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Informativo eletrônico - Edição 1615 Quinta-Feira, 22 de janeiro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços voltou a perder força em novembro
  • Indicador antecedente da economia brasileira estabiliza em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços voltou a perder força em novembro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (22/01) o resultado de sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) relativa ao mês de novembro. De acordo com a publicação, a receita nominal do setor de serviços avançou 3,7% na comparação de novembro de 2014 com novembro de 2013. Assim, o setor apresenta desaceleração frente o resultado exibido no mês de outubro (5,2%), na mesma base comparativa. No acumulado de janeiro a novembro, verificou-se avanço de 6,2%, ao passo que na variação acumulada em doze meses, a receita nominal do setor aumentou 6,4%.

    Dentre as cinco atividades pesquisadas pela publicação, quatro apresentaram desaceleração dos ganhos em sua receita nominal entre outubro e novembro, na comparação interanual. Os grupos que exibiram tais desempenho foram: Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de 11,3% para 6,6%); Outros Serviços (de 11,4% para 6,4%); Serviços Prestados às Famílias (de 6,8% para 4,4%) e Serviços de Informação e Comunicação (de 2,1% para 1,0%). A única aceleração se deu na atividade de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios, tendo a expansão de sua receita passado de 3,1% para 3,9%.

    Na abertura por Unidades Federativas, dentre as 27 regiões analisadas, quatro delas já apresentaram taxas de variação negativas em valores nominais: Amapá (-5,3%); Roraima (-3,4%); Rondônia (-3,2%) e Mato Grosso (-2,1%). Já as Unidades Federativas que exibiram as variações positivas mais expressivas foram: Bahia (16,3%); Ceará (9,1%); e Alagoas (8,5%). Por sua vez, São Paulo e Rio de Janeiro, regiões que possuem grande importância econômica no país, exibiram variação de 2,9% na receita nominal de serviços.

    Por fim, em se tratando da análise da receita real do setor de serviços, cujo cálculo é realizado pelo DEPECON/FIESP através do deflator do setor, observou-se a segunda aceleração consecutiva da queda em se tratando da variação interanual, uma vez que na passagem de outubro para novembro, a variação da receita real do setor de serviços passou de -3,1% para -4,3%. Esse é o nono recuo seguido da série, que apresenta variação de -2,0% no acumulado em doze meses.

    Indicador antecedente da economia brasileira estabiliza em dezembro

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) ser manteve estável em dezembro, de acordo com dados divulgados ontem (21/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board. O resultado vem após queda de1,4% em novembro e uma elevação de 0,2% em outubro. O IACE é um agregado de oito componentes que mede o ciclo econômico brasileiro, podendo assim, antecipar períodos de estagnação ou crescimento. De acordo com a leitura atual, três dos oitos componentes demonstraram recuperação, resultando numa estabilidade para o mês de dezembro.

    Também foi divulgado pela FGV/Conference Board, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que sinaliza como se encontra a economia brasileira no momento atual. Segundo a fundação, o ICCE exibiu também estabilidade em dezembro, após relativa alta em novembro (0,2%) e outubro (0,4%). Dois dos seis componentes do índice foram favoráveis, assim resultando na imobilidade para o índice.

    Por fim, segundo os economistas responsáveis pelo relatório, a estabilidade apresenta no mês de dezembro ameniza as quedas vistas nos períodos precedentes. Por outro lado, os anúncios recentes de uma política fiscal mais austera, somada ao fraco desempenho da economia mundial sinalizam que o cenário atual próximo a estagnação permanecerá o curto prazo.

     
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