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Informativo eletrônico - Edição 1648 Sexta-Feira, 13 de março de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no Varejo surpreende e cresce em janeiro
  • Indústria paulista fecha 9,5 mil vagas em fevereiro

    Economia Internacional

  • EUA: Vendas no varejo recuam 0,6% em fevereiro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no Varejo surpreende e cresce em janeiro

    O Volume de Vendas no Varejo, em seu conceito Restrito, cresceu 0,8% entre os meses de dezembro e janeiro, já descontados os efeitos sazonais, conforme dados divulgados hoje (13/03) pelo IBGE através de sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Tal resultado surpreendeu positivamente as projeções realizadas pelo Depecon/FIESP e o mercado (que esperavam queda de 1,0% e 0,4% para o indicador, respectivamente). Vale lembrar que em dezembro do ano passado as vendas do setor na passagem mensal haviam exibido retração de 2,6%. Na comparação com janeiro de 2014, o setor registrou alta de 0,6%, ao passo que na variação acumulada em doze meses, o avanço foi de 1,8%.

    Já o Varejo em seu conceito Ampliando (quando se inclui as vendas de veículos e materiais de construção) registrou alta de 0,6% na passagem de dezembro para janeiro, livre de influências sazonais, após ter retraído 3,6% no último mês de 2014. A leitura de janeiro também descolou da previsão realizada pelo Depecon /FIESP (-0,5%) e da estimativa do mercado (-1,3%), apresentando forte queda quando se comparada a janeiro de 2014 (-4,9%).

    Na abertura das atividades, 5 das 10 comportadas pela pesquisa exibiram resultado positivo neste primeiro mês do ano. Dentre as variações positivas, destaque para o Equipamentos e Materiais para escritório, Informática e Comunicação (12,3%) e Móveis e eletrodomésticos (2,4%). Além destes, as atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%); Tecidos, Vestuário e Calçados (1,3%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos alimentícios, Bebidas e fumo (0,3%) exibiram crescimento nesta leitura. Por outro lado, a atividade de Combustíveis e lubrificantes (0,0%) permaneceu estável, ao passo que Material de Construção (-0,1%); Veículos e motos, partes e peças (-0,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,7%) apresentaram retração das vendas na passagem de dezembro para janeiro.

    Já na comparação com janeiro de 2014, novamente 5 atividades exibiram elevação. Em termos de maiores impactos positivos, destaque para: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,7); Equipamentos e material para escritório e informática e comunicação (19,0%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,0%); Combustíveis e lubrificantes (0,7%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). Em sentido oposto, os impactos negativos foram: Móveis e eletrodomésticos (-3,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-10,4%), e ao final Tecidos, vestuário e calçados (-0,7%).

    Quanto aos resultados regionais, livre de influências sazonais, das 27 regiões analisadas, 23 apresentaram variações positivas no volume de vendas no mês em evidência. Destaque para os resultados positivos exibidos no Amapá (8,6%), Sergipe (4,2%), Piauí (3,4%), Distrito Federal (2,7%) e Ceará (2,4%). Já o comercio varejista em São Paulo avançou 1,2% em janeiro, acima da média nacional (0,8%), também ficando 1,0% acima dos resultados verificados em janeiro de 2014. Ao se considerar o conceito ampliado, o varejo paulista diminuiu em 8,4% suas vendas, quando se comparado a igual mês do ano anterior.

    Em suma, a alta no comércio varejista no início do ano surpreendeu positivamente, em que pese o perfil concentrado do crescimento dentre as atividades acompanhadas (fortes elevações em "equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação" e "móveis e eletrodomésticos"). Ainda, vale lembrar que o resultado de janeiro recuperou apenas parcialmente as significativas perdas observadas em dezembro. A piora dos condicionantes de consumo, como o menor aumento da massa salarial real, o crédito mais restrito e os baixos níveis de confiança do consumidor sustenta o nosso prognóstico de acomodação do varejo em 2015.

    Indústria paulista fecha 9,5 mil vagas em fevereiro

    A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou ontem (13/03) a Pesquisa de Nível de Emprego da indústria paulista. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, em fevereiro foram fechados 9,5 mil postos de trabalho na indústria paulista, equivalente a uma queda de 0,74% frente ao mês anterior. Em janeiro, o setor manufatureiro paulista havia contratado 2,5 mil novos funcionários, mas as demissões de fevereiro elevaram o saldo negativo do emprego industrial para 7 mil postos de trabalho fechados no acumulado do ano de 2015.

    Dentre os vinte e dois setores avaliados pela pesquisa, quinze demitiram, quatro contrataram e três mantiveram o quadro de funcionários estável. A indústria que mais reduziu vagas no mês foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias, com a demissão de 1.912 funcionários na passagem mensal.

    Já na análise regional, dentre as trinta e seis regiões que a pesquisa acompanha, vinte e dois apresentaram diminuição do número de funcionários na indústria, onze contrataram e três mantiveram-se estáveis. As principais variações negativas foram registradas em Matão (-7,60%) e Botucatu (-1,97%), ao passo que, dentre os avanços, destaque para Franca (1,95%) e São Carlos (0,87%).

    EUA: Vendas no varejo recuam 0,6% em fevereiro

    Segundo dados divulgados ontem (12/03) pelo Census Bureau, as vendas no varejo dos EUA recuaram 0,6% na passagem de janeiro para fevereiro, já descontados os efeitos sazonais, chegando a US$ 437,0 bilhões. Com este resultado, o índice chega ao seu terceiro recuo consecutivo nesta base comparativa, após queda de 0,8% em dezembro e 0,9% em novembro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, por outro lado, constatou-se avanço de 1,7%.

    Dentre as treze atividades abrangidas pela pesquisa, oito apresentaram retração, com destaque para as vendas de veículos automotores e peças, que registrou o recuo mais expressivo na passagem mensal (-2,5%), seguido pelas atividades de materiais de construção e jardinagem (-2,3%), lojas de eletrônicos e utensílios (-1,2%) e lojas de departamento (-1,2%). Dentre as quatro atividades que constataram avanços em fevereiro, destaque para os postos de gasolina, que apesar da alta de 1,5% das vendas na passagem mensal, exibiram queda de 23,0% na comparação interanual. Já a atividade de vestuário registrou estabilidade (0,0%) das vendas entre janeiro e fevereiro.

    Por fim, vale ressaltar que o clima contribuiu negativamente para as vendas no comércio varejista, tendo em vista que as baixas temperaturas em algumas regiões do país afetaram as vendas de automóveis, de materiais de construção e das lojas de departamento.

     
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