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Informativo eletrônico - Edição 1578 Quinta-Feira, 13 de novembro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PIMES: Emprego na Indústria apresenta sexta queda consecutiva

    Economia Internacional

  • Clima Econômica da América Latina recua 4,8% em outubro
  • China: Produção Industrial e Vendas no Varejo desaceleram em outubro
  • Inflação na Alemanha permanece em 0,8% em outubro

  • PIMES: Emprego na Indústria apresenta sexta queda consecutiva

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem (12/11) o resultado referente à Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) do mês de setembro. De acordo com a leitura, já expurgados os efeitos sazonais, houve uma queda de 0,7% no Pessoal Ocupado Assalariado na indústria na passagem de agosto para setembro, marcando o sexto recuo consecutivo nesta base de comparação. Em se tratando do Número de Horas Pagas, verificou-se queda de 0,2% na comparação com o mês de agosto. Já a Folha de Pagamento Real mostrou queda de 1,3% em setembro.

    No resultado interanual, ou seja, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, também foram registradas quedas, com destaque para o recuo de 4,2% no Número de Horas Pagas. Ademais, a variação do Pessoal Ocupado Assalariado e da Folha de Pagamento Real foram de -3,9% e -3,5%, respectivamente.

    Na abertura por atividades industriais, registrou-se recuo no Pessoal Ocupado Assalariado em 14 das 18 atividades avaliadas, sendo os principais resultados negativos: Calçados e Couro (-8,7%), Produtos de Metal (-8,4%), Meios de Transporte (-7,8%), Máquinas e Aparelhos Eletrônicos e de Comunicações (-7,2%), Máquinas e Equipamentos (-6,9%), Outros Produtos da Indústria de Transformação (-6,5%), Metalurgia Básica (-5,8%), Vestuário (-4,2%) e Alimentos e Bebidas (-1,0%). Já os principais impactos positivos advêm das atividades de Minerais Não-Metálicos (1,1%) e Produtos Químicos (1,0%).

    Na comparação interanual foi registrado queda do contingente de trabalhadores em 13 dos 14 locais abrangidos pela pesquisa, com destaque para São Paulo, que apresentou o principal impacto negativo (-4,7%), reflexo da redução do pessoal ocupado em 16 das 18 atividades pesquisadas, tendo as seguintes atividades aferidos as maiores perdas: Calçados e Couro (-15,5%), Outros Produtos da Indústria de Transformação (-11,1%), Produtos de Metal (-9,0%), Produtos Têxteis (-8,3%), Meios de Transporte (-7,0%), Máquinas e Equipamentos (-6,1%), Borracha e Plástica (-3,7%), Máquinas e Aparelhos Eletrônicos e de Comunicações (-3,5%) e Alimentos e Bebidas (-2,7%).

    Por fim, a produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação, elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE, ficou estável em setembro, na comparação com agosto, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu da queda de 0,2% tanto da produção física da Indústria de Transformação quanto das horas pagas no mês. No acumulado em 12 meses terminados em setembro, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 0,3%, mantendo a trajetória de desaceleração.

    Clima Econômica da América Latina recua 4,8% em outubro

    O Indicador de Clima Econômica (ICE) da América Latina recuou 4,8% na passagem de julho para outubro, de acordo com dados divulgados hoje (13/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o instituto Ifo. O ICE passou de 84,0 para 80,0 pontos no trimestre analisado, abaixo da média histórica do índice (104,0 pontos). De acordo com a pesquisa, indicadores abaixo de 100,0 pontos são classificados como desfavoráveis, e acima como favoráveis.

    O Indicador de Situação Atual (ISA) mostrou recuo de julho para outubro ao passar de 72,0 para 64,0 pontos, sendo o principal impacto no ICE, já que o Índice de Expectativas (IE) permaneceu em 96 pontos, o mesmo resultado de julho.

    Na abertura por países da América Latina, a principal queda foi exibida pelo México (-5,0%), país de maior peso na pesquisa (35,4%, ponderada pela sua corrente de comércio), ao passo que os indicadores do Chile e da Colômbia recuaram 15,7% e 10,7%, respectiva. A Bolívia (113,0 para 124,0 pontos) e Paraguai (105,0 para 125,0 pontos) apresentam os maiores índices.

    O Brasil apresentou avanço ao passar de 55,0 para 57,0 pontos, principalmente pela melhora das expectativas (de 68,0 para 84,0 pontos), tendo somente a Argentina (47,0 pontos) e Venezuela (20,0 pontos) com indicadores piores do que o brasileiro.

    Por fim, segundo a pesquisa da FGV, entre os principais problemas apontados como entrave ao crescimento econômico brasileiro, os mais citados foram: falta de confiança na política do governo, falta de competitividade internacional, inflação, déficit público, e falta de mão de obra qualificada.

    China: Produção Industrial e Vendas no Varejo desaceleram em outubro

    Hoje (13/11) o Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS) divulgou os resultados mensais relativos à produção industrial e vendas no varejo.

    De acordo com a leitura, no mês de outubro, a produção industrial apresentou avanço de 7,7% na comparação com o mesmo mês do ano imediatamente anterior, demonstrando, assim, desaceleração ante o resultado do mês de setembro (8,0%), na mesma base de comparação.

    Na análise setorial, a indústria de transformação destacou-se com crescimento de 8,5%, na comparação com mesmo período do ano anterior. Já a indústria extrativa mostrou avanço de 4,7% no mês de outubro, ao passo que a SIUP (Serviços Industriais de Utilidade Pública) apresentou o menor crescimento dentre os grandes setores (2,9%).

    No ano, o setor acumula ganhos de 8,4% até o decimo mês, frente igual período do ano anterior, desaceleração frente aos resultados apresentados em iguais períodos de 2013 (9,7%) e 2012 (10,0%).

    As vendas no varejo, por sua vez, apresentaram um crescimento interanual de 11,5% a taxas nominais (ante 11,6%), sendo que em taxas reais, o crescimento atingiu o patamar de 10,8%. Esta é a quinta desaceleração consecutiva referente às vendas no varejo.

    Assim como no resultado do ano no setor industrial, as vendas do varejo acumulam alta de 12% até o decimo mês, desaceleração frente aos mesmos períodos de 2013 (13,0%) e 2012 (14,1%).

    O arrefecimento da atividade economia chinesa, salientada pelo desempenho industrial e varejista, somada a baixa inflação do país (noticiada no Macro Visão 1575) levanta especulações no mercado de uma possível ampliação dos estímulos monetários do governo, ou então apenas a sua manutenção.

    Inflação na Alemanha permanece em 0,8% em outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Alemanha chegou a 0,8% em outubro, em sua variação acumulada em doze meses, conforme apontado hoje (13/11) pelo Escritório de Estatísticas da Alemanha (Destatis). A inflação alemã completa o terceiro mês consecutivo no patamar de 0,8%. Na comparação mensal, houve recuo de 0,3% na passagem de setembro para outubro, ante estabilização nas últimas duas leituras (0,0%).

    De acordo com a publicação, os produtos derivados de petróleo (-5,3%, influenciado pela recente queda dos preços da commodity no mercado internacional) causaram os maiores impactos negativos nos preços alemães. O subgrupo de Petróleo aquecido (-10,8%) e combustíveis para veículos (-3,5%) tiveram fortes variações negativas no período. Além destes, o grupo de energia apontou recuo de 2,3%, mesmo com os preços de eletricidade avançando 1,8% em relação ao ano passado.

    Por outro lado, os preços da classe de despesa Alimentação e Bebidas exibiu avanço de 0,9% no período, acompanhado pelo aumento dos preços de Serviços (1,7%), com forte contribuição de aluguéis (1,6%), esportes e recreação (3,4%) e serviços sociais (4,1%). Por fim, o índice de preços da categoria de Bens de Consumo recuou 0,1%, com destaque para eletroeletrônicos (-6,4%).

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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