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Informativo eletrônico - Edição 1612 Segunda-Feira, 19 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Projeção do PIB de 2015 cai para 0,38%

    Economia Internacional

  • EUA: inflação ao consumidor americano termina 2014 com alta de 0,8%
  • EUA: Produção industrial avança 4,9% em 2014

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Projeção do PIB de 2015 cai para 0,38%

    O Banco Central divulgou hoje (19/01) o boletim FOCUS, relatório semanal que visa acompanhar a mediana das perspectivas do mercado em relação às principais variáveis macroeconômicas do Brasil. Segundo a publicação, prevê-se que o PIB de 2014 tenha crescido 0,12%, exibindo leve avanço frente à leitura anterior (0,11%). Por outro lado, em 2015, o crescimento do PIB foi revisado de 0,40% para 0,38%. Já em se tratando das expectativas para 2016, a projeção manteve-se em 1,80%.

    No que se refere ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prevê-se que para 2015 o nível de inflação chegue a 6,67%, acima do teto da meta. Para 2016, a previsão permanece em 5,70% pela nona semana consecutiva. As perspectivas para a taxa SELIC, por sua vez, permaneceram pela sétima semana consecutiva em 12,50% para o fim de 2015, ao passo que para 2016 a mediana das projeções do mercado é de 11,50%.

    Quanto a taxa de câmbio em 2015, a leitura das projeções do mercado continua em R$/US$ 2,80 pela quarta semana seguida, ao passo que para 2016 a moeda deva atingir R$/US$ 2,85. Nas projeções do setor externo, o mercado aposta num superávit de US$ 5,00 bilhões na Balança Comercial de 2015, que deve aumentar em 2016 (superávit de US$ 13,00 bilhões). O saldo de Transações Correntes tem déficit de US$ 78,00 bilhões esperado para 2015, enquanto que para 2016, a projeção é de que seja amenizado para déficit de US$ 70,00 bilhões.

    Por fim, no que tange à atividade industrial brasileira, a previsão é de avanço de 0,71%, abaixo da projeção de 1,02% na leitura anterior. Já para 2016, a expectativa é que exista aceleração para 2,65% na atividade do setor.

    EUA: inflação ao consumidor americano termina 2014 com alta de 0,8%

    Na última sexta-feira (16/01) foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos através de publicação do Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS). Segundo a leitura, no acumulado em 2014, a inflação apresentou avanço de 0,8%. Este resultado veio após os preços recuarem 0,4% na leitura de dezembro.

    Dentre as seis grandes classes de despesas, no acumulado em 2014, o principal destaque se deve ao item Energia, que exibiu recuo de 10,4%, reflexo principalmente da queda de 21,0% nos preços de todos os tipos de gasolina, tendo em vista a queda no preço internacional do petróleo. Também foi verificada deflação de 4,2% nos preços de Carros Usados e Caminhões, enquanto que Novos Veículos registraram variação de 0,5%.

    Ainda assim, quatro classes importantes exibiram inflação positiva no período, sendo elas: Alimentação (3,4%); Habitação (2,9%); Serviços de Assistência Médica (2,4%) e Serviços de Transporte (1,7%).

    Por fim, o atual patamar de inflação nos EUA exigirá cautela por parte do FED quanto o aumento da taxa de juros, embora em sua última ata já calculava esta situação de curto prazo. Vale ressaltar que desde 2009 a taxa de juros da economia americana mantém-se próxima de zero, sendo esta uma das medidas tomadas para a superação da crise financeira internacional pelo país.

    EUA: Produção industrial avança 4,9% em 2014

    Na última sexta-feira (16/01) foi divulgado pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central americano, o resultado da produção industrial dos Estados Unidos relativo ao mês de dezembro. Segundo a publicação, em 2014 foi registrado avanço de 4,9% na produção industrial do país. No mês de dezembro foi apontada queda de 0,1%.

    Na abertura pelos setores, a produção da indústria de transformação registrou avanço de 4,9% na passagem de 2013 para 2014, ao passo que a indústria extrativa exibiu crescimento de 11,1%, na mesma base comparativa. O setor de utilidades (similar ao nosso SIUP - serviços industriais de utilidade pública), por sua vez, contribuiu negativamente para o resultado de 2014 dado sua queda de 5,4%.

    Na abertura por categorias de uso, destaque para a produção de equipamentos, que avançou 7,5% no período. Já os bens de consumo duráveis também apresentaram um crescimento considerável (5,4%), ao passo que os bens de consumo não-duráveis passaram por alta de apenas 1,0% em 2014.

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) chegou a 79,7% no mês de dezembro de 2014. No ano, o NUCI apresentou variação de 3,2% na indústria geral. O avanço mais expressivo se deu na indústria extrativa (9,6%). A indústria de transformação, por si, avançou 2,1%, ao passo que a de utilidades mostrou aumento de 1,0%.

     
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