Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1595 Quarta-Feira, 10 de dezembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Segundo IBGE, safra de grãos em 2014 deve ser 3,3% maior do que 2013
  • SERASA: Atividade econômica mostra estabilidade em outubro

    Economia Internacional

  • China: Inflação volta a desacelerar em novembro

  • Segundo IBGE, safra de grãos em 2014 deve ser 3,3% maior do que 2013

    Hoje (10/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). De acordo com o estudo, a estimativa de novembro para a safra de grãos de 2014 avançou 0,5% em relação ao resultado verificado no mês de outubro, tendo a estimativa atual atingindo 194,5 milhões de toneladas para 2014, ante 193,5 milhões de toneladas divulgado no levantamento anterior. Caso realizado esta previsão, a safra de 2014 será 3,3% maior que a safra de 2013 (188,2 milhões de toneladas). Quanto a área colhida, a estimativa atual (56,4 milhões de hectares) apresenta acréscimo de 6,7% frente ao resultado efetivo do ano anterior (52,8 milhões de hectares).

    Dentre os três principais produtos da safra de grãos brasileira – arroz, soja e milho – dois mostram avanços frente a produção de 2013. Destaque para a produção estimada de soja para 2014, 5,6% acima da efetiva em 2013 (81,7 milhões de toneladas), chegando a 86,3 milhões de toneladas. A produção de arroz também mostra estimativa de alta (3,3%) frente ao produzido no ano anterior (11,8 milhões de toneladas), chegando a 12,2 milhões de toneladas. Por outro lado, a estimativa da produção de milho sinaliza uma queda de 1,9% na comparação com o último ano, passando de 80,5 milhões de toneladas em 2013 para 79,0 milhões de toneladas em 2014.

    Por fim, no que se refere as regiões produtoras, destaque para o Centro-Oeste, que concentra 42,8% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas. A região Sul, por sua vez, é responsável por 37,1% da produção nacional, seguida pelas regiões Sudeste (9,2%), Nordeste (8,1%) e Norte (2,8%). Vale ressaltar que os principais produtores brasileiros são os estados de Mato Grosso (24,3%), Paraná (18,4%) e Rio Grande do Sul (15,5%), que juntos correspondem a 58,2% da produção nacional.

    SERASA: Atividade econômica mostra estabilidade em outubro

    Foi divulgado hoje (10/12) pelo Serasa Experian o resultado relativo ao Índice de Atividade Econômica (PIB Mensal) do mês de outubro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o PIB a Preços de Mercado apresentou estabilidade (0,0%) em outubro, após ter exibido leva aumento no mês de setembro (0,3%), na mesma base comparativa. Quando se comparado a outubro de 2013, a atividade econômica do país registra retração de 0,3% nesta leitura.

    Com este resultado, o PIB calculado pela instituição acumula crescimento de 0,5% nos doze meses findos em outubro, frente igual período precedente, desacelerando em relação ao apresentado no mês de setembro (0,7%).

    Pela ótica da oferta, o PIB da Agropecuária caiu 0,4% na comparação com o mês de setembro, ao passo que no acumulado em doze meses, registrou-se avanço de 1,3%. A Indústria, por sua vez, mostrou queda de 0,6% em seu PIB na passagem mensal, acumulando retração de 1,0% em doze meses. Já o PIB relativo a Serviços mostrou leve variação na passagem de setembro para outubro (0,1%), totalizando avanço de 1,0% no acumulado em doze meses.

    Nos componentes da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 0,3% na comparação entre outubro e setembro, registrando alta de 1,3% em doze meses. Já o Consumo do Governo mostrou queda de 0,9% na passagem mensal, além de crescimento de 1,9% na variação acumulada em doze meses. A Formação Bruta de Capital Fixo mostrou retração tanto na passagem mensal (-1,1%) quanto no acumulado em doze meses (-6,4%). Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços mostraram retração de 7,7% em outubro, enquanto que no acumulado em doze meses é constatado avanço de 1,7%. Já as Importações de Bens e Serviços mostraram a maior retração na passagem mensal (-9,7%), além de recuo no acumulado em doze meses (-1,2%).

    Segundo economistas da Serasa Experian, o resultado do mês de outubro reflete as incertezas relacionas à eleição presidencial, de maneira que os baixos patamares de confiança tanto dos consumidores quanto dos empresários, associados às taxas de juros em elevação, causaram a estagnação do início do quarto trimestre do ano.

    China: Inflação volta a desacelerar em novembro

    Ontem (09/12) o Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. De acordo com a publicação, no mês de novembro, verificou-se que a inflação acumulada em doze meses desacelerou para 1,4%, ante resultado de 1,6% exibido no mês de outubro. Na variação mensal houve deflação de 0,2%, mostrando uma tendência de queda na comparação com os meses de setembro (0,5%) e outubro (0,0%). No acumulado do ano até novembro, o índice preços chinês recuou levemente em relação ao resultado de outubro, passando de 2,1% para 2,0%.

    Na abertura por atividades, em 12 meses, destaque para Vestuário (2,6%), que mostrou aceleração frente o resultado de outubro (2,4%), e para Alimentação (2,3%), que desacelerou frente o a taxa de variação o mês anterior (2,5%). As demais atividades que mostraram variação positiva no índice foram: Habitação (1,4%), Saúde (1,3%), Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (1,2%) e Recreação e Educação (1,0%). Em contrapartida, foram registradas pressões deflacionaria nas seguintes atividades: Transportes e Comunicações (-0,8%) e Bebidas e Fumo (-0,7%).

    Já no resultado mensal (-0,2%), somente três das oito atividades mostraram taxas positivas de variação: Vestuário (0,8%), Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (0,1%) e Saúde (0,1%). As taxas de variação das demais atividades foram: Transportes e Comunicações (-0,7%), Recreação e Educação (-0,7%), Alimentação (-0,4%), Habitação (-0,1%) e Bebidas e Fumo (-0,1%).

    Assim, no resultado geral, o Índice de Preços ao Consumidor ainda está abaixo da meta do governo chinês (3,5%), o que garante espaço para a novos estímulos monetários, em linha com os recentes cortes de juros, visando a manutenção das taxas de crescimento das atividades econômicas no país, que, conforme mostrado no Macro Visão 1590, vêm sofrendo desaceleração recentemente.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini