Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1608 Terça-Feira, 13 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista registra recuo de 2,3% em novembro

    Economia Internacional

  • OCDE: Atividade econômica de países emergentes segue fraca
  • China: Balança Comercial registra superávit de US$ 382,46 bilhões em 2014

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista registra recuo de 2,3% em novembro

    Hoje (13/01) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de novembro. De acordo com a publicação, a queda de 0,7% na passagem mensal, já expurgados os efeitos sazonais, foi reflexo da forte retração de 7 das 14 regiões abrangidas pela pesquisa.

    Os recuos mais intensos foram vistos no Amazonas (-4,0%), Minas Gerais (-2,6%) e São Paulo (-2,3%), esta última região detém o maior peso na pesquisa. Também registraram recuo: Santa Catarina (-1,9%), Ceará (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Goiás (-0,1%). Já as regiões que exibiram variações positivas foram: Pernambuco (5,3%), Rio de Janeiro (2,5%), Espírito Santo (1,7%), Nordeste (1,0%), Paraná (0,9%), Pará (0,8%) e Bahia (0,6%).

    Na comparação com novembro de 2013, dentre as 15 regiões analisadas, 11 apresentaram recuo. As regiões que apresentaram taxas de retração mais expressivas do que a média nacional (-5,8%) foram: Amazonas (-16,9%), São Paulo (-9,9%), Minas Gerais (-8,5%), Paraná (-8,0%), Ceará (-6,8%) e Rio Grande do Sul (-6,5%). Já as regiões Rio de Janeiro (-3,6%), Santa Catarina (-3,4%), Pernambuco (-2,2%), Nordeste (-0,9%) e Bahia (-0,5%) também exibiriam diminuição em sua produção industrial, embora menor do que o resultado geral do país. O principal resultado positivo foi visto no Espírito Santo (11,7%), reflexo do avanço da indústria extrativa na região. Também verificou-se alta nas regiões de Goiás (7,4%), Pará (7,0%) e Mato Grosso (6,3%).

    No que tange ao acumulado do ano de janeiro a novembro, houve disseminação das perdas entre as regiões (em 9 das 15 avaliadas). Os maiores destaques negativos encontram-se no Paraná (-6,2%), em São Paulo (-6,0%) e no Rio Grande do Sul (-4,8%). Tais resultados se dão especialmente pela redução na fabricação de bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis. Já os principais destaques positivos no acumulado de janeiro a novembro foram Pará (8,8%) e Espírito Santo (5,0%), reflexo do desempenho positivo advindo do setor extrativo nas regiões.

    Por fim, em se tratando de São Paulo, a expressiva queda de 9,9% na comparação interanual, a mais forte desde julho de 2009 (-10,6%), foi influenciada pela redução em 15 das 18 atividades pesquisadas, sendo que as principais contribuições negativas foram registradas em produtos alimentícios (-22,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,5%), máquinas e equipamentos (-13,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,1%). O principal impacto positivo foi registrado no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,4%), reflexo da maior fabricação de medicamentos. No ano de 2014, até o penúltimo mês, a indústria paulista já exibe perdas de 6,0%, o maior impacto negativo da indústria nacional, que já amargura uma redução de 3,2% em sua produção.

    OCDE: Atividade econômica de países emergentes segue fraca

    Ontem (12/01) foi divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) o indicador antecedente da atividade econômica (Composite Leading Indicator – CLI) referente ao mês de novembro. Segundo a leitura, houve leve avanço do indicador agregado, passando de 100,4 pontos em outubro para 100,5 pontos em novembro. Vale destacar que quando o índice encontra-se acima da marca dos 100 pontos, existe tendência de crescimento econômico positivo.

    Na abertura por país, o indicador referente aos Estados Unidos exibiu estabilidade, permanecendo em 100,4 pontos pelo sétimo mês consecutivo. De maneira análoga, o Canadá também não apresenta nova variação em seu indicador, que se manteve em 100,1 pontos pela quinta leitura seguida. Em relação ao Japão, verifica-se que pelo quarto mês o seu indicador antecedente permanece em 99,8 pontos, em linha com a estagnação que o país vem enfrentando.

    No que tange à Zona do Euro (cujo índice manteve-se em 100,6 pontos), a Alemanha passa pela nona queda consecutiva em seu indicador antecedente, recuando de 99,6 para 99,5 pontos. A França, por outro lado, registrou leve melhora na passagem de outubro para novembro, uma vez que seu índice avançou de 100,2 para 100,3 pontos. Já a Itália, apesar da queda de 0,1 ponto, ainda mantém o maior índice frente as maiores economias do bloco (101,0 pontos).

    Por fim, em relação aos países emergentes, o Brasil mostrou estabilidade em 99,3 pontos nas últimas quatro leituras, o que sugere a tendência fraca da economia do país. Dentre os demais integrantes dos BRICS, destaque para a retração mais acentuada na Rússia (de 100,2 pontos para 99,8 pontos), reflexo da queda dos preços do petróleo somada as sanções impostas ao país. Constatou-se ligeiro avanço nos índices da China (de 99,2 para 99,3 pontos) e da Índia (de 99,3 para 99,5 pontos), mas ainda mantendo o ritmo de desaceleração vista nos últimos meses. A África do Sul mostrou-se estável no período (100,0 pontos).

    China: Balança Comercial registra superávit de US$ 382,46 bilhões em 2014

    O Ministério de Comércio Internacional da China divulgou hoje (13/01) os resultados referentes ao mês de dezembro da Balança Comercial do país. De acordo com a publicação, o saldo comercial chinês foi superavitário em US$ 49,61 bilhões em dezembro, abaixo do resultado do mês de novembro (US$ 54,48 bilhões). No mesmo mês do ano anterior a conta havia mostrado superávit de US$ 25,64 bilhões. Com este resultado, a Balança Comercial do país terminou 2014 com saldo positivo de US$ 382,46 bilhões.

    Em dezembro, as exportações cresceram 9,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando um montante de US$ 227,51 bilhões. Na comparação com o mês de outubro, as exportações avançaram cerca de 7,5%. Já em se tratando das importações, foi registrada uma queda de 2,4% na comparação interanual, totalizando US$ 177,90 bilhões. Já na comparação com o mês anterior, foi constatado avanço de 13,3%.

    No ano de 2014, as exportações avançaram 6,0% em comparação com 2013, enquanto as importações cresceram apenas 0,5%. O avanço muito mais expressivo no volume das exportações chinesas justifica o crescimento de 47,2% no superávit da balança comercial diante de 2013, quando a conta ficou positiva em US$ 259,75 bilhões.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini