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Informativo eletrônico - Edição 1647 Quinta-Feira, 12 de março de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD Continua: Desemprego cresce em janeiro
  • FGV: Trabalhador já teme desemprego

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção industrial recua 0,1% em janeiro
  • Alemanha: País sai da deflação em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • PNAD Continua: Desemprego cresce em janeiro

    Na manhã de hoje (12/03) o IBGE fez sua primeira divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua de forma mensal (anteriormente tal pesquisa era apresentada apenas de três em três meses). O instituto passa a apresentar agora os resultados na base móvel trimestral, ou seja, compilando a média dos três últimos meses encerrados no mês de referência da pesquisa.

    Segundo esta primeira leitura, a taxa de desemprego do trimestre encerrado em janeiro chegou a 6,8%, forte alta em relação ao resultado do trimestre encerrado em janeiro (6,4%) e dezembro (6,5%) de 2014. O aumento é explicado pelo crescimento da população desocupada (de 6,5 para 6,8 milhões de pessoas) entre dezembro/14 e janeiro/15. Vale ressaltar que tais avaliações não estão livres das influências sazonais.

    As informações de rendimento médio foram divulgadas pela primeira vez nesta PNAD Continua. Segundo a primeira leitura do ano, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos chegou a R$ 1.795,53, crescimento de 0,8% em relação ao trimestre encerrado em dezembro (R$ 1.781,08), e de 2,1% em relação a janeiro de 2014 (R$ 1.758,07).

    FGV: Trabalhador já teme desemprego

    O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou queda de 4,3% em fevereiro, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (12/03) pela FGV. Nesta leitura, o indicador chegou a 71,0 pontos, inferior ao resultado de janeiro (74,2 pontos). Seguindo a tendência de queda apresentada no mês anterior, amplia-se a ideia de que o mercado de trabalho apresentará enfraquecimento nos próximos meses. O IAEmp compila alguns indicadores importantes da economia (Sondagens da Indústria, Serviços e do Consumidor), sinalizando o panorama para o mercado de trabalho nacional.

    O principal impacto negativo veio das expectativas dos trabalhadores quanto à disponibilidade de emprego no futuro (-13,2%). Tal evidencia está em linha com as perspectivas divulgadas na Sondagem de Serviços de retração nos negócios para os meses (-5,3%), lembrando que este setor tem a maior participação na ocupação total, gerando o receio de maior desemprego no futuro.

    Por fim, esta expectativa de maior desocupação também foi captada pela A FGV em seu Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), divulgado juntamente ao IAEmp, com queda de 1,2% na passagem de janeiro para fevereiro (chegando a 78,0 pontos), já expurgados os efeitos sazonais.

    Zona do Euro: Produção industrial recua 0,1% em janeiro

    A produção industrial da Zona do Euro apresentou queda de 0,1%, já expurgados os efeitos sazonais, na passagem de dezembro para janeiro. Os dados foram divulgados hoje (12/03) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). Já na comparação interanual, verificou-se crescimento de 1,2% em janeiro. Vale lembrar que na leitura de dezembro, a produção industrial da região havia exibido alta de 0,3%.

    A queda no segundo mês do ano refletiu a retração da produção de bens duráveis (-2,2%) e de bens intermediários (-0,5%), ao passo que os avanços nas categorias de bens de capital (0,1%), bens de consumo não duráveis (0,1%) e energia (0,9%) amenizaram as perdas.

    Dentre os países membros da Zona do Euro, destacam-se Malta (6,1%), Portugal (1,2%) e França (0,4%), que apresentam os resultados positivos mais expressivos do mês. Já os principais resultados negativos foram registrados na Letônia (-3,1%), Finlândia (-2,5%) e Lituânia (-2,3%). Alemanha e Itália, duas importantes economias da Zona do Euro, registraram variação de 0,0% e -0,7% na passagem mensal, respectivamente.

    Alemanha: País sai da deflação em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou na manhã de hoje (12/03) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor referente ao mês de fevereiro. A taxa de inflação acumulada em doze meses chegou a 0,1% no mês de fevereiro, ante deflação de 0,4% registrada no mês anterior, na mesma base comparativa. Já na variação mensal, o índice apresentou avanço de 0,9%, frente deflação de 1,1% exibida na passagem de dezembro para janeiro.

    Nota-se que o resultado acumulado em doze meses foi influenciado negativamente pela queda dos preços do petróleo (-15,1%), sendo que os preços de óleo de aquecimento caíram 22,0%, enquanto que os combustíveis para veículos registraram retração de 12,7% em seus preços no período. Assim, a descompressão dos preços de energia impactou o resultado de fevereiro, uma vez que sua queda acumulada em doze meses chegou a 7,3%. Vale destacar que a taxa de inflação, exclusos os preços de energia, está em 1,0% no acumulado em doze meses.

    Ainda no acumulado em doze meses, seis dentre as doze classes de despesa registraram deflação no período, sendo elas: Transporte (-2,5%); Comunicação (-1,2%); Vestuário (-0,9%); Educação (-0,6%); Alimentos (-0,2%); e Habitação, Água e Energia (-0,1%). Por outro lado, os grupos que exibiram variação positiva no nível de preços foram: Bebidas e Fumo (2,5%); Restaurantes e Hotéis (2,5%); Saúde (1,4%); Outros Bens e Serviços (1,2%); Recreação e Cultura (1,1%); e Móveis e Eletrodomésticos (0,6%).

     
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