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Informativo eletrônico - Edição 1619 Quarta-Feira, 28 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da indústria cresce 1,9% em janeiro

    Economia Internacional

  • EUA: Confiança do Consumidor chega a maior nível desde agosto de 2007
  • GfK: Confiança do consumidor alemão aumenta em janeiro
  • China: Indicador antecedente avança 1,1% em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Confiança da indústria cresce 1,9% em janeiro

    De acordo com dados divulgados hoje (28/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou crescimento de 1,9% em janeiro, frente ao mês anterior, quando o índice havia recuado 1,5%. Os resultados estão calculados livres de influências sazonais. O indicador passou de 84,3 para 85,9 pontos, sendo o maior índice desde junho/14, quando atingiu o nível de 87,2 pontos. Vale salientar que está leitura final superou as expectativas da prévia divulgada em 23 de janeiro (Macro Visão 1616), que apontava alta de 1,2% no ICI.

    Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) exibiram melhora no mês em evidencia. O ISA cresceu 2,1%, atingindo 85,8 pontos. Já o Índice de Expectativas se elevou em 1,8% para 86,1 pontos, maior patamar desde maio de 2014.

    Desagregando a pesquisa, o aumento aferido no ISA vem do grau de satisfação com o nível de demanda, que aumentou 7,3% de dezembro para janeiro. Para o IE, destaque para a produção prevista, com alta de 8,9% frente ao mês anterior, já ajustado sazonalmente. Quanto ao NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada), a pesquisai indica aumento de subiu 0,7 p.p. na passagem de dezembro para janeiro, atingindo 82,0%.

    EUA: Confiança do Consumidor chega a maior nível desde agosto de 2007

    O Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index, em inglês) dos Estados Unidos chegou ao patamar de 102,9 pontos no mês de janeiro, de acordo com os dados divulgados ontem (28/01) pelo The Conference Board. O índice se encontra no patamar de 93,1 pontos na leitura anterior, o que representa um avanço de 10,5% na passagem mensal. O expressivo avanço reflete a boa avaliação do mercado de trabalho e do clima de negócios do país, além de um maior otimismo relativo à economia. Vale ressaltar que este é o melhor resultado desde agosto de 2007.

    O Índice de Situação Atual mostrou um avanço expressivo, passando de 99,9 pontos para 112,6 pontos no mês de janeiro, mostrando melhora na avaliação dos consumidores americanos. Aqueles que consideravam como "boa" a atual condição do mercado avançaram de 24,7% para 28,1%, ao passo que aqueles que consideravam a situação como "ruim" regrediram de 18,9% para 16,8%. No que se refere ao mercado de trabalho, os resultados também mostraram-se mais favoráveis, tendo em vista que aqueles que consideravam que existe abundância de empregos passaram de 17,2% para 20,5%, frente a uma redução daqueles que acreditam que existe grande dificuldade para se conseguir um emprego (de 27,3% para 25,7%).

    O Índice de Expectativas passou de 88,5 pontos em dezembro para 96,4 pontos no mês de janeiro. A porcentagem dos consumidores entrevistados que acreditam numa melhora das condições de negócios dentro dos próximos seis meses avançou de 17,8% para 18,4%, frente uma queda daqueles que acreditam em uma piora dessas condições (de 9,9% para 7,7%). As expectativas do mercado de trabalho também mostraram-se mais positivas, uma vez que aqueles que acreditam em um maior número de empregos dentro dos próximos seis meses avançou de 14,6% para 16,7%, enquanto que a parcela dos consumidores que acreditam em um menor número de vagas no mercado de trabalho recuou de 16,5% para 15,0%. Por fim, quanto as expectativas salariais, 20,0% dos consumidores esperam aumento de sua renda, frente 16,2% na leitura anterior, entretanto, a proporção dos que esperam uma diminuição da renda avançou de 10,2% para 11,3%.

    GfK: Confiança do consumidor alemão aumenta em janeiro

    Nesta quarta-feira (28/01) foi divulgado o Índice de Confiança do Consumidor alemão pela GfK (Associação Alemã de Pesquisas ao Consumidor). Segundo a publicação, no mês de janeiro o índice atingiu o patamar de 9,0 pontos, alta de 0,3 pontos em relação a última leitura de 2014. Para o mês de fevereiro, o instituto projeta um índice de 9,3 pontos, sinalizando nova melhora na confiança do consumidor do país.

    A despeito da melhora, ainda existe grande incerteza por parte dos consumidores quanto ao desfecho das tensões internacionais na Ucrânia e no Oriente Médio, bem como seus impactos. Fora isto, o consumidor alemão carrega um sentimento de crescente confiança, reflexo da queda nos preços de energia (influência do menor preço da gasolina e do óleo para calefação) e dando margem para o aumento do consumo das famílias e elevação do investimento das empresas. Vale ainda ressaltar a recente medida na política monetária adotada pelo BCE (Banco Central Europeu) para estimular a economia, que dentre outros fatores, tem depreciado o euro e ajudará no lado das exportações.

    China: Indicador antecedente avança 1,1% em dezembro

    Ontem (27/01) foram divulgados os resultados relativos ao Indicador Antecedente (Leading Economic Index, em inglês) da China pelo The Conference Board. De acordo com a leitura, o indicador apresentou avanço de 1,1% no mês de dezembro, ante avanço de 0,8% registrado no mês anterior. Tal aceleração pode ser vista como reflexo da alta de cinco dentre os seis indicadores que compõem o índice, que neste mês chegou a 311,6 pontos.

    De acordo com economista do The Conference Board, o avanço da atividade econômica chinesa reflete o forte aumento no consumo, aliado a um aumento expressivo da produção de energia elétrica. Entretanto, o LEI apresentou apenas uma leve aceleração em dezembro, que em conjunto com a expectativas de consumo deprimidas e o arrefecimento enfrentado pelo setor imobiliário, sugere um fraco crescimento econômico no primeiro trimestre de 2015.

    Também foi divulgado hoje o Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês) pelo The Conference Board. Segundo a publicação, no mês de dezembro o índice passou de 269,3 pontos, ante 266,5 pontos exibidos na leitura anterior, o que corresponde a uma alta de 1,1%. Tal variação se deu em função da contribuição positiva de todos os cinco indicadores que formam o índice. Nos meses de novembro e outubro o CEI havia exibido variação de 0,1% em ambos os meses.

     
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