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Informativo eletrônico - Edição 1599 Terça-Feira, 16 de dezembro de 2014
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços continua fraca em outubro
  • FGV: Sondagem de Investimento sinaliza melhora em 2015

    Economia Internacional

  • Alemanha: Sentimento Econômico registra novo avanço em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços continua fraca em outubro

    Segundo dados divulgados hoje (16/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a receita nominal do setor de serviços apontou avanço de 5,2% na comparação de outubro/14 contra outubro/13. Com este resultado, a receita nominal do setor permanece em sua trajetória de desaceleração, visto que em setembro a pesquisa indicava avanço de 6,4%, em igual métrica de comparação. No acumulado de janeiro até outubro foi registrada variação de 6,5%, ao ponto que no acumulado em doze meses verificou-se alta de 6,8%.

    Na análise da receita real do setor de serviços, calculado pelo DEPECON/FIESP através do deflator do setor, houve aceleração na queda em se tratando da variação interanual, de -2,1% para -3,1%. No acumulado em doze meses findos em outubro, pela ótica real, foi constatada queda de 1,7% na receita do setor.

    Das cinco atividades analisadas pela PMS, três delas sinalizaram desaceleração dos ganhos de sua receita nominal na passagem de setembro para outubro, na comparação interanual. Os grupos cuja receitas exibem menor crescimento foram: Serviços Prestados às Famílias (de 7,7% para 6,8%), Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios (de 6,5% para 3,1%) e Serviços de Informação e Comunicação (de 2,7% para 2,1%). Por outro lado, mostraram aceleração as receitadas das atividades de Outros Serviços (de 9,0% para 11,5%) e Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de 11,0% para 11,3%).

    Na abertura por Unidades Federativas, das 27 regiões analisadas, apenas 4 exibiram taxas negativas no conceito nominal: Amapá (-6,3%), Roraima (-4,7%), Sergipe (-4,5%) e Mato Grosso (-1,2%). Vale salientar que as Unidades Federativas que apresentaram os maiores avanços em outubro foram: Ceará (13,4%), Distrito Federal (12,0%) e Paraíba (11,0%). Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, regiões de grande importância econômica do país, avançaram 5,3% e 4,1%, respectivamente.

    FGV: Sondagem de Investimento sinaliza melhora em 2015

    Hoje (16/12), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a Sondagem de Investimentos do 4º Trimestre de 2014, que busca captar a percepção das empresas em relação ao volume de investimentos produtivos e ao grau de incerteza em relação aos planos de investimentos. Vale salientar que foram consultadas 824 empresas na Indústria de Transformação, 1540 empresas no setor de Serviços, 545 empresas no setor de Construção e 957 empresas no setor de Comércio ao longo do bimestre outubro-novembro.

    Nos resultados avaliados para os investimentos em 2014 da Indústria de Transformação, 38% das empresas relataram aumento do investimento produtivo, enquanto 31% exibiram diminuição. No setor de Serviços, 36% salientaram o aumento nos investimentos em relação ao ano anterior, contra 15% que afirmaram ter existido redução. No Comércio, 42% das empresas informaram aumento nos investimentos, ao passo que 12% afirmaram ter existido redução. Já no setor de Construção, 26% das empresas investiram mais em 2014, contra 24% reduziram.

    Já na previsão de investimentos para 2015, 41% das empresas da Indústria de Transformação esperam ampliar seus investimentos, ante 18% que preveem retração. No setor de Serviços, 45% possuem perspectivas de aumento de seus investimentos, ao passo que 8% esperam queda. No Comércio, 52% das empresas projetam avanço no seu nível de investimento, contra 8% que demonstram projeção de recuo. O setor de Construção, por sua vez, mostra que 34% das empresas avaliadas planejam aumentar seus investimentos, enquanto 21% mostram intenção de redução.

    Quanto ao grau de certeza de seus planos de investimento, 45% das empresas da Indústria de Transformação afirmam que estão certas quanto à sua programação, contra 17% que mostram estarem incertas. O setor de Serviços mostra que apenas 27% das empresas apontam certeza, frente as 26% que indicam incerteza. O setor de Comércio, por sua vez, indica que 40% das empresas avaliadas avaliam seus investimentos como certos, ante 20% que os julgam como incerto. Por fim, o setor de Construção aponta o menor grau de certeza (22%) no que diz respeito aos planos de investimentos, assim como o maior grau de incerteza (29%).

    Alemanha: Sentimento Econômico registra novo avanço em dezembro

    Hoje (18/11) o Instituto ZEW da Alemanha divulgou o seu Índice de Sentimento Econômico ZEW, que avalia as expectativas dos analistas do mercado financeiro em relação a situação da economia em um determinado momento. Segundo a publicação, no mês de dezembro o índice avançou 23,4 pontos, passando do patamar de 11,5 para 34,9 pontos. O resultado completa a segunda alta consecutiva do indicador, após este apresentar trajetória descendente desde o início do ano. Vale salientar que o índice, considerado o mais alto desde maio, voltou a permanecer acima de sua média histórica (24,4 pontos).

    Além da melhora em relação às expectativas, a avaliação quanto à situação econômica corrente voltou a subir, passando de 3,3 para 10,0 pontos entre novembro e dezembro. Dessa forma, a Alemanha passa por uma retomada gradual da confiança em sua economia, sustentada pela queda dos preços do petróleo, em conjunto com a desvalorização do euro e a tendência positiva em suas exportações. Entretanto, tais fatores ainda são considerados voláteis, podendo sofrer mudanças no curto prazo.

    Por fim, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro avançou para 31,8 pontos em dezembro, ante 11,0 pontos exibidos na leitura do mês anterior. O resultado sinaliza uma melhora na confiança da região, recentemente abalada pelos conflitos geopolíticos atuais. Por outro lado, quando consideramos a avaliação para a situação corrente, houve decréscimo de 3,1 pontos no indicador da região, tendo o índice recuado para -62,8 pontos.

     
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