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Informativo eletrônico - Edição 1662 Quinta-Feira, 02 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Balança Comercial registra superávit de US$ 458 milhões em março
  • Markit: PMI industrial brasileiro chega ao pior nível desde agosto de 2011
  • FENABRAVE: Vendas de veículos diminuem 2,8% em março

    Economia Internacional

  • EUA: Atividade da indústria de transformação desacelera em março

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Balança Comercial registra superávit de US$ 458 milhões em março

    Ontem (01/04), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentou os resultados da balança comercial de março. De acordo com a publicação, o saldo comercial ficou positivo em US$ 458 milhões no terceiro mês do ano, resultado importante frente ao déficit de US$ 2,842 no mês anterior, reflexo da superioridade do volume de exportações (US$ 16,979 bilhões) perante as importações (US$ 16,521 bilhões). Por outro lado, a corrente de comércio atingiu US$ 33,5 bilhões, o que representa uma queda de 17,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

    Em março, a média diária das exportações alcançou US$ 771,8 milhões, redução de 16,8% frente ao ano passado. Na passagem mensal, houve aumento de 14,9%, reflexo das vendas de 5,6 milhões de toneladas de grão de soja. Os embarques dos produtos básicos somaram US$ 7,525 bilhões, ao passo que os semimanufaturados chegaram a US$ 2,461 bilhões.

    Por sua vez, as exportações de produtos manufaturados (US$ 6,533 bilhões) recuaram 6,1% em sua média diária, com alguns impactos importantes: aviões (-27%), açúcar refinado (-25,6%), pneumáticos (-22,3%), autopeças (-16,9%). Por outro lado, notou-se importantes avanços nas vendas de laminados planos (138,3%), suco de laranja congelado (131,2%), tubos de ferro fundido (57,4%), óxidos e hidróxidos de alumínio (41,1%) e automóveis de passageiros (5,9%).

    Quanto as importações, o recuo de 18,5% da média diária na comparação interanual é explicado pelas seguintes categorias: Combustíveis e lubrificantes (-28,0%), matérias-primas e intermediários (-18,8%), bens de capital (-16,3%) e bens de consumo (-13,7%).

    Por fim, no primeiro trimestre deste ano, as exportações registraram US$ 42,775 bilhões, já as importações exibiram US$ 48,332 bilhões, declínio de 13,7% e 13,2%, respectivamente, perante ao primeiro trimestre do ano passado. Com isto, o déficit da balança atingiu de US$ 5,557 bilhões no ano, montante inferior ao verificado em igual período de 2014 (US$ 6,078 Bilhões).

    Markit: PMI industrial brasileiro chega ao pior nível desde agosto de 2011

    Ontem (01/04) foi divulgado pelo instituto Markit e pelo HSBC o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação do Brasil. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, o índice registrou queda entre os meses de fevereiro e março (de 49,6 para 46,2 pontos). Esse é o nível mais baixo do indicador em 42 meses, ou seja, desde o resultado de agosto de 2011 (46,0 pontos) Vale salientar que índices abaixo de 50,0 pontos sinalizam retração da atividade industrial brasileira.

    A expressiva queda no mês em questão pode ser vista como reflexo do forte arrefecimento no volume de entrada de novos negócios, em conjunto com a atual redução nos níveis de emprego do setor, da atividade de compras do setor e do acumulo de estoques.

    De acordo com economista da Markit, em março registrou-se a contração mais acentuada na produção industrial no Brasil em três anos e meio, sendo que tal efeito foi agravado pela fragilidade da conjuntura econômica atual, com altas taxas de inflação e incertezas. No mais, o documento ainda afirma que não existem indícios de que a indústria de transformação brasileira apresente retomada no curto prazo.

    FENABRAVE: Vendas de veículos diminuem 2,8% em março

    As vendas de veículos automotores – exclusive máquinas agrícolas – diminuíram 2,8% na passagem de fevereiro para março, já expurgados os efeitos sazonais, conforme os dados divulgados ontem (01/04) pela FENABRVE. Este é o quarto recuo consecutivo das vendas na base mensal, em linha com a deterioração das condicionantes de consumo nos últimos meses.

    A queda na passagem mensal é explicada pela redução nas principais categorias analisadas, com exceção apenas do aumento das vendas de motocicletas (1,9%). A categoria de automóveis, que possui o maior volume de vendas, exibiu queda de 5,0% entre fevereiro e março, acelerando ante a leitura anterior (-3,9%). Tal tendência foi seguida pela modalidade de Comerciais Leves, exibiu recuo de 3,4% na leitura mensal. Já para os Caminhões observou-se declínio de 4,5%, ao passo que as vendas de Ônibus aferiram perdas de 12,5%.

    No primeiro trimestre de 2015, as vendas de veículos automotores diminuíram 10,5%, frente aos últimos três meses de 2014, já expurgados os efeitos sazonais. Com isto, o comércio do setor já acumulada perda de 15,0% no ano até esta leitura, quando se comparado a igual período do ano passado.

    EUA: Atividade da indústria de transformação desacelera em março

    O Instituto ISM dos Estados Unidos divulgou ontem (01/04) o Índice de Gerência de Compras (PMI) para a Indústria de Transformação do país. Segundo a leitura atual, o índice chegou a 51,5 pontos em março, recuando 1,4 pontos em relação ao mês anterior (52,9 pontos). Apesar da atual desaceleração da atividade industrial americana, esse foi o vigésimo sétimo mês consecutivo em que o indicador apresentou expansão, ou seja, permaneceu acima de 50,0 pontos.

    Na abertura dentre os principais componentes do índice, destaque para a leve aceleração do crescimento da produção industrial (de 53,7 para 53,8 pontos). Dentre os demais indicadores que apresentaram expansão, todos desaceleraram na passagem mensal. São eles: Importações (de 54,0 pontos para 52,5 pontos); Novas Encomendas (de 52,5 pontos para 51,8 pontos); Estoques (de 52,5 pontos para 51,5 pontos); e Entregas de Fornecedores (de 54,3 pontos para 50,5 pontos). O indicador relativo ao Emprego apresentou estabilidade no mês em questão (50,0 pontos).

    Dentre os componentes que registraram retração da atividade, destaque para a retração no índice relativo a Preços (de 35,0 pontos para 39,0 pontos), embora em menor ritmo do que a leitura anterior. As demais atividades apresentaram aceleração da retração. São elas: Acúmulo de Encomendas (de 51,5 pontos para 49,5 pontos); Exportações (de 48,5 pontos para 47,5 pontos); e Estoques de Clientes (de 46,5 pontos para 45,5 pontos).

    Apesar do arrefecimento, a contínua expansão da atividade industrial americana aponta a solidez da recuperação econômica do país. No mais, o setor apresentou expansão nos últimos 31 meses em seu nível de produção, além do elevado patamar do índice de novas encomendas, que está em expansão por 28 meses consecutivos.

     
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