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Informativo eletrônico - Edição 1603 Terça-Feira, 06 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Mercado aposta no crescimento do PIB em 2015 de apenas 0,50%
  • Balança Comercial registra déficit de US$ 3,93 bilhões em 2014

    Economia Internacional

  • PMI: Economia da Zona do Euro registrou fraco desempenho no quarto trimestre de 2014

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Mercado aposta no crescimento do PIB em 2015 de apenas 0,50%

    Na manhã de ontem (05/01) o Banco Central divulgou o boletim FOCUS, relatório semanal que acompanha a mediana das projeções do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, a previsão é de que o PIB de 2014 tenha avançado 0,15%, sutilmente acima da projeção da semana anterior (0,14%). Por outro lado, estimativa do PIB para 2015 sofreu queda, passando de 0,55% para 0,50%.

    Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as perspectivas para a inflação para 2014 chegaram a 6,39%, ante 6,38% na semana anterior. Para 2015, a aposta é de que o IPCA supere o teto limite da meta ao crescer 6,56%. No que diz respeito à taxa SELIC para este ano, a mediana do mercado está no patamar de 12,50%.

    A taxa de câmbio esperada para 2015 é de R$/US$ 2,80, mantendo-se no mesmo nível da semana anterior. Já para o setor externo, a aposta do superávit da Balança Comercial de 2015 foi mantida em US$ 5,00 bilhões. Quanto ao saldo de Transações Correntes, permaneceu inalterado a expectativa de déficit de US$ 86,10 bilhões em 2014 e de US$ 77,00 bilhões em 2015.

    Por fim, a produção industrial deve ter recuado 2,49% em 2014, conforme apontado as projeções do boletim, enquanto em 2015 é esperada uma recuperação parcial, com avanço de apenas 1,04% no setor.

    Balança Comercial registra déficit de US$ 3,93 bilhões em 2014

    Ontem (05/01), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os dados relativos à balança comercial brasileira para 2014. De acordo com a publicação, o saldo comercial ficou negativo em US$ 3,93 bilhões em 2014, após exibir superávit de US$ 2,38 bilhões em 2013. O resultado se dá mais pela queda de 7,0% nas exportações (de US$ 242,03 bilhões em 2013 para US$ 225,10 bilhões em 2014), superior a diminuição de 4,4% nas importações (de US$ 239,65 em 2013 para US$ 229,03 em 2014).

    Vale ressaltar que o déficit no ano veio após o fraco resultado comercial de dezembro (superávit de US$ 293 milhões), tendo em vista que as exportações chegaram a US$ 17,49 bilhões e as importações a US$ 17,19 bilhões.

    A queda no preço das commodities em 2014 impactaram negativamente as exportações brasileiras, que deixaram de arrecadas US$ 12,9 bilhões, a preços de 2013. Considerando apenas o minério de ferro, verificou-se perda de US$ 8 bilhões, tendo em vista a queda de 47% em seu preço, que atingiu o menor nível desde 2009, reflexo do aumento da produção mundial e da diminuição da demanda.

    A conta petróleo, por sua vez, apresentou redução do déficit, que devido aumento de 13,9% nas exportações e queda de 1,5% nas importações, passou de US$ 20 bilhões em 2013 para US$ 16,6 bilhões em 2014.

    Em relação aos manufaturados, houve retração de 13,7% nas vendas destes produtos em 2014. Os Estados Unidos passaram a ser o principal destino (US$ 13,7 bilhões), explicado pela diminuição das exportações de manufaturados para a Argentina (US$ 12,8 bilhões).

    Por fim, os principais destinos dos produtos brasileiros em 2014 foram: China (US$ 40,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 27,1 bilhões), Argentina (US$ 14,3 bilhões), Países Baixos (US$ 13,0 bilhões) e Japão (US$ 6,7 bilhões). Por outro lado, os países que apresentaram a maior parcela das importações brasileiras foram: China (US$ 37,3 bilhões), Estados Unidos (US$ 35,3 bilhões), Argentina (US$ 14,1 bilhões), Alemanha (US$ 13,8 bilhões) e Nigéria (US$ 9,5 bilhões).

    PMI: Economia da Zona do Euro registrou fraco desempenho no quarto trimestre de 2014

    Nesta terça-feira (06/01) a Markit Economics divulgou o resultado para o PMI (Índice de Gerente de Compras) Composto da Zona do Euro, índice que avalia a atividade economia através do desempenho da indústria e serviços. De acordo com o boletim, o PMI avançou de 51,1 pontos em novembro para 51,4 pontos em dezembro (levemente inferior ao estipulado pela previa: 51,7 pontos). Leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

    Apesar do avanço em dezembro, o resultado médio durante o último trimestre de 2014 (51,5 pontos) é o menor desde o terceiro trimestre de 2013.

    A alta no mês reflete os avanços vistos nos negócios dos setores industriais (de 50,1 para 50,6 pontos) e de serviços (de 51,1 para 51,6 pontos) na área de moeda comum, embora a maior contribuição tenha ficado concentrada neste último setor. As três maiores econômicas da região - Alemanha, França e Itália – exibiram fracos resultados, com a primeira exibindo uma taxa de expansão menor do que apresentando nos outros anos, o segundo país exibindo a oitava retração seguida e o terceiro voltou ao cenário contracionista em dezembro.

    Segundo o economista chefe da Markit responsável pela pesquisa, apesar do resultado de dezembro, os outros meses sinalizam uma expansão de apenas 0,1% no PIB do quarto trimestre da região. A instituição ainda afirma que uma recessão foi evitada em 2014 por muito pouco, e que os dados disponíveis sugerem que este cenário não pode ser descartado para 2015.

     
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