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Informativo eletrônico - Edição 1663 Segunda-Feira, 06 de abril de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado eleva para 8,20% projeção de inflação em 2015

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego mantém-se estável em março
  • EUA: Balança Comercial apresenta déficit de US$ 35,4 bilhões em fevereiro
  • OCDE: Inflação dos países desenvolvidos acelera em fevereiro

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado eleva para 8,20% projeção de inflação em 2015

    Conforme divulgado na manhã de hoje (06/04), pelo boletim Focus do Banco Central, o mercado estima uma retração de 1,01% para o PIB Brasileiro em 2015, ante a expectativa de recuo de 1,00% registrada na semana anterior. Já para 2016, a estimativa de crescimento do PIB se elevou de 1,05% para 1,10%.

    O mercado aposta que a inflação terminará 2015 em 8,20% (perante a perspectiva de 8,13% na semana anterior), impactada principalmente pela elevação dos preços administrados, cujo crescimento esperado é de 13,00%, permanecendo estável diante da leitura antecedente. Para 2016, o cenário relativo ao índice oficial de inflação ficou estável em 5,60%.

    No que concerne à taxa de câmbio, a expectativa do mercado subiu de R$/US$ 3,20 para R$/US$ 3,25 em 2015, atingindo então R$/US$ 3,30 em 2016 (ao final do período). Para à taxa básica de juros (Selic), a análise da mediana do mercado ficou estável em 13,25% para 2015 e 11,50% para 2016.

    No tocante ao setor externo, a avaliação para o superávit comercial em 2015 passou de US$ $ 4,00 bilhões na semana passada para US$ 4,02 bilhões na leitura atual, ao passo que para 2016 a expectativa do mercado recuou de US$ 10,50 bilhões para US$10,00 bilhões. Por sua vez, as expectativas para os resultados das Transações Correntes em 2015 e 2016 sinalizaram déficits de US$ 77,00 bilhões e U$$ 70,00 bilhões, respectivamente.

    Por fim, destaque para a piora da projeção para a produção industrial em 2015, dado a redução de -2,42% para -2,64%. Para 2016, a mediana do mercado aponta um aumento de 1,50%, abaixo da leitura passada (1,68%).

    EUA: Taxa de desemprego mantém-se estável em março

    Na última sexta-feira (03/04) o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou a taxa de desemprego do país. Segundo a leitura, livre de efeitos sazonais, a taxa de desemprego americana denotou estabilidade na passagem de fevereiro para março, permanecendo em 5,5%. No mesmo mês do ano anterior, a taxa de desemprego registrada foi de 6,6%, indicando que, apesar do fraco resultado na métrica mensal, a taxa de desocupação do país exibe tendência de queda.

    No mês de março, já expurgados os efeitos sazonais, foram criados cerca de 126 mil empregos, abaixo da média dos últimos doze meses (269 mil vagas) e do mês de fevereiro (264 mil vagas). No mesmo mês do ano anterior, foram criadas 225 mil novas vagas de emprego. Destaque para o setor de Serviços Profissionais e de Negócios (40 mil vagas), cujo resultado mostrou-se acima da média do primeiro trimestre do ano (34 mil vagas). A indústria de transformação, por outro lado, registrou decréscimo de cerca de 1 mil vagas no mês em questão.

    Na abertura por gênero, houve queda da taxa de desocupação para homens com 16 anos ou mais entre fevereiro e março (de 5,7% para 5,6%), enquanto que, de maneira análoga, a taxa relativa a mulheres com 16 anos ou mais recuou de 5,4% para 5,3%.

    Também foi divulgado na última quarta-feira (01/04) pelo instituto ADP, os dados relativos ao emprego do setor privado dos EUA. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, entre os meses de fevereiro e março foram criadas 189 mil novas vagas para o setor privado do país, sendo 19 mil em empresas de grande porte, 62 mil em empresas de médio porte e 108 mil em empresas de pequeno porte. No mês anterior, foi constatada a criação de 214 mil novas vagas.

    Houve novo descolamento do resultado registrado pelo ADP em relação ao constatado pelo BLS. Na leitura atual, o BLS apontou a criação de 129 mil novos empregos, abaixo do registrado no mês anterior (264 mil vagas). Assim, a queda no número de novos empregos foi mais amena no resultado registrado pelo instituto ADP.

    EUA: Balança Comercial apresenta déficit de US$ 35,4 bilhões em fevereiro

    Na última quinta-feira (02/04), foi divulgado pelo Departamento de Análise Econômica (BEA), ligado ao Census Bureau, o resultado da balança comercial dos Estados Unidos referente ao segundo mês do ano. Segundo a leitura, em fevereiro constatou-se déficit de US$ 35,4 bilhões, após déficit de US$ 42,7 bilhões no mês de janeiro.

    O volume de exportações de bens e serviços diminuiu US$ 3,0 bilhões em relação ao mês de anterior, atingindo o nível de US$ 186,2 bilhões. No tocante as importações, atingiu-se a cifra de US$ 221,7 bilhões, sinalizando uma redução de US$ 10,2 bilhões na mesma base comparativa. Assim, o país registrou um menor déficit de bens (declínio de US$ 7,4 bilhões, alcançando déficit de US$ 55,2 bilhões), e por outro lado, um menor saldo positivo na balança de serviços (recuo de US$ 0,1 bilhão, chegando ao superávit de US$ 19,7 bilhões).

    Na leitura mensal, o menor volume das exportações se deve, essencialmente, a queda nos Bens de Capital (de US$ 45,7 bilhões para US$ 44,0 bilhões), além dos recuos registrados nos Suprimentos Industriais (de US$ 37,5 bilhões para US$ 36,1 bilhões) e nas vendas de Veículos Automotivos, Peças e Motores (de US$ 12,5 bilhões para US$ 11,5 bilhões). Em sentido oposto, tivemos crescimento das exportações dos Bens de Consumo (de US$ 16,5 bilhões para US$ 17,8 bilhões), além de Outros Bens (de US$ 4,5 bilhões para US$ 4,7 bilhões).

    Por sua vez, o declínio na importação se deve a redução nos grupos de Bens de Capital (de US$ 50,5 bilhões para US$ 47,9 bilhões), Bens de Consumo (de US$ 46,7 bilhões para US$ 45,2 bilhões) e das importações de Veículos, Peças e Motores (de US$ 27,8 bilhões para US$ 26,1 bilhões).

    OCDE: Inflação dos países desenvolvidos acelera em fevereiro

    Quinta-feira (02/04) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados referentes aos preços ao consumidor (CPI) do mês de fevereiro relativo aos seus países-membros, os quais são considerados desenvolvidos. De acordo com a leitura, a taxa de inflação anual passou de 0,5% em janeiro para 0,6% em fevereiro, leve aceleração.

    Na abertura por setores, no resultado acumulado em doze meses, verifica-se que a leitura atual é reflexo da menor deflação dos preços de energia, que variaram de -12,0% para -11,6%. Vale ressaltar que tal movimento deflacionário ocorreu em vista da queda do preço internacional do petróleo. O preço dos alimentos, por outro lado, permaneceu estável (2,3%). Já o núcleo da inflação, quando são descontados os preços de alimentos e energia (itens mais voláteis), registrou leve queda em fevereiro (de 1,8% para 1,7%).

    Dentre as principais economias da OCDE, ainda no acumulado em doze meses, os Estados Unidos apresentaram estabilidade (0,0%) após leve deflação em janeiro (-0,1%). O Reino Unido, por sua vez, também registrou estabilidade (0,0%) após inflação de 0,3% registrada no mês anterior.

    Já a Europa apontou aceleração de sua inflação (de 0,2% para 0,4%). Dentre suas principais economias, destaque para a Alemanha, uma vez que esta voltou a exibir variação positiva no seu índice de preços (de -0,4% para 0,1%), ao passo que verificou-se desaceleração da taxa negativa exibida na França (de -0,4% para -0,3%) e na Itália (de -0,6% para -0,1%).

    Por fim, no que tange aos BRICS, houve aceleração das taxas de inflação na China (de 0,8% para 1,4%), no Brasil (de 7,1% para 7,7%) e na Rússia (de 15,0% para 16,7%), enquanto que constatou-se desaceleração na África do Sul (de 4,4% para 4,0%) e na Índia (de 7,2% para 6,3%).

     
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