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Informativo eletrônico - Edição 1621 Sexta-Feira, 30 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Comércio exibe recuo de 1,5% em janeiro
  • Confiança do setor de serviços apresenta queda de 2,0% em janeiro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego cai para 11,4% em dezembro
  • Zona do Euro: Deflação é estimada em 0,6% em janeiro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Confiança do Comércio exibe recuo de 1,5% em janeiro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (30/01) o Índice de Confiança do Comércio (ICOM). Na passagem de dezembro para janeiro, descontadas as influências sazonais, houve retração de 1,5% no índice, que chegou ao patamar de 107,3 pontos, o menor desde março de 2010, início da série histórica. Considerando a média móvel trimestral, o indicador sofreu queda de 1,3% entre dezembro e janeiro.

    Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ICOM exibiu recuo de 13,3% em janeiro de 2015, após ter registrado declínio de 13,1% em dezembro de 2014.

    Segundo o economista da FGV responsável pela pesquisa, o resultado divulgado mantém a tendência de queda da confiança do comércio observada em 2014, refletindo especialmente o pessimismo com relação à demanda para os meses seguintes. A propósito, o Índice de Expectativas (IE-COM) mostrou contração de 8,9% na passagem de dezembro para janeiro, devido à redução do grau de otimismo em relação às vendas trimestrais e à situação dos negócios semestrais (recuos de 9,7% e 8,2%, respectivamente). O IE-COM atingiu o menor patamar da série (125,2 pontos), já descontados os efeitos sazonais. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) revelou expressivo aumento no período, na ordem de 11,2%, após ajuste sazonal, mas que não foi suficiente para compensar a queda do componente de expectativas.

    Confiança do setor de serviços apresenta queda de 2,0% em janeiro

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 2,0% na passagem de dezembro para janeiro, ao variar de 101,1 para 99,1 pontos, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (30/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A última leitura mostrou um perfil disseminado de contração, já que 8 das 12 atividades consideradas na pesquisa recuaram no período. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice declinou 15,4% em janeiro de 2015.

    Dentre os principais componentes do ICS, o Índice de Expectativas (IE-S) exibiu uma forte retração de 6,6% em janeiro, após registrar avanço de 0,6% em dezembro. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-S) elevou-se em 5,5%, após elevação de 2,5% em dezembro.

    O fraco resultado do IE-S foi influenciado principalmente pelas reduções de 6,8% no item Tendência de Negócios e de 6,4% no item Demanda Prevista. De fato, a proporção de empresas otimistas em relação à situação de negócios caiu de 34,1% para 30,8%, e a parcela das que projetam piora elevou-se drasticamente de 8,9% para 14,1%.

    Para Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, o ritmo lento da atividade econômica, somado à inflação elevada e a uma política monetária contracionista, reflete na percepção negativa das empresas. Como resultado, o Índice de Confiança de Serviços atingiu o nível mais baixo da série histórica da pesquisa.

    Zona do Euro: Taxa de desemprego cai para 11,4% em dezembro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (30/01) a taxa de desemprego da Zona do Euro para o mês de dezembro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desocupação da região sofreu uma leve queda entre novembro e dezembro, ao variar de 11,5% para 11,4%. Também nota-se melhora na comparação com o mesmo mês do ano anterior, uma vez que em dezembro de 2013 a taxa de desemprego estava no patamar de 11,8%. Vale ressaltar que a última divulgação registrou o menor nível de desemprego desde agosto de 2012.

    Dentre os países-membros, destacam-se as altas taxas registradas na Grécia (25,8% em outubro de 2014), Espanha (23,7%) e Chipre (16,4%). Já as menores taxas foram apresentadas na Alemanha (4,8%), Áustria (4,9%) e Malta (5,8%). Vale destacar que França e Itália, duas das mais importantes economias da região, exibiram taxas de desemprego de 10,3% e 12,9%, respectivamente.

    Dentre os jovens com idade inferior a 25 anos, o nível de desemprego na Zona do Euro chegou a 23,0% em dezembro, apresentando, assim, melhor taxa do que a registrada no mesmo mês do ano anterior (23,9%). As taxas mais elevadas para esta faixa etária foram observadas na Espanha (51,4%), Grécia (50,6% em outubro de 2014) e Itália (42,0%), ao passo que as menores foram verificadas na Alemanha (7,2%), Áustria (9,0%) e Países Baixos (9,6%).

    Zona do Euro: Deflação é estimada em 0,6% em janeiro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (30/01) a prévia do Índice de Preços ao Consumidor da Zona do Euro. Segundo a publicação, no acumulado em doze meses findos em janeiro constatou-se deflação de 0,6% na região, após variação de -0,2% na leitura de dezembro, na mesma base comparativa. O resultado mostra-se divergente do registrado em janeiro de 2014, quando houve inflação de 0,8% no período de doze meses.

    Na divisão por grupos de despesa, nota-se que o resultado de janeiro se deu, principalmente, pela queda de 8,9% nos preços de energia, após recuo de 6,3% em dezembro. Vale ressaltar que tal contração reflete a trajetória cadente do preço internacional do petróleo. Por sua vez, o grupo de Bens Industriais Não-Energéticos apresentou deflação de 0,1% na última leitura, ante estabilidade (0,0%) em dezembro; no mesmo sentido, os preços do grupo de Alimentos, Bebidas e Fumo também variaram em -0,1% em janeiro, após o cômputo de estabilidade (0,0%) no mês anterior. Por fim, o grupo de Serviços apresentou a única contribuição positiva sobre o resultado global em janeiro, dado o aumento de 1,0%, o que representou uma ligeira desaceleração em relação a dezembro (1,2%).

     
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