro lado, as seguintes atividades apresentaram resultados negativos: Combustíveis e Lubrificantes (-1,9%) e Material de Construção (-17,3%).

    Atividade econômica dos países membros da OCDE mostra estabilidade em setembro

    Nesta quarta-feira (12/11) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o indicador antecedente da atividade econômica (Composite Leading Indicator – CLI) referente ao mês de setembro. De acordo com a publicação, na passagem de agosto para setembro, o indicador agregado da instituição permaneceu estável em 100,4 pontos pelo quarto mês consecutivo. Existe tendência de crescimento econômico positivo sempre que o índice supera a marca dos 100 pontos.

    Na abertura por país, o indicador dos Estados Unidos exibiu estabilidade nos últimos cinco meses analisados, permanecendo novamente em 100,4 pontos no mês de setembro. O Canadá registrou um leve avanço, chegando ao nível de 100,2 pontos em setembro, ante 100,1 pontos do mês de agosto. O Japão apresentou o oitavo recuo consecutivo em seu índice, chegando ao nível de 99,6 pontos (ante 99,7 em agosto), sinalizando que seu ritmo de crescimento não deve avançar, a despeito das medidas tomada pelo país.

    Na análise dos principais países da Zona do Euro (cujo índice permaneceu em 100,7 pontos), a Alemanha mostra a sétima queda consecutiva, levando seu índice a 99,6 pontos na leitura atual. Por sua vez, a França apresenta sutil melhora em seu índice, na comparação com os últimos meses, atingindo o nível de 100,3 pontos. Já o índice italiano permaneceu em 101,3 pontos pelo quarto mês consecutivo.

    Por fim, no que tange aos países emergentes, o Brasil apresentou estabilidade em 99,2 pontos, demonstrando retração no ritmo de crescimento, visto que seu índice continua abaixo da linha dos 100 pontos. Entre os demais integrantes dos BRICS, houve um leve avanço nos índices da China (de 98,9 para 99,1 pontos), Índia (de 99,0 para 99,1 pontos) e África do Sul (de 99,9 para 100,0 pontos), ao passo que o índice da Rússia mostrou leve queda no mês de setembro, passando de 100,6 para 100,5 pontos.

    Produção Industrial da Zona do Euro avança 0,6% em setembro e recua 0,4% no trimestre

    A produção industrial da Zona do Euro cresceu 0,6% em setembro, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (12/11) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Zona do Euro (Eurostat). O resultado vem seguido de um recuo de 1,4% em agosto, mostrando que o aumento da produção não foi suficiente para compensar as perdas vistas no oitavo mês do ano. Já em comparação com setembro de 2013, a produção industrial avançou 0,6%. A expansão em setembro diminuiu a queda do setor fabril no terceiro trimestre do ano (-0,4%), frente ao trimestre anterior, que mostrou estabilidade (0,0%).

    A principal contribuição para o resultado de setembro veio da produção de Bens de Capital, cujo avanço registrado na leitura atual foi de 2,4%, ao passo que a produção de energia expandiu-se em 0,3%. Por outro lado, foi registrado recuo entre agosto em setembro na produção de Bens Intermediários (-0,4%), Bens de Consumo não duráveis (-0,9%) e Bens de Consumo Duráveis (-1,7%).

    Entre os países-membros da região, destaque para os avanços na produção industrial da Irlanda (4,1%) e Alemanha (1,7%), ao passo que as maiores quedas foram registradas em Portugal (-4,1%) e na Holanda (-2,0%). Por sua vez, a França, segunda maior economia da região, viu sua produção ficar praticamente estável, com sutil avanço de 0,1% entre agosto e setembro.

    A dificuldade da Zona do Euro na recuperação de sua economia e a rigidez da inflação em patamares baixos, alimenta especulações de que o Banco Central Europeu será forçado a expandir seu programa de estímulos monetários, com a compra de títulos públicos soberanos possivelmente já no próximo ano.

    Taxa de desemprego do Reino Unido mostra nova redução em setembro

    Segundo o Departamento de Estatística Nacionais (ONS) do Reino Unido, a taxa de desemprego do país no trimestre findo em setembro ficou em 6,0%, livre de efeitos sazonais, conforme os dados divulgados na manhã de hoje (12/11). A leitura atual denota nova redução do número de desempregados, visto que no resultado do trimestre findo em julho a taxa se encontrava no patamar de 6,3%, ficando também abaixo daquela vista no mesmo período do ano anterior (7,6%). Vale lembrar que a taxa de desemprego estima a proporção da população economicamente ativa que encontra-se desempregada.

    Segundo a ONS, o número de empregados no Reino Unido chegou a cerca de 30,79 milhões de pessoas no trimestre analisado, aproximadamente 112 mil pessoas a mais do que o trimestre findo em junho. Houve melhora também na comparação com o trimestre findo em setembro de 2013, tendo o país incluído 694 mil pessoas a mais em seu mercado de trabalho. Já o número de desempregados chegou a 1,96 milhões de pessoas, o que representa diminuição de 115 mil pessoas na comparação com o trimestre findo em junho e redução de 529 mil pessoas desempregadas na comparação com o mesmo período de 2013.

    O resultado atual sustenta novas pressões sobre o Banco Central da Inglaterra para a normalização de sua política monetária, com possíveis altas de juros. Em comparação com a Zona do Euro, existe uma recuperação muito mais vigorosa do Reino Unido, que vem apresentando resultados mais satisfatórios na condução de sua economia. A Zona do Euro, por sua vez, ainda passa por dificuldades na melhora de seus indicadores, com a desaceleração da retomada na Alemanha, país-motor da recuperação na região, levando a baixas expectativas de crescimento para os próximos anos na área de moeda comum, além da necessidade de medidas de estímulos para superar o arrefecimento presente em suas economias.

     
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