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Informativo eletrônico - Edição 1632 Quinta-Feira, 19 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado projeta PIB negativo em 0,42% em 2015

    Economia Internacional

  • EUA: Produção industrial avança 0,2% em janeiro
  • Sentimento Econômico da Alemanha mostra solidez com nova alta
  • EUA: FOMC deve manter taxas de juros em baixo patamar por mais tempo

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado projeta PIB negativo em 0,42% em 2015

    Sexta (13/02) o Banco Central divulgou o boletim FOCUS, relatório semanal que acompanha a mediana das projeções do mercado em relação às principais variáveis macroeconômicas do Brasil. De acordo com a leitura, as previsões do mercado em relação ao PIB de 2015 sugere recessão da economia, cuja previsão de crescimento passou de 0,00% para -0,42%. Em 2016, a estimativa de crescimento permanece em 1,50%.

    Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado acredita que a inflação chegue a 7,27% em 2015 - com forte impacto dos preços administrados, atingindo 10,00%. Em 2016, a inflação projetada é de 5,60%. Por sua vez, as apostas para a taxa SELIC em 2015 se elevaram, atingindo 12,75%, ao passo que para o ano seguinte, temos a previsão de 11,50%.

    Quanto a taxa de câmbio, a mediana das previsões passou de R$/US$ 2,80 para R$/US$ 2,90 em 2015 e R$/US$ 2,93 para 2016. Já em relação ao setor externo, o boletim continua informando superávit comercial em 2015, tendo o saldo da Balança Comercial permanecido em US$ 5,00 bilhões neste ano e US$ 12,00 bilhões em 2016. Já o saldo de Transações Correntes continuou exibindo déficit de US$ 78,00 bilhões em 2015. Para 2016, o déficit esperado nesta conta chega a US$ 69,25 bilhões, ante US$ 69,00 bilhões previsto na semana anterior.

    Por fim, as estimativas para a produção industrial brasileira apresentaram a sexta queda consecutiva, chegando a -0,43% para 2015, ante alta de 0,44% na leitura anterior. Para 2016, reduziu-se a expectativa de crescimento do setor para 2,45%.

    EUA: Produção industrial avança 0,2% em janeiro

    Ontem (18/02) foi divulgado pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central americano, o resultado da produção industrial dos Estados Unidos referente ao mês de janeiro. De acordo com a leitura, já descontados os efeitos sazonais, na passagem mensal, verificou-se avanço de 0,2% no setor industrial, o que representa uma significativa melhora frente a leitura do mês de dezembro (-0,3%). No acumulado em doze meses, a produção industrial registrou alta de 4,8%.

    Na abertura por grupos, a indústria de transformação apontou variação positiva de 0,2% na passagem de dezembro para janeiro, ante estabilidade (0,0%) exibida na última leitura. A indústria extrativa apresentou recuo de 1,0%, resultado que diverge da alta de 2,1% constatada no mês anterior. Já o setor de utilidades (similar ao nosso SIUP – Serviços Industriais de Utilidade Pública) registrou avanço de 2,3%, amenizando parte da brusca queda registrada na leitura de dezembro (-6,9%).

    Na abertura por categorias de uso, destaque para a produção de equipamentos, que exibiu alta de 0,8% na produção de janeiro, frente queda de 1,2% em dezembro. A variação negativa da produção dos bens de consumo duráveis, por sua vez, acelerou de -0,6% em dezembro para -1,0% em janeiro. Já os bens de consumo não-duráveis apresentaram avanço de 0,5% em janeiro, após queda de 0,9% na leitura passada.

    Por fim, no que tange ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), não houve mudança na passagem mensal, permanecendo em 79,4% para a indústria geral. Na abertura por subsetores, a indústria de transformação avançou 0,1 p.p., chegando a 78,1%, enquanto que constatou-se queda de 1,0 p.p. na indústria extrativa (87,5%). O setor de utilidades, por sua vez, registrou alta de 1,8 p.p., alcançando o nível de 78,2%.

    Sentimento Econômico da Alemanha mostra solidez com nova alta

    O Instituto ZEW realizou apresentou nesta terça-feira (17/02) seu Índice de Sentimento Econômico ZEW, que avalia as previsões dos analistas do mercado financeiro relativo a situação da economia alemã. De acordo com os dados obtidos, em fevereiro o índice registrou elevação em 4,6 pontos, atingindo o patamar de 53,0 pontos (resultado acima de sua média de longo prazo: 24,6 pontos). Com esta leitura, a pesquisa manteve a trajetória de ascensão (a quarta alta seguida) e chega ao maior nível desde fevereiro de 2014. O índice de Situação Atual (ISA) cresceu 23,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando o patamar de 45,5 pontos.

    Segundo os economistas da instituição, a atual política expansionista do Banco Central Europeu, somado ao crescimento do último trimestre de 2014, impulsionaram o resultado. No entanto, a crise da Ucrânia e a trajetória de coalisão do novo governo da Grécia ainda geram apreensão nas expectativas.

    Por fim, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro também mostrou melhorar ao subir 7,5 pontos, chegando a 52,7 pontos. Já o Índice de Situação Atual da região aumentou em 8,7 pontos no mês de fevereiro, atingindo 48,4 pontos.

    EUA: FOMC deve manter taxas de juros em baixo patamar por mais tempo

    Ontem (18/02) o Federal Reserve (FED) divulgou a ata da última reunião do FOMC (Federal Open Market Committee, em inglês), comitê responsável pelas operações de mercado aberto da política monetária adotada nos Estados Unidos. De acordo com a ata referente às reuniões dos dias 27 e 28 de janeiro, segundo a avaliação dos membros do comitê, os possíveis riscos advindos da normalização da política monetária do país os inclina a manter as taxas de juros americanas a um baixo patamar por um maior período de tempo.

    Quanto as condições econômicas que são necessárias para a normalização da política monetária, denotaram-se a importância do acompanhamento do mercado de trabalho e sua melhora (que já está acontecendo) antes que sejam tomadas quaisquer medidas de normalização monetária. A retomada de atividade econômica do país, com o PIB crescendo acima do seu potencial, também deve pressionar a inflação em direção à meta de 2,0% estipulada pelo comitê, situação hoje amenizada pela queda dos preços internacionais do petróleo e da valorização do dólar perante a maior parte das moedas.

    A alta dos juros será devidamente sinalizada pelo comitê, valendo ressaltar que este deverá comunicar com clareza quais serão os dados que serão utilizados como base para as próximas tomadas de decisão para a normalização da política monetária, uma vez que variações inesperadas na economia podem levar as taxas de juros a uma tendência diferente da esperada pelos investidores.

     
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