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Informativo eletrônico - Edição 1614 Quarta-Feira, 21 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Empresário Industrial atinge pior nível desde 1999
  • SERASA: Atividade econômica recua em novembro

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Taxa de desemprego cai para 5,8% em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Confiança do Empresário Industrial atinge pior nível desde 1999

    No mês de janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou para 44,4 pontos, segundo os dados divulgados ontem (20/01) pela CNI, perda de 1,4 pontos frente ao patamar de dezembro. Assim, o ICEI alcança o seu nível mais baixo desde o início da série, em 1999, ficando também muito abaixo da média histórica de 56,9 pontos. Vale lembrar que valores abaixo de 50,0 pontos indicam pessimismo por parte do empresário industrial.

    Além dos resultados nacionais, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP) também foi divulgado ontem (20/01) pela FIESP/CNI. No resultado do mês de janeiro, o índice recuou para 37,6 pontos, ante 41,2 pontos no mês de dezembro. O índice atinge, assim, seu décimo sexto mês em quadro de pessimismo, além de atingir o seu nível mais baixo desde o início da série histórica em abril de 2002. Vale salientar que a queda de 8,7% na margem em janeiro anulou os ganhos de 3,3% registrados no mês anterior.

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 30,9 pontos em janeiro, influenciado pelo indicador de condições da economia brasileira (22,5 pontos) e pelas condições da empresa (para 35,2 pontos). A leitura das condições atuais, com queda de 8,6%, se mostrou pior do que aquela vista no mês de dezembro (-2,0%), de maneira que o indicador segue muito distante do cenário expansivo (acima do nível de estabilidade dos 50 pontos), compreendendo a manutenção do descontentamento dos empresários do setor.

    Ainda na comparação de janeiro frente a dezembro, o indicador de expectativas para os próximos seis meses recuou para o patamar de 41,0 pontos.

    Por fim, é evidente que a indústria paulista não deva ensaiar recuperação nos próximos meses, visto que tanto a análise da situação atual quanto a futura relata a intensificação da desconfiança de seus empresários, que diante do cenário adverso a frente, com juros e impostos subindo, tendem a segurar os investimentos, resultando no baixo crescimento vivenciado pela economia.

    SERASA: Atividade econômica recua em novembro

    Foi divulgado segunda-feira (19/01) pelo Serasa Experian o resultado relativo ao Índice de Atividade Econômica (PIB Mensal) do mês de novembro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o PIB a Preços de Mercado apresentou uma pequena retração (0,2%) em novembro, após estabilidade no mês de outubro (0,0%). Quando se comparado a novembro de 2013, a atividade econômica do país registra retração de 0,8% nesta leitura.

    Com este resultado, o PIB calculado pela instituição acumula crescimento de 0,3% nos doze meses findos em novembro, frente igual período precedente, desacelerando em relação ao apresentado no mês de outubro (0,5%).

    Pela ótica da oferta, o PIB da Agropecuária avançou 0,2% na comparação com o mês de outubro, ao passo que no acumulado em doze meses, registrou elevação de 1,5%. A Indústria, por sua vez, mostrou queda de 0,8% na passagem mensal, acumulando assim retração de 1,6% em doze meses. Já o PIB relativo a Serviços permaneceu inalterado entre outubro e novembro (0,0%), totalizando avanço de 0,9% no acumulado em doze meses.

    Nos componentes da demanda, o Consumo das Famílias caiu 0,1% no penúltimo mês do ano, registrando alta de 1,1% em doze meses. Já o Consumo do Governo mostrou elevação de 0,6%, além de crescimento de 1,7 % em doze meses. A Formação Bruta de Capital Fixo ficou estável na passagem mensal (0,0%) e forte perda em doze meses (-7,6%). Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços mostraram retomada do crescimento com alta 2,2% em novembro, suavizando o declínio de 0,2% acumulado em doze meses. Já as Importações de Bens e Serviços deram um salto de 6,2% em novembro, no entanto, não suficiente para reverter o recuo acumulado em doze meses de -1,2%.

    Segundo economistas da Serasa Experian, a explicação para o fraco resultado do PIB em novembro é a elevação da taxa de juros, após o período eleitoral, a escalada da taxa cambial e os decadentes índices de confiança tanto para o consumidor quanto das empresas, que minaram ainda mais a já fraca atividade econômica. Destaque para a forte perda nos investimentos (FBCF) nos últimos doze meses e as perdas exibidas pela indústria, comprometendo uma retomada vigorosa no futuro.

    Reino Unido: Taxa de desemprego cai para 5,8% em novembro

    Hoje (21/01) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou os resultados referentes à taxa de desemprego no país. Segundo a leitura, livre de influências sazonais, a taxa de desemprego do trimestre findo em novembro chegou a 5,8%, queda ante o trimestre findo em agosto (6,0%). No mesmo período do ano anterior a taxa registrada foi de 7,1%.

    O número de pessoas empregadas no Reino Unido atingiu 30,80 milhões em novembro, o que representa um aumento de 37 mil pessoas a mais no mercado de trabalho em comparação com o trimestre findo no mês de agosto. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, verifica-se um aumento de 512 mil novos empregos.

    Por outro lado, o número de desempregados chegou a 1,91 milhões no período analisado, representando uma diminuição de aproximadamente 58 mil pessoas frente ao patamar constatado de junho a agosto de 2014. Já na comparação de setembro a novembro de 2014 com o mesmo período de 2013, nota-se que o número de desocupados diminuiu em 418 mil pessoas.

    Por fim, o país permanece na trajetória de recuperação, com maior solidez no seu mercado de trabalho. Por outro lado, a esperada normalização da política monetária por parte do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) é incerta, visto que a recente queda dos preços do petróleo tem gerado uma forte pressão deflacionaria nas economias da União Europeia, podendo esta normalização, se feita de forma precipitada, por em riscos a trajetória de recuperação.

     
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