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Informativo eletrônico - Edição 1582 Quarta-Feira, 19 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego chega a 4,7% em outubro
  • Confiança do Empresário Industrial segue trajetória cadente
  • IPCA-15 desacelera em novembro
  • Coeficientes de Abertura Comercial apresentam leve alta no 3º trimestre

    Agenda Semanal

  • Taxa de desemprego chega a 4,7% em outubro

    A taxa de desemprego chegou a 4,7% em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (19/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra diminuição se comparado com setembro, quando a taxa de desocupação foi de 4,9%, além de se apresentar bem abaixo daquela vista em outubro de 2013 (5,2%). O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro chegou a R$ 2.122,10, aumento de 2,3% em relação a setembro (R$ 2.075,39) e 4,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior (R$ 2.041,10). Vale ressaltar que na série dessazonalizada, feita pelo Depecon/Fiesp, a taxa de desemprego ficou em 4,8% em outubro.

    A queda na desocupação brasileira teve forte contribuição da região de Salvador, cuja taxa passou de 10,3% para 8,5%. As regiões de Belo Horizonte (3,8% para 3,5%), São Paulo (4,5% para 4,4%) e Porto Alegre (4,9% para 4,6%) também exibiram redução de seu desemprego. Por sua vez, Recife não mostrou alteração na passagem de setembro para outubro (6,7%), ao passo que o Rio de Janeiro, que tem a menor desocupação entre as regiões analisadas, aumentou sua taxa de 3,4% para 3,8%.

    Abrindo a análise do rendimento real habitual por regiões, destaque novamente para o aumento em Salvador, que cresceu 9,7% entre setembro e outubro, chegando a R$ 1.616,40. O rendimento em Belo Horizonte foi de R $2.045,80 (+4,6%) enquanto que no Rio de Janeiro e São Paulo, os resultados foram de R$ 2.362,10 e R$ 2.200,20, representando aumentos de 0,8% e 2,8%, respectivamente.

    Confiança do Empresário Industrial segue trajetória cadente

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou para 44,8 pontos em novembro, de acordo com dados divulgados ontem (19/11) pela CNI. Em outubro, o índice havia chegado a 45,8 pontos, assim, distanciando-se ainda mais da linha divisória de 50 pontos. O resultado também se encontra bem abaixo da média histórica de 57,3 pontos, sendo a atual leitura a pior da série histórica iniciada em 2000.

    Por sua vez, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI – SP), divulgado pela FIESP, recuou para 39,9 pontos em Novembro (ante 40,3 pontos em outubro), ficando agora 10,1 pontos distante do nível de estabilidade (50 pontos). O índice chega assim ao seu décimo quarto mês em quadro de pessimismo, permanecendo bem abaixo da média histórica (53,2 pontos). A queda de 1,0% em novembro anula os ganhos no mês de outubro, quando o índice registrou avanço de iguais 1,0%.

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 34,5 pontos em novembro, influenciado pelo indicador de condições da economia brasileira (26,8 pontos) e pelas condições da empresa (para 38,4 pontos). A leitura indica que as condições atuais, com alta de 6,2% após avanço de 1,2% em outubro, permanecem péssimas, visto que o indicador segue muito distante do cenário expansivo (acima do nível de estabilidade dos 50 pontos), o que se traduz em manutenção da insatisfação do investidor industrial evidenciado nos últimos meses.

    IPCA-15 desacelera em novembro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (19/11) o resultado referente ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA – 15). De acordo com a leitura, na passagem mensal, o índice apresentou crescimento de 0,38% no mês de novembro, desaceleração frente ao resultado exibido em outubro (0,48%), além de também estar abaixo da taxa aferida em novembro de 2013 (0,57%). Em sua variação acumulada em doze meses, o IPCA-15 também apresentou desaceleração na passagem de outubro para novembro (de 6,62% para 6,42%), mas mantendo-se muito próximo do limite máximo da meta de inflação (6,50%). No resultado do ano até novembro, o índice acumula alta de 5,63%.

    O desempenho dos preços em novembro se deu pela variação de sete das nove classes avaliadas. Dentre eles, o principal destaque vai para Alimentação e Bebidas (de 0,69% para 0,56%), que apesar da desaceleração, contribuiu com 0,14 p. p., sendo que o item Carnes avançou 1,90% e demonstrou o maior impacto mensal pela terceira leitura consecutiva (0,05 p. p.). Os demais grupos que contribuíram com o menor ritmo inflacionário foram: Habitação (0,80% para 0,56%), Vestuário (de 0,70% para 0,42%), Transportes (de 0,25% para 0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,36%), Despesas Pessoais (de 0,40% para 0,37%) e Comunicação (de 0,00% para -0,21%). Por outro lado, houve aceleração dos grupos de Artigos de Residência (de 0,13% para 0,31%) e Educação (de 0,08% para 0,18%).

    Quanto aos índices regionais, destaque para Goiânia (0,77%), que demonstrou o maior índice de variação devido ao impacto da alta do subitem Combustíveis (6,77%) que contribuiu com 0,44 p. p. no resultado mensal, além de Belém, cujo resultado do mês de novembro chegou ao patamar de 0,66%. Já os menores índices foram registrados em Brasília (0,15%), devido ao impacto de -0,14 p. p. resultante da queda de 6,50% das passagens aéreas, juntamente com Salvador (0,18%). A inflação de São Paulo foi de 0,38% em novembro, de maneira que o acumulado em doze meses da região está no patamar de 6,26%, abaixo do índice nacional (6,42%). Por fim, o Rio de Janeiro mostrou taxa de 0,56% em novembro, de maneira que sua variação acumulada em doze meses chega a 6,95%, acima da taxa nacional.

    Coeficientes de Abertura Comercial apresentam leve alta no 3º trimestre

    Na segunda-feira (17/11) foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) os Coeficientes de Abertura Comercial da indústria brasileira relativos ao terceiro trimestre de 2014. Segundo a leitura, o Coeficiente de Exportação (CE), que corresponde à participação das exportações na produção industrial, foi de 19,4% na Indústria Geral, representando leve avanço frente o resultado do trimestre anterior (19,2%), mas significativo aumento quando se comparado ao mesmo período de 2013 (18,6%). Ainda em relação à Indústria Geral, o Coeficiente de Penetração (CP) de Importações, que representa a parcela do consumo interno atendido por produtos estrangeiros, também exibiu leve alta da passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano (de 21,8% para 21,9%), aumentando, também, em relação ao terceiro trimestre do último ano (21,1%).

    No que tange somente à Indústria Extrativa, o resultado trimestral do coeficiente relativo às exportações foi de 65,7%, ante 65,1% no trimestre anterior e 65,3% no mesmo período do ano anterior. Já no que diz respeito às importações, a parcela da indústria extrativa atendida pelo exterior foi de 51,4% no terceiro trimestre, mostrando avanço frente o resultado de 49,9% no último trimestre. No mesmo período do ano anterior, o resultado exibido foi de 51,2%.

    Em relação à Indústria de Transformação, o Coeficiente de Exportação relativo ao terceiro trimestre do ano foi de 15,6%, alta de 0,1 p. p. frente o último resultado trimestral, enquanto que no mesmo trimestre do último ano, a parcela da produção relativa às exportações foi de 15,1%. Em se tratando do Coeficiente de Penetração de Importações, o resultado relativo ao terceiro trimestre foi de 20,3%, mantendo-se estável ante o segundo trimestre (20,3%). Já no mesmo período do ano anterior, o resultado referente às importações era menor (19,6%), sinalizando que o patamar cambial atual ainda não é suficiente para amenizar a entrada de produtos estrangeiros no país e ajudar na ótica exportadora.

    Na abertura por principais setores da Indústria de Transformação na passagem trimestral, destacam-se os resultados dos coeficientes de exportações em: Outros Equipamentos de Transporte (de 71,3% para 78,9%), Fumo (de 48,3% para 44,0%), Metalurgia (de 27,6% para 30,3%), Couros e Calçados (de 25,9% para 26,3%), Celulose e Papel (de 25,4% para 25,0%), Madeira (de 21,9% para 23,0%) e Alimentos (de 21,2% para 21,3%).

    Por fim, entre os setores que possuem as maiores proporções de produtos estrangeiros na passagem do segundo para o terceiro trimestre, os principais resultados foram: Outros Equipamentos de Transporte (de 60,7% para 67,8%), Informática, Eletrônicos e Ópticos (de 48,2% para 48,0%), Farmoquímicos e Farmacêuticos (de 38,0% para 37,6%), Máquinas e Equipamentos (de 37,1% para 36,7%), Produtos Diversos (de 31,1% para 31,4%), Químicos (de 29,1% para 29,6%) e Máquinas e Materiais Elétricos (de 26,9% para 26,1%).

     
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