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Informativo eletrônico - Edição 1604 Quarta-Feira, 07 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indicador Antecedente de Emprego avança em dezembro
  • Vendas de veículos diminuem 6,7% em 2014

    Economia Internacional

  • Markit: Mercados Emergentes mostram expansão em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Indicador Antecedente de Emprego avança em dezembro

    Segundo dados divulgados na manhã de hoje (07/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,0% no mês de dezembro (de 74,5 para 76,0 pontos), após recuo de 0,3% em novembro. O índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    De acordo com a leitura, o resultado do mês fortalece a tendência de alta no final de 2014, após um período de expressivas quedas que se deu entre março e setembro. A despeito desta melhora, os economistas da FGV ressaltam que os resultados apresentados ainda não permitem identificar se existe realmente uma reversão das tendências do indicador ou se tais resultados apenas representam uma amenização após um período de grande pessimismo.

    Dentre as contribuições positivas para o índice, destaque para o avanço de 8,7% do indicador de otimismo dos industriais para os próximos seis meses.

    Também foi divulgado hoje pela FGV o Índice Coincidente de Desemprego (ICD), que procura mensurar a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho atual por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor. De acordo com a publicação, o indicador recuou 1,1% no mês de dezembro (de 74,4 para 73,6 pontos), sendo este o primeiro recuo após nove avanços consecutivos. Assim, percebe-se uma leve melhora no mercado de trabalho em dezembro segundo a visão do consumidor, embora o índice ainda não seja suficiente para reverter a tendência de desemprego apresentando nos meses anteriores.

    Vendas de veículos diminuem 6,7% em 2014

    Ontem (06/01) foram divulgados pela Fenabrave os dados referentes às vendas de veículos automotores para o mês de dezembro e para 2014 como um todo. De acordo com a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, houve leve queda nas vendas (-0,1%) entre novembro e dezembro, após exibir forte avanço 3,4% na leitura anterior.

    Na base dessazonalizada, apesar da expressiva retração nas vendas de Ônibus (-22,4%) e das quedas nas vendas de Motocicletas (-3,2%) e Comerciais Leves (-1,2%), o resultado do mês de dezembro foi amenizado pelo avanço no grupo Automóveis (2,2%), categoria que possui o maior peso na atividade, além do alta nas vendas de Caminhões (1,3%).

    Com o resultado de dezembro, a Fenabrave calcula queda de 6,7% nas vendas de veículos automotores em 2014, terceiro ano seguido com redução nas vendas destes produtos, e acelerando fortemente o ritmo de queda frente aos resultados de 2013 (-2,9%) e 2012 (-2,4%).

    A única categoria que apresentou alta nas vendas foi Comerciais Leves (1,4%). Assim, a retração no ano é reflexo de fortes perdas nas categorias Ônibus (-13,5%), Caminhões (-11,2%) e principalmente nos Automóveis (-9,4%).

    O desempenho do setor pode ser visto como reflexo da perda do poder de compra do consumidor, com aumento de inflação e da taxa de juros, além do alto endividamento das famílias. Vale destacar também a forte queda da demanda por veículos por parte da Argentina, principal destino das exportações brasileiros de veículos e que se encontra em situação de crise. Por fim, a entidade acredita que o número de veículos que serão licenciados em 2015 será 0,5% menor do que o aferido em 2014.

    Markit: Mercados Emergentes mostram expansão em dezembro

    Hoje (07/01) o HSBC e a Markit Economics divulgaram o Índice de Mercados Emergentes (EMI), indicador mensal derivado dos PMI compostos dos países deste grupo. De acordo com a publicação, na passagem de novembro para dezembro, o EMI avançou de 51,2 para 51,7 pontos. Assim o índice atinge a média de 51,4 pontos no ano de 2014, o mais baixo patamar desde o início da série histórica, em 2005. Apesar disto, o indicador ainda sinaliza expansão, visto que níveis acima de 50,0 pontos indicam aumento das atividades dos países emergentes.

    Na abertura das quatro maiores economias do grupo, destaque para o PMI composto da China (de 51,1 para 51,4 pontos), que mostrou aceleração na passagem mensal, juntamente com a Índia (de 53,6 para 52,9 pontos), que apesar da desaceleração continua mostrando forte expansão. O Brasil, por sua vez, mostrou retração de sua atividade pela oitava vez em nove meses, mas exibiu desaceleração de tal recuo, uma vez que seu índice passou de 48,1 para 49,2 pontos. Já a Rússia demonstrou aceleração da retração, com seu índice passando de 47,6 para 47,2 pontos.

    De acordo com economista da Markit, apesar dos avanços exibidos nas principais economias emergentes do mundo, seus níveis de expansão continuam baixos. No que tange o Brasil, apesar do país ter saído da recessão no terceiro trimestre, o PMI exibiu a terceira retração consecutiva no mês de dezembro, indicando um fraco resultado no quarto trimestre.

     
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