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Taxa de desemprego mostra estabilidade no terceiro trimestre
Na manhã de hoje (09/12) foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. De acordo com o estudo, na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2014, a taxa de desemprego brasileira permaneceu em 6,8%, o equivalente a 6,7 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, nota-se sutil melhora, tendo em vista que a taxa de desocupação exibida naquele período era de 6,9%. Vale frisar que em 2015 a PME (Pesquisa Mensal de Emprego) será substituída pela PNAD Continua como a principal pesquisa relacionada ao mercado de trabalho brasileiro. Dentre as principais diferenças entre as duas pesquisas, a PNAD destaca-se pela maior abrangência de municípios e pela diferença metodológica no que diz respeito à População em Idade Ativa (PIA).
A despeito da estabilidade no resultado agregado, na divisão regional a taxa de desocupação recuou em três das cinco regiões pesquisadas. O Nordeste, região com a maior taxa de desemprego no trimestre, apresentou uma melhora ante o trimestre anterior (de 8,8% para 8,6%). Já a região Norte mostrou o recuo mais expressivo na passagem trimestral, uma vez que sua taxa de desocupação passou de 7,2% no segundo trimestre do ano para 6,9% na leitura atual. A região Centro-Oeste, por sua vez, viu sua taxa recuar de 5,6% para 5,4% no período em evidencia. Já a região Sul, apesar do leve aumento da taxa de desemprego, de 4,1% para 4,2%, ainda exibe a menor taxa de desemprego entre as regiões pesquisadas. Por fim, a região Sudeste mostrou estabilidade, uma vez que sua taxa permaneceu em 6,9%.
Vale ressaltar que na comparação com o trimestre do ano imediatamente anterior, foram registrados melhores resultados nas regiões Norte (de 7,5% para 6,9%), Nordeste (de 9,0% para 8,6%), Centro-Oeste (de 5,5% para 5,4%) e Sudeste (de 7,0% para 6,9%). Somente a região Sul registrou um aumento nessa base comparativa (de 4,1% para 4,2%).
Alemanha: Balança Comercial exibe superávit de € 21,9 bilhões em outubro
O Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis) divulgou hoje (09/12) os resultados da Balança Comercial referentes ao mês de outubro. Segundo a publicação, a Balança Comercial apresentou superávit de € 21,9 bilhões no mês de outubro, levemente abaixo do resultado registrado no mês de setembro (€ 22,1 bilhões). Em outubro de 2013 o saldo registrado foi de € 17,8 bilhões.
Na comparação interanual, o desempenho positivo da conta reflete o aumento mais expressivo das exportações em comparação com as importações. No que diz respeito às importações, em outubro de 2013 o seu valor registrado foi de € 81,2 bilhões, tendo aumentado para € 81,9 bilhões no décimo mês deste ano, um crescimento de 0,9%. Por outro lado, as exportações avançaram de € 99,0 bilhões em outubro de 2013 para € 103,9 bilhões no mesmo mês de 2014, equivalente a um aumento de 4,9%. Vale ressaltar que do total das exportações, cerca de € 59,7 bilhões tiveram como destino países membros da União Europeia, contra € 44,2 bilhões destinadas ao restante do mundo.
No que diz respeito à Balança de Serviços, verificou-se um déficit de € 5,5 bilhões em outubro, piora frente ao registrado no mês de setembro (déficit de € 4,8 bilhões). Por outro lado, na comparação com o mesmo mês do ano anterior foi constatada uma melhora, tendo em vista que o déficit registrado no período foi de € 6,1 bilhões.
Por fim, o saldo de Transações Correntes da Alemanha mostra superávit de € 23,1 bilhões no mês em evidencia, mostrando queda frente o resultado do mês de setembro (€ 23,7 bilhões), mas avançando em relação ao mesmo mês do ano anterior (€ 17,0 bilhões).
Reino Unido: Produção industrial apresenta leve queda em outubro
Hoje (09/12) foi divulgado pela ONS (Office for National Statistics) os resultados da produção industrial do Reino Unido referentes ao mês de outubro. De acordo com a publicação, a produção do setor industrial britânico exibiu um leve decréscimo (-0,1%) na passagem de setembro para outubro, descontados os efeitos sazonais.
Apesar de ter sido registrado avanços em 3 dos 4 grandes setores, o resultado negativo da indústria de transformação (-0,49 p. p.) explica a queda no desempenho da indústria total. Dentre os demais setores, o principal avanço foi exibido na indústria extrativa (0,28 p. p.), seguido de SIUP (0,06 p. p.) e pelo setor de energia e gás (0,04 p. p.). Dentre as atividades, o destaque positivo no mês de outubro foi petróleo bruto e gás natural (0,29 p. p.), ao passo que o destaque negativo foi registrado em computadores, eletrônicos e ópticos (-0,21 p. p.).
Já na comparação interanual, estima-se que a produção industrial tenha exibido alta de 1,1%. Tal resultado, por sua vez, reflete o aumento de 1,7% na indústria de transformação, que contribuiu com 1,20 p.p. na variação geral do mês. Além desta, nota-se avanço de 1,0% na indústria extrativa, contribuindo com 0,14 p. p., ao passo que foram constatados recuos nos setores de energia e gás (-0,7%) e SIUP (-2,3%), com contribuição negativa de -0,5 p. p. e -0,20 p. p., respectivamente.
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