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Informativo eletrônico - Edição 1666 Quinta-Feira, 09 de abril de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD: Desemprego chega a 7,4% em fevereiro

    Economia Internacional

  • OCDE: Atividade Econômica dos países desenvolvidos permanece estável em fevereiro
  • Zona do Euro: Vendas no varejo recua 0,2% em fevereiro
  • Alemanha: Produção industrial avança 0,2% em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • PNAD: Desemprego chega a 7,4% em fevereiro

    Na data de hoje (09/04) o IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) referente ao mês de fevereiro. De acordo com os dados apresentados, a taxa de desemprego do trimestre encerrado no segundo mês deste ano alcançou 7,4%, forte alta em relação ao resultado do trimestre findado em janeiro (6,8%). A elevação decorre do aumento da população desocupada (de 6,8 para 7,4 milhões de pessoas) entre janeiro/15 e fevereiro/15. Vale apontar que estes dados não estão livres dos ajustes sazonais.

    Por sua vez, a população ocupada foi estimada em 92,3 milhões, queda frente ao resultado de janeiro (92,7 milhões de pessoas). Já os rendimentos médios reais habitualmente recebido em todos os trabalhos chegou a R$ 1.817,00, um crescimento de 1,1% em relação a fevereiro de 2014 (R$ 1.798,00). Por fim, a massa real habitual chegou a R$ 162 bilhões em fevereiro, apontando aceleração (2,2%), perante o mesmo período do ano anterior (R$ 159 bilhões).

    OCDE: Atividade Econômica dos países desenvolvidos permanece estável em fevereiro

    Na manhã de hoje (09/04) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o Indicador Antecedente de Atividade Econômica (Composite Leading Indicator – CLI) de seus países-membros para o mês de fevereiro. Em se tratando do indicador agregado, descontados os efeitos sazonais, verificou-se estabilidade, uma vez que o indicador permaneceu em 100,3 pontos, mesmo nível do mês anterior. Vale salientar que índices acima da marca dos 100,0 pontos sinalizam uma tendência de crescimento econômico positivo.

    Tanto Estados Unidos (100,0 pontos), quanto Reino Unido (100,1 pontos) e Japão (100,0 pontos) permaneceram na zona de estabilidade neste segundo mês.

    Por sua vez, em fevereiro, o índice relativo a Zona do Euro chegou a 100,7 pontos. Na abertura dos principais países da região, a Alemanha, apesar de continuar abaixo da linha dos 100,0 pontos, exibiu novo avanço, chegando a 99,8 pontos neste mês. A França também apresentou alta na passagem de janeiro para fevereiro, chegando a 100,7 pontos, ante 100,5 pontos na leitura anterior. De maneira análoga, a Itália chegou a 101,0 pontos na leitura atual, frente 100,8 pontos no mês precedente.

    Em se tratando dos países emergentes, tendo em vista que a OCDE calcula o CLI para os BRICS, destaque para o recuo registrado pelo Brasil, que passou de 99,4 pontos para 99,2 pontos, apresentando aprofundamento de sua tendência negativa. De maneira análoga, a China passou de 98,5 pontos para 98,4 pontos. Já a Rússia chegou ao sétimo recuo consecutivo na margem, chegando a 98,9 pontos em fevereiro, ante 99,0 pontos em janeiro. A África do Sul, apesar de permanecer acima da linha dos 100,0 pontos, também registrou perdas, uma vez que seu índice variou de 100,4 pontos para 100,3 pontos. Por fim, a Índia foi a única dentre os BRICS que registrou alta no índice, chegando a 99,5 pontos na leitura de fevereiro, ante 99,3 pontos na leitura anterior, mas permanecendo abaixo da sua tendência.

    Zona do Euro: Vendas no varejo recua 0,2% em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou ontem (08/04) o volume das vendas no varejo na Zona do Euro. Na passagem de janeiro para fevereiro, livre de influências sazonais, verificou-se declínio de 0,2% no volume de vendas do setor, após o avanço de 0,9% verificado em janeiro. Esta desaceleração também é verificada quando se considera a União Europeia como um todo (de 0,7% em janeiro para 0,0% em fevereiro). Por outro lado, quando se comparado a fevereiro de 2014, verifica-se elevação expressiva de 3,0% nas vendas da área de moeda comum e de 3,6% na União Europeia.

    O resultado negativo em fevereiro é resultado da queda em dois das três atividades avaliadas pela pesquisa. O setor Alimentos, bebidas e tabaco exibiu declínio de 0,8% em suas vendas, somado a queda de 0,4% no comercio de combustível automotivo. Na direção contrária, tivemos fraca elevação de 0,1% no setor de não-alimentos.

    Por fim, as maiores oscilações mensais dentre os membros da Zona do Euro se revelaram na Letônia (1,2%), Malta e Eslovênia (1,1%), ao passo que os resultados negativos que tiveram maior influência foram registrados em Portugal (-1,2%) e Finlândia (-0,7%). Por sua vez, Alemanha (-0,5%) e França (0,0%), maiores econômicas da região, exibiram fraco resultado na passagem de janeiro para fevereiro.

    Alemanha: Produção industrial avança 0,2% em fevereiro

    Hoje (09/04) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou o resultado da produção industrial do país. No mês de fevereiro, livre de influências sazonais, a produção do setor apresentou crescimento de 0,2% em relação ao mês anterior, recuperando parte das perdas registradas no mês de janeiro (-0,4%), na mesma base comparativa. Já em relação fevereiro do ano anterior, a produção recuou 1,6%.

    Destaque para o aumento de 1,2% na produção de bens de capital, seguido pelo crescimento de 1,2% no setor de energia e de 0,2% na fabricação de bens intermediários. Por outro lado, o mais expressivo recuo do mês foi verificado no setor de construção (-3,1%), seguido pela retração de 0,3% na produção de bens de consumo.

    Vale ressaltar que, conforme os os dados divulgados pelo Destatis na quarta-feira (08/04), houve queda de 0,9% no número de novas encomendas à indústria de transformação do país na passagem de janeiro para fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Constatou-se recuo nas encomendas de bens intermediários (-1,2%) e bens de capital (-1,1%), enquanto que, no sentido oposto, houve alta de 2,9% no número de encomendas de bens de consumo. No mais, as encomendas internas permaneceram estáveis (0,0%), enquanto que as externas recuaram cerca de 1,6% no mês em questão.

     
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