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Informativo eletrônico - Edição 1627 Segunda-Feira, 09 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado não acredita em crescimento do PIB em 2015

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego atinge 5,7% em janeiro
  • Alemanha: Produção industrial cresceu 1,4% em 2014
  • China: Balança Comercial exibe superávit de US$ 60,03 bilhões em janeiro

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado não acredita em crescimento do PIB em 2015

    Hoje (06/02) o Banco Central divulgou o boletim FOCUS, relatório semanal que acompanha a mediana das projeções do mercado em relação às principais variáveis macroeconômicas do Brasil. De acordo com a leitura, as previsões do mercado em relação ao PIB de 2015 sugere estagnação da economia, cuja previsão de crescimento passou de 0,03% para 0,00%. Em 2016, a estimativa de crescimento permanece em 1,50%.

    Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado acredita que a inflação chegue a 7,15% em 2015 - o que seria a maior taxa desde 2004 – com forte impacto dos preços administrados, atingindo 9,48%. Em 2016, a inflação projetada é de 5,60%. Por sua vez, as apostas para a taxa SELIC em 2015 permanecem em 12,50% pela décima leitura consecutiva, ao passo que para o ano seguinte, temos a previsão de 11,50%.

    Quanto a taxa de câmbio, a mediana das previsões segue em R$/US$ 2,80 para 2015 e R$/US$ 2,90 para 2016. Já em relação ao setor externo, o boletim continua informando superávit comercial em 2015, tendo o saldo da Balança Comercial permanecido em US$ 5,00 bilhões neste ano, ao passo que para 2015 verificou-se uma melhora, onde a mediana das projeções foi de US$ 10,51 bilhões para US$ 12,00 bilhões. Já o saldo de Transações Correntes continuou exibindo déficit de US$ 78,00 bilhões em 2015. Para 2016, o déficit esperado nesta conta chega a US$ 69,00 bilhões, ante US$ 69,50 bilhões previsto na semana anterior.

    Por fim, as estimativas para a produção industrial brasileira apresentaram a quinta queda consecutiva, chegando a 0,44% no ano de 2015. Para 2016, mantem-se a expectativa de crescimento de 2,50% da atividade do setor.

    EUA: Taxa de desemprego atinge 5,7% em janeiro

    Na sexta-feira (06/02) o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou a taxa de desemprego do país. De acordo com a leitura, a taxa apresentou avanço em 0,1 p.p., passando de 5,6% em dezembro para 5,7% em janeiro. Vale lembrar que o índice de desemprego se encontrava no patamar de 6,6% em janeiro de 2014.

    Foram registradas 257 mil novas vagas no mês de janeiro, abaixo do nível do mês de dezembro (329 mil novas vagas), mas bem acima do resultado exibido em janeiro de 2014 (166 mil vagas). Na abertura por setor, destaque para a criação de 209 mil vagas em prestação de serviços. A indústria de transformação, por sua vez, registrou queda (de 26 mil em dezembro para 22 mil em janeiro), mas superou o resultado igual mês do ano anterior (16 mil vagas). Em contraste, o governo reduziu em 10 mil vagas o nível de emprego para este mês em questão.

    Na divisão por gêneros, a taxa de desemprego dos homens com mais de 16 anos passou de 5,8% em dezembro para 5,9% em janeiro, já expurgados os efeitos sazonais. Entre as mulheres, a taxa passou de 5,3% para 5,6%, na mesma base comparativa.

    O contraste entre aumento de vagas e aumento de desemprego se dá pela elevação da população economicamente ativa (PEA) no mês, visto que a recuperação mais vigorosa da economia norte americana tem atraindo de volta para o mercado de trabalho aqueles que desistiram de procurar emprego e também os mais jovens que haviam postergado a entrada no mercado.

    Em se tratando do setor privado, vale destacar a comparação com o índice ADP, divulgado na última quinta-feira (05/02 Macro-visão 1625) pelo instituto ADP. De acordo com a leitura da instituição, foram criadas 213 mil novas vagas no setor privado no mês de janeiro. Segundo as estimativas do BLS foram criadas 267 mil vagas de emprego, resultado bem superior ao apresentado.

    Por fim, vale ainda destacar que o aumento nas criações de vagas já estão se refletindo nos salários, visto que o custo médio da hora trabalhadas subiu 2,2% em janeiro, frente igual mês de 2014, a maior taxa desde agosto.

    Alemanha: Produção industrial cresceu 1,4% em 2014

    Na última sexta-feira (06/02) o Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis) divulgou o resultado da produção industrial do país referente ao mês de dezembro. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, o setor registrou avanço de 0,1% na passagem de novembro para dezembro, igual taxa de crescimento verificada na passagem de outubro para novembro (0,1%). Na comparação com o mês de dezembro de 2013, foi registrado um avanço de 1,7% no resultado geral de sua indústria. Já o resultado acumulado de 2014 exibiu alta de 1,4% frente a produção de 2013. Dessa forma, a economia alemã sinaliza a retomada do crescimento do seu setor, após dois anos seguidos de fraco desempenho.

    Na passagem mensal, destaque para o avanço na produção de bens intermediários (2,0%), seguido pela alta na produção de bens de consumo (1,4%) e de energia (0,8%). Entretanto, ainda na passagem mensal, constatou-se queda de 1,2% na produção de bens de capital, ao passo que o setor de construção exibiu retração de 2,9%, na mesma base comparativa, indicando perda nos investimentos ao fim de 2014.

    Vale ressaltar que os resultados da indústria alemã estão relacionados com o número de novas encomendas, que registraram avanço de 4,2% em dezembro, de acordo com os dados divulgados na quinta-feira (05/02) pelo Destatis. Verificou-se alta tanto por parte das encomendas internas (3,4%) quanto das encomendas externas (4,8%), reflexo do aumento de 2,8% nas encomendas de bens intermediários e de 5,7% em bens de capital. Já os bens de consumo apontaram queda de 0,6% em seus pedidos.

    China: Balança Comercial exibe superávit de US$ 60,03 bilhões em janeiro

    Hoje (09/02) o Ministério de Comércio Internacional da China divulgou os referentes da Balança Comercial do país referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, o saldo comercial do mês foi superavitário em US$ 60,03 bilhões no mês de janeiro, permanecendo acima do registrado no mês de dezembro (US$ 49,61 bilhões). No mesmo mês do ano imediatamente anterior o saldo apresentado foi superavitário em US$ 31,87 bilhões.

    Entretanto, este forte aumento no superávit da conta veio de uma retração da demanda doméstica maior do que a retração demanda externa. Em se tratando das exportações, nota-se uma queda de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, somando um total de US$ 20,03 bilhões. Já na comparação com o mês de dezembro, a queda foi de 12,0%. No âmbito das importações, por outro lado, verifica-se uma queda muito mais brusca, uma vez que, na comparação interanual o recuo registrado foi de 20,0%, enquanto que na comparação com dezembro o recuo foi de 21,2%, chegando, assim, ao nível de US$ 14,02 bilhões em janeiro.

    Assim, no primeiro mês de 2015 a China apresentou uma queda na sua corrente de comércio no patamar de 11,0% em comparação com janeiro do ano anterior e de 16,0% em comparação com o mês de dezembro, sendo o aumento do seu superávit reflexo da forte contração de suas importações no mês em questão. Vale pontuar no que se refere as importações, a importância do Feriado Lunar, que ocorreu em janeiro neste ano, ao passo que em 2014 tal feriado ocorreu em fevereiro. Por fim, cabe contabilizar o impacto da queda nos preços das commodities, produtos cujo país é principal importador, e portanto, contribuindo para a redução do volume total das compras externas em janeiro.

     
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