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Informativo eletrônico - Edição 1646 Quarta-Feira, 11 de março de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Sondagem aponta baixa tendência de investimentos em 2015
  • ABCR e ABPO sinalizam fraca atividade industrial em fevereiro

    Economia Internacional

  • Carga tributária brasileira supera países da OCDE e da América Latina
  • China: Produção industrial desacelera nesse início de ano
  • Reino Unido: Produção industrial recua em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Sondagem aponta baixa tendência de investimentos em 2015

    Hoje (11/03), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a Sondagem de Investimentos do primeiro Trimestre de 2015, que busca captar a percepção das empresas em relação ao volume de investimentos feitos e suas expectativas para os próximos meses. Vale salientar que foram consultadas 669 empresas de diferentes segmentos ao longo do bimestre janeiro-fevereiro deste ano.

    Nos primeiros três meses de 2015, quando questionadas sobre investimentos, 27% das empresas industriais revelaram ter investido mais nos últimos 12 meses e 29% menos. Quanto aos próximos 12 meses, cerca de 31% das empresas pretendem reduzir o nível de investimento e 27% devem expandir. Em relação as expectativas para o triênio 2015-2017, a taxa média de expansão da capacidade instalada atingiu 15,1%, menor taxa desde 2002.

    A pesquisa também avalia seis fatores que influenciam as decisões de investimento, sendo que nesta leitura cinco deles registraram piora, com forte destaque para Ambiente macroeconômico Interno (com 59% das empresas relatando que este fator teria impacto negativo sobre os investimentos). Apenas o componente de Demanda Externa foi considerado uma influência positiva (por 23% das empresas) nesta leitura

    ABCR e ABPO sinalizam fraca atividade industrial em fevereiro

    Nesta terça-feira (10/09) foi divulgado o Índice ABCR, que quantifica o fluxo de veículos em pedágios, pela Associação Brasileira de Concessionários de Rodovias (ABCR). O índice apresentou, já descontadas influências sazonais, um recuo de 3,6% em fevereiro quando comparado com o mês de janeiro, quando o índice já havia recuado (-1,6%). O fluxo de veículos leves obteve, a partir da análise da série dessazonalizada, uma queda de 2,4%. O destaque negativo no mês ficou com a categoria de veículos pesados, cujo recuou de 2,8% no fluxo reflete, dentre outros motivos, a greve dos caminhoneiros. Esta categoria é um importante termômetro para a atividade industrial.

    Quando comparado a fevereiro do ano de 2014, verifica-se uma retração de 15,5% no fluxo de veículos pesados, ao passo que a categoria de veículos leves apresentou elevação de 1,7%.

    Também foi divulgado na terça-feira (10/03), pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado, o Índice ABPO. O índice, que também serve de indicador antecedente da indústria, exibiu recuo de 0,98% entre janeiro e fevereiro, após ajustes sazonais. Quando se comparado a igual mês do ano anterior, a expedição de papelão diminuiu 3,9%.

    Por fim, os resultados divulgados pela ABPO e ABCR, somados as quedas na confiança do empresário industrial e a já relatada queda na produção de algumas atividades (como autoveículos), apontam para mais um fraco resultado do setor neste segundo mês do ano.

    Carga tributária brasileira supera países da OCDE e da América Latina

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (10/03) o relatório de Estatísticas Tributárias na América Latina e Caribe. De acordo com a publicação, a média da carga tributária em relação ao PIB dos países latino-americanos foi de 21,3% em 2013, 0,1 p.p. acima do registrado em 2012.

    Dentre os países analisados, as menores cargas tributárias foram apresentadas na Guatemala (13,0%), na República Dominicana (14,0%) e na Venezuela (14,2%). Já as mais expressivas foram verificadas no Brasil (35,7%), na Argentina (31,2%) e Barbados (29,8%).

    Em se tratando dos países-membros da OCDE, a maior carga tributária foi registrada na Dinamarca (48,6%), ao passo que a mais amena foi exibida no México (19,7%), sendo que a carga tributária média dos países-membros chegou a 34,1%.

    O Brasil foi o único país da América Latina a exibir uma carga tributária maior que a média dos países-membros da OCDE, os quais são, predominantemente, desenvolvidos. Para efeitos de comparação, a carga tributária brasileira avançou 7,5 p.p. entre 1990 e 2013, ao passo que a taxa média dos países-membros da OCDE passou por alta de 1,9 p.p., na mesma base comparativa.

    China: Produção industrial desacelera nesse início de ano

    Hoje (11/03) o Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) da China divulgou os resultados referentes à produção industrial do país. De acordo com a leitura, nos primeiros dois meses de 2015, o valor adicionado das empresas industriais avançou 6,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Tal resultado exibe desaceleração ante a leitura de dezembro, cuja alta, na mesma base comparativa, foi de 7,9%. Vale ressaltar que os dados de início de ano são costumeiramente apresentados em bimestre (janeiro-fevereiro) devido ao calendário do Ano Novo Chinês, que reveza anualmente entre estes meses.

    Ainda em se tratando da comparação com o mesmo período do ano anterior, foram constatados avanços nos três principais subsetores da indústria chinesa. O principal destaque ocorreu na indústria de transformação, que avançou 7,5% na comparação interanual. Já a indústria extrativa passou por crescimento de 4,2% no início de 2015, frente ao mesmo período de 2014. O setor de distribuição de eletricidade, gás e água, por sua vez, exibiu alta de 4,0% no período, na mesma base de comparação.

    O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que começa a questionar a viabilidade da meta de crescimento estipulada pelo governo chinês (atualmente em 7,0%), aumentando as apostas quanto a adoção de novos estímulos para a economia.

    Reino Unido: Produção industrial recua em janeiro

    Hoje (11/03) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou os resultados da produção industrial do país. Segundo a publicação, na passagem de dezembro para janeiro, já descontados os efeitos sazonais, a produção do setor recuou 0,1%, após já ter recuado 0,2% no último mês do ano passado.

    Na abertura dos quatro principais subsetores analisados, dois avançaram na passagem mensal. A indústria extrativa exibiu alta de 2,0% entre dezembro e janeiro, contribuindo positivamente com 0,28 p.p., juntamente com SIUP (0,4%), que apresentou contribuição positiva de 0,04 p.p. no resultado geral. Entretanto, as quedas exibidas pela indústria de transformação (-0,5%) e pelo setor de energia e gás (-0,4%) ocasionaram contribuições negativas de 0,34 p.p. e 0,03 p.p., respectivamente, explicando a queda da produção do setor neste início de ano.

    Na comparação interanual, a indústria britânica apresentou avanço de 1,3%, reflexo da forte alta da indústria de transformação (1,9%) e da indústria extrativa (3,2%). Por outro lado, as quedas nos setores de energia e gás (-2,4%) e SIUP (-4,1%) amenizaram tais avanços.

     
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