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Informativo eletrônico - Edição 1585 Quarta-Feira, 26 de novembro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da indústria aumenta em novembro, mas segue em patamares deprimidos

    Economia Internacional

  • PIB dos EUA cresce 3,9% no terceiro trimestre
  • PIB do Reino Unido cresce 0,7% no terceiro trimestre
  • EUA: Índice de Confiança do Consumidor recua no mês de novembro

  • Confiança da indústria aumenta em novembro, mas segue em patamares deprimidos

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou crescimento de 3,6% em novembro, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (26/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado veio levemente abaixo da leitura prévia (3,9%) divulgada na última sexta-feira (Macro Visão 1583). No mês de outubro, o índice já havia avançado 1,8% na margem, tendo ascendido de 82,6 para 85,6 pontos em novembro (permanecendo ainda dentro da zona pessimista). Vale destacar, a despeito do avanço no mês, que quando se comparado com novembro de 2013, o índice exibe forte retração (-14,0%), sinalizando que os empresários do setor estão mais desconfortáveis com o desempenho da indústria neste ano.

    A percepção da situação econômica corrente foi o que impulsionou o índice. O Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 8,3% em novembro, ante recuo de 1,2% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6% neste decimo primeiro mês, ante avanço de 4,9% em outubro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), por sua vez, chegou a 82,7%, ante 82,0% em outubro e 83,0% em setembro.

    Desagregando a pesquisa, o principal fator de avanço desta foi o subitem de situação atual de negócios, que avançou 12,4% entre outubro e novembro. Já o que derrubou o IE foi a expectativa com o nível de emprego, que recuou 2,7% sobre outubro, na base dessazonalizada.

    PIB dos EUA cresce 3,9% no terceiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos mostrou crescimento de 3,9% no terceiro trimestre, a taxas anualizadas, de acordo com dados divulgados ontem (25/11) pelo BEA (Bureau of Economics Analysis). O resultado mostra um avanço em relação à prévia, quando o PIB americano mostrou um alta de 3,5%. O resultado, somada a alta de 4,6% vista no segundo trimestre, anulam com folga a queda de 2,1% no PIB do primeiro trimestre, quando o país sofreu com o intenso inverno.

    O investimento em ativos fixos foi um dos principais componentes que alavancou o PIB, chegando a 7,1% no terceiro trimestre, ante 9,7% no trimestre anterior, lembrando que na primeira estimativa este componente havia crescido apenas 5,5%. O consumo das famílias apresentou crescimento de 2,2% no terceiro trimestre, na base anualizada, ante 2,5% no segundo. Destaque para a variação de bens de consumo duráveis, que expandiu 8,7%.

    No caso do setor externo, verificou-se aumento das exportações em 4,9%, ante 11,1% no segundo trimestre. Já as importações recuaram 0,7%, ao passo que no período imediatamente anterior, houve crescimento de 11,3%.

    Por fim, os gastos do governo mostraram crescimento de 9,9% no terceiro trimestre, enquanto que no segundo trimestre, a variação foi negativa em 0,9%. A divulgação do PIB americano vai de encontro com as análises do Federal Reserve(FED), de que a economia tem mostrado vigorosa recuperação, explicitado pelos dados de empregos e de produção industrial. Por isso, os recentes resultados positivos vêm sustentando a hipótese de aumento das taxas de juros americana no segundo semestre de 2015, normalizando a política monetária do país.

    PIB do Reino Unido cresce 0,7% no terceiro trimestre

    Hoje (26/11) foi divulgado pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido. De acordo com a leitura, no terceiro trimestre de 2014, a economia do país apresentou crescimento de 0,7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, em linha com a primeira estimativa divulgada em outubro. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2013, a economia britânica exibe avanço de 3,0%. Vale salientar que no segundo trimestre, frente ao primeiro, o PIB havia crescido 0,9%.

    Todos os quatro principais setores da economia avaliados pela instituição exibiram avanços no período analisado. Destaque para o setor de Construção, que avançou 0,8% no período, ante 0,7% no trimestre anterior. Outra importante contribuição veio do setor de Serviços, que mostrou alta de 0,8% na leitura atual, aumento de 0,1 p.p. diante da estimativa anterior, mas ainda abaixo da alta de 1,1% registrada no segundo trimestre do ano. Por sua vez, a Agricultura apresenta avanço de 0,3% no terceiro trimestre, o que mostra uma reversão frente o resultado de -0,3% no trimestre imediatamente anterior. Por fim, o PIB da Indústria apresentou crescimento de 0,2% no período, mantendo-se no mesmo nível do segundo trimestre (0,2%).

    EUA: Índice de Confiança do Consumidor recua no mês de novembro

    Foi divulgado ontem (26/11), pelo The Conference Board, o Índice de Confiança do Consumidor americano. Segundo a leitura, no mês de novembro o índice apresentou queda de 5,7%, passando do patamar de 94,1 para 88,7 pontos. O resultado reflete a perda na confiança dos consumidores tanto em relação à situação corrente, quanto no que diz respeito ao cenário futuro.

    O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou retração de 3,3%, passando de 94,4 para 91,3 pontos. O resultado é explicado pela visão menos favorável do consumidor em relação às condições de negócios e ao mercado de trabalho. Em novembro a proporção de entrevistados que avaliou como "boa" a condição de negócios atual caiu de 24,7% para 24,0%, enquanto que a proporção daqueles que a avaliaram como "ruim" passou de 21,3% para 22,4%. Com relação ao mercado de trabalho, 16,0% avaliaram como "abundante" a oferta de empregos, ante 16,7% na pesquisa anterior, enquanto que a parcela que avaliou os empregos como "difíceis de conseguir" avançou de 29,0% para 29,2% em novembro.

    No que tange ao Índice de Expectativas (IE), o recuou de 7,2% verificado no mês derrubou o índice de 93,8 para 87,0 pontos, reflexo da piora das perspectivas tanto com relação às condições de negócios quanto com o mercado de trabalho. A parcela de consumidores que acredita em uma piora na condição dos negócios nos próximos seis meses passou de 8,9% para 10,7%, da mesma maneira que aqueles que acreditam em uma melhora na condição dos negócios nos próximos meses recuou de 19,4% para 17,6%. Já a proporção daqueles que esperam um menor número de empregos nos próximos meses passou de 14,1% para 16,4%, assim como houve queda daqueles que projetam um maior número de empregos nos próximos meses, cuja parcela variou de 16,0% em outubro para 15,0% em novembro.

     
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