Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1586 Quinta-Feira, 27 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M acelera e registra avanço de 0,98% em novembro
  • Confiança do Comércio recua no mês de novembro
  • Confiança do setor de serviços registra queda em novembro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico exibe leve avanço em novembro

  • IGP-M acelera e registra avanço de 0,98% em novembro

    O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) avançou 0,98% em novembro, de acordo com dados divulgados hoje (27/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra forte aceleração em relação ao obtido em outubro (0,28%). No mesmo período do ano anterior, houve variação de 0,29%. No acumulado do ano, o IGP-M tem variação de 3,05%, enquanto que em doze meses, a variação é um pouco maior, chegando a 3,66%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que representa 60% do IGP-M, mostrou variação de 1,26%, ante 0,23% em outubro. Os Bens Finais variaram 0,69%, ante 0,52% em outubro, com forte contribuição do grupo de alimentos in natura, cuja variação foi de 0,12% para 2,04%. Já o grupo de Bens Intermediários avançou 1,21%, ante 0,04% em outubro. Matérias-Primas Brutas mostrou forte variação, devido a influência do componente cambial, chegando a 2,01% e novembro enquanto que em outubro a variação registrada foi de 0,12%. Destaque para as seguintes commodities: Soja (-3,21% para 6,05%), milho (0,15% para 10,92%) e bovinos (2,03% para 5,86%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, avançou 0,53% em novembro, ante 0,46% em outubro. Das oito atividades analisadas pelo IPC, quatro registraram acréscimo na margem com destaque para o grupo de transportes, cuja variação foi de 0,52%, ante 0,18% devido principalmente a variação nos preços de ônibus urbano (0,36%).

    Educação, Leitura e Recreação (0,06% para 0,75%), Habitação (0,47% para 0,62%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,29%) mostraram acréscimos na passagem do mês enquanto que Alimentação (0,63% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,45%), Vestuário (0,75% para 0,44%) e Comunicação (0,69% para 0,20%) registaram decréscimos em suas variações.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, apresentou variação de 0,30%, ante 0,20% em outubro, conforme divulgado no Macro Visão 1584 da última terça-feira. Em doze meses, este chegou a 6,70%.

    Confiança do Comércio recua no mês de novembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (27/11) o Índice de Confiança do Comércio (ICOM). Na passagem de outubro para novembro, descontados os efeitos sazonais, houve recuo de 1,0% no índice, sinalizando uma piora frente o resultado da leitura anterior (2,9%). Assim, o índice, que passou de 111,7 pontos para 110,6 pontos, chega ao segundo pior resultado da série histórica, superado apenas pelo resultado de setembro (108,5 pontos).

    Já na comparação interanual, o índice de novembro exibiu recuo de 9,0% na comparação com o mesmo mês do ano imediatamente anterior, havendo, assim, uma aceleração da queda ante o resultado do mês de outubro (-8,7%).

    Segundo o economista da FGV responsável pela pesquisa, o resultado divulgado mantém a tendência de queda da Confiança do Comércio observada em 2014, reflexo do pessimismo com relação à demanda dos próximos meses. Assim, o Índice de Expectativas (IE-COM) mostrou queda de 2,3% na passagem mensal, expurgados os efeitos sazonais, chegando ao patamar de 135,9 pontos, o menor valor já registrado na série histórica. O Índice de Situação Atual, por outro lado, mostrou resultado positivo no mês de novembro, mostrando alta de 1,3% frente o mês imediatamente anterior, mas que não foi o suficiente para compensar a queda das expectativas para os próximos meses.

    Confiança do setor de serviços registra queda em novembro

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 2,1% na passagem de outubro para novembro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (27/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra uma queda acentuada, visto que em outubro houve avanço de 1,2% na margem no ICS. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice recuou 14,3%. Com esse resultado, o índice chegou a 99,8 pontos, o menor nível desde junho de 2008.

    Tanto as expectativas em relação ao cenário econômico quanto a percepção atual derrubaram o ICS no mês de novembro. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 3,8%, ante queda de 3,3% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE), o qual exibiu alta de 4,4% em outubro, mostrou queda de 1,1% em novembro.

    A queda no ISA teve forte contribuição do maior pessimismo entre os empresários. A parcela das empresas que avalia a situação econômica como boa passou de 13,8% para 11,6% enquanto que as que acham ruim aumentou para 31,6%, ante 30,0% em outubro. Já a proporção das empresas que esperam uma melhora da situação nos próximos meses passou de 36,0% para 35,2% enquanto as que esperam uma piora passou para 12,4%, ante 10,5%.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico exibe leve avanço em novembro

    Foi divulgado na manhã de hoje (27/11) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator, em inglês) pela Comissão Europeia (EC), órgão da União Europeia. Segundo a leitura, já expurgados os efeitos sazonais, o índice relativo a Zona do Euro apresentou leve avanço no período (0,1 ponto), chegando, assim, a 100,8 pontos no mês de novembro. No que condiz com o resultado da União Europeia, constatou-se um leve recuo (-0,1 ponto), de maneira que o índice se encontra atualmente em 104,1 pontos.

    Em se tratando da Zona do Euro, dois dos cinco indicadores setoriais que formam o ESI apresentaram alta no mês de novembro. Destaque para a Confiança Industrial (+0,8 pontos) cujo resultado é reflexo da melhor avaliação do total de encomendas e dos estoques de produtos acabados por parte dos empresários, enquanto a avaliação da produção esperada mostrou estabilidade no período. A Confiança do Varejo avançou 0,5 pontos em novembro em razão da visão mais otimista com relação à situação de negócios atual e futura. Por outro lado, a Confiança do Consumidor exibiu queda de 0,5 pontos devido a pior avaliação econômica, poupança e desemprego futuros. Já a Confiança da Construção sofreu queda de 1,7 pontos tendo em vista a pior avaliação das encomendas em novembro. Vale salientar que a Confiança dos Serviços mostrou estabilidade (+0,0 ponto) pois o efeito da melhora da situação de negócios passada foi contrabalanceado pela visão negativa existente da demanda passada.

    O resultado das maiores economias da Zona do Euro se mostrou discrepante, apesar da leve variação exibida pelo ESI. Os maiores destaques positivos foram registrados na França (+1,5 pontos) e na Espanha (+0,9 pontos), enquanto que notou-se queda nos índices da Itália (-1,5 pontos) e da Alemanha (-0,7 pontos). Nos Países Baixos houve uma leve variação positiva (+0,1 ponto).

    Também foi divulgado pela Comissão Europeia o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator, em inglês) da Zona do Euro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o indicador passou de 0,06 pontos para 0,18 pontos. Tal resultado mostra a melhor avaliação dos empresários no que diz respeito ao total de encomendas, às encomendas para exportação e à produção passada.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini