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Informativo eletrônico - Edição 1607 Segunda-Feira, 12 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Mercado projeta PIB de 0,40% para 2015

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego fecha 2014 em 5,6%
  • Reino Unido: indústria extrativa derruba produção industrial em novembro

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Mercado projeta PIB de 0,40% para 2015

    Na manhã de hoje (12/01) foi divulgado pelo Banco Central o boletim FOCUS, relatório semanal que acompanha a mediana das projeções do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a leitura, a previsão é de que o PIB de 2014 tenha crescido apenas 0,11%, projeção abaixo da exibida na semana anterior (0,15%). Com relação a 2015, também verificou-se queda na expectativa de crescimento do PIB, cuja apostas passaram de 0,50% para 0,40%. Nas primeiras estimativas para 2016, a alta esperada é de 1,80%.

    No que tange ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão para 2015 é que a inflação chegue a 6,60%, acima do teto da meta. Para 2016, a expectativa é de 5,70%. A mediana das projeções da taxa SELIC em 2015 permaneceu em 12,50%, patamar em que se encontra pela sexta leitura consecutiva. Já em 2016, a expectativa é que exista redução do juro básico para 11,70%.

    Em relação à taxa de câmbio para 2015, a perspectiva do mercado é de R$/US$ 2,80 pela terceira leitura consecutiva, subindo para R$/US$ 2,83 em 2016. No que condiz ao setor externo, mantém-se a projeção de US$ 5,00 bilhões de superávit na Balança Comercial pela terceira leitura seguida, ao passo que para 2016 espera-se superávit de US$ 10,00 bilhões. O saldo de Transações Correntes, por sua vez, possui expectativa de déficit no patamar de US$ 77,40 bilhões em 2015. Para 2016 o saldo mantém-se inalterado pela sexta leitura consecutiva, exibindo déficit de US$ 70,00 bilhões.

    Por fim, quanto a atividade industrial, o mercado prevê avanço de 1,04% em 2015 na produção do setor, acelerando para 2,65% em 2016.

    EUA: Taxa de desemprego fecha 2014 em 5,6%

    Na sexta-feira (09/01) o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou a taxa de desemprego do país. De acordo com a leitura, a taxa apresentou queda de 0,2 p.p., passando de 5,8% em novembro para 5,6% em dezembro. No mesmo mês de 2013, a taxa de desocupação registrada foi de 6,7%, denotando a notável melhora do mercado de trabalho do país.

    Na passagem mensal foram registradas 252 mil novas vagas no mês de dezembro, abaixo do nível do mês de novembro (353 mil novas vagas), porém acima da média exibida no ano de 2014 (246 mil vagas). Na abertura por setor, destaque para a criação de 52 mil vagas em serviços profissionais e negócios. A indústria de transformação, por sua vez, passou por aumento de 17 mil vagas na passagem mensal, mostrando uma média mensal de 16 mil novas vagas no ano passado, frente média de 7 mil novas vagas registrado em 2013. Com isto, o mercado de trabalho americano fechou o ano de 2014 criando 2,95 milhões de novos empregos, maior patamar desde 1999.

    Na divisão por gêneros, a taxa de desemprego dos homens com mais de 16 anos passou de 5,9% em novembro para 5,8% em dezembro, já expurgados os efeitos sazonais. Entre as mulheres, a taxa passou de 5,7% para 5,3%, na mesma base comparativa.

    A constante trajetória cadente da taxa de desemprego, reflexo do fortalecimento do mercado de trabalho do país e retomada do crescimento econômico, fortalece as expectativas da elevação das taxas de juros pelo FED (Banco Central americano) já em meados deste ano, em linha com a normalização da política monetária do país.

    Por fim, em se tratando do setor privado, vale destacar a comparação com o índice ADP, divulgado na última quarta-feira (07/12) pelo instituto ADP. De acordo com a leitura da instituição, foram criadas 241 mil novas vagas no setor privado no mês de dezembro. O BLS, por sua vez manteve-se em linha com o resultado do ADP, registrando criação de 240 mil vagas em igual período.

    Reino Unido: indústria extrativa derruba produção industrial em novembro

    A ONS (Office for National Statistics) divulgou hoje (12.01) os resultados da produção industrial do Reino Unido relativos ao mês de novembro. Segundo a leitura, a produção do setor recuou 0,1% na passagem mensal, já expurgados os efeitos sazonais, após já ter exibido queda de 0,3% na leitura anterior.

    Dentre os quatro subsetores, apenas a indústria de transformação exibiu resultado positivo entre outubro e novembro (0,7%). Dentre os demais setores, destaque para a retração da indústria extrativa (-3,7%), seguido pelas quedas de menor intensidade em energia e gás (-1,3%) e SIUP (-0,4%). Dentre as atividades, o destaque positivo se deu em outras atividades e manutenção (+0,11 p. p.), sendo petróleo bruto e gás natural (-0,57 p. p.) o grande vetor negativo no mês.

    Na comparação interanual, estima-se que a produção industrial tenha avançado 1,1%, sendo este resultado reflexo da contribuição positiva da indústria de transformação (1,89 p. p.). Já os demais setores contribuíram negativamente, sendo -0,54 p. p. advindos do setor de energia e gás, -0,18 p. p. de SIUP, além de -0,09 p. p. refletindo a queda de indústria extrativa.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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