Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1667 Sexta-Feira, 10 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Safra de grãos deve crescer 3,6% em 2015

    Economia Internacional

  • China: Inflação mantém-se em 1,4% em março
  • Reino Unido: Produção industrial fica praticamente estável fevereiro
  • USDA estima crescimento de 0,3% na safra global

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Safra de grãos deve crescer 3,6% em 2015

    Na data de hoje (10/04) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) exibiu o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). O estudo aponta a estimativa no mês de março para a safra de grãos de 2015, a qual aposta-se crescimento de 3,6% diante do volume de 2014, atingindo 199,7 milhões de toneladas. No que tange a área colhida, a projeção é de 57,3 milhões de hectares, acréscimo de 1,7% diante resultado consolidado do ano de 2014 (56,3 milhões de hectares).

    Os destaques da safra de grãos brasileira são três – arroz, milho e soja – que juntos contribuem com 91,6% do levantamento do que se produz e 85,5% da área a ser colhida. O órgão contabiliza acréscimo de 4,3% na área a ser colida da soja, ao passo que o arroz aponta declínio 3,2% e o milho sinaliza leve queda de 0,4%. Em termos de produção, tivemos elevação em 9,7% na soja, ganhos de 0,9% no arroz e, por fim, recuo de 3,7% para o milho.

    Ademais, dentre as regiões produtoras, destaque para o Centro-Oeste, que deve produzir 80,6 milhões de toneladas em cereais, leguminosas e oleaginosas, totalizando uma diminuição de 2,9% perante a safra passada. A região Sul deve produzir 76,1 milhões de toneladas (acréscimo de 7,6%), seguida pelas regiões Nordeste (18,8 milhões de toneladas - aumento expressivo de 20,3%), Sudeste (18,4 milhões de toneladas - avanço de 2,5%) e Norte (5,9 milhões de toneladas - alta de 7,6%).

    China: Inflação mantém-se em 1,4% em março

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da China manteve-se em 1,4% no resultado acumulado em doze meses findos em março, segundo dados divulgados ontem (09/04) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) do país. No mesmo mês do ano anterior, a variação no nível de preços chegou a 2,4%. Já no que tange à variação na passagem de fevereiro para março, foi estimada deflação de 0,5%, ante inflação de 1,2% no mês anterior.

    No acumulado em doze meses classes de despesa levantadas pela pesquisa, destaque para o grupo de Alimentação (2,3%), cuja variação impactou positivamente a inflação em 0,79 p.p. no resultado atual. Também contribuíram positivamente os seguintes grupos: Vestuário (3,0%); Saúde e Artigos Pessoais (1,6%); Recreação e Educação (1,6%); Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (1,2%); e Habitação (0,6%). Já os grupos que exibiram variação negativa no nível de preços ao consumidor foram: Bebidas e Fumo (-0,5%); e Transporte e Comunicações (-1,5%).

    Já na comparação mensal, apenas três dentre os oito grupos abrangidos pela pesquisa apresentaram inflação: Vestuário (0,8%); Habitação (0,3%) e Bebidas e Fumo (0,1%). Dentre os grupos que exibiram deflação, destaque para a variação negativa do grupo de Alimentação (-1,6%). As demais variações negativas foram: Recreação e Educação (-0,6%); Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (-0,3%); Saúde e Artigos Pessoais (-0,2%); e Transporte e Comunicações (-0,1%).

    Por fim, a estabilidade da inflação acumulada em março no mesmo nível de fevereiro (1,4%), permanecendo muito abaixo da meta estipulada pelo governo do país (3,5%), alimenta apostas por parte do mercado quanto a políticas adicionais de estímulo monetário.

    Reino Unido: Produção industrial fica praticamente estável fevereiro

    O Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou hoje (10/04) os resultados da produção industrial do país. Na leitura de fevereiro, a produção do setor avançou levemente (0,1%) frente ao resultado de janeiro, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação estimada também foi de 0,1%.

    Três dos quatro grandes setores da indústria avançaram na passagem de janeiro para fevereiro. A indústria de transformação apresentou a principal contribuição positiva nesta métrica (0,27 p.p.), com alta de 0,4%. Também registraram avanços os setores de energia e gás (1,2%) e SIUP (1,4%), contribuindo com 0,08 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. A indústria extrativa, por outro lado, recuou fortemente na margem (-2,7%), contribuindo negativamente com cerca de 0,37 p.p., explicando, assim, o fraco desempenho constatado no mês em questão.

    Na base comparativa interanual, por outro lado, dois dentre os quatro setores analisados apresentaram avanços, com destaque para a indústria de transformação (1,1%), que representou a principal contribuição positiva da leitura atual (0,81 p.p.). O setor de energia e gás, por sua vez, avançou 5,9% em relação ao mês de fevereiro de 2014, contribuindo com 0,39 p.p. na variação total. Tais avanços, entretanto, foram amenizadas pelo recuo de 6,0% na da indústria extrativa (-0,85 p.p.) e da queda de 3,2% do setor de SIUP (-0,27 p.p.).

    USDA estima crescimento de 0,3% na safra global

    Ontem (10/04) o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) expôs o Relatório de Estimativas Mundiais de Oferta e Demanda Agrícola. Segundo a publicação de abril, a estimativa para safra 2014/15 é de 2,48 bilhões de toneladas, acréscimo de 0,3% em relação à safra estimada de 2013/14 (2,47 bilhões de toneladas) e elevação em 9,5% diante do produzido em 2012/13 (2,27 bilhões de toneladas).

    No tocante, aos principais produtos, avalia-se que a produção de trigo tenha acréscimo 1,3% na colheita de 2014/15 (726,45 milhões de toneladas) perante a safra estimada de 2013/14 (716,82 milhões de toneladas). Quando se analisa em igual período da safra de 2012/13 (658,72 milhões de toneladas), constata-se ampliação em 10,3%.

    Por sua vez, a perspectiva que a safra mundial de milho de 2014/15 alcançou 991,92 milhões de toneladas, obtendo ganhos de 0,3% relativo a safra de 2013/14 (988,7 milhões de toneladas) e de 14,3% em relação a 2012/13 (868 milhões de toneladas).

    Por fim, para à safra mundial de soja, projeta-se aceleração de 11,2% quando se analisa a safra de 2014/15 (315,46 milhões de toneladas) frente 2013/14 (283,63 milhões de toneladas), sendo que na comparação com 2012/13 (268,77 milhões de toneladas), crescimento seria de 17,4%. O Brasil possui grande importância com sua produção de soja no volume de 94,5 milhões de toneladas relativo a 2014/15, o que resulta num crescimento de 9,0% relativo à produção de 2013/14 (86,7 milhões de toneladas) e de 15,2% na medição com a colheita de 2012/13 (82 milhões de toneladas), consolidando o país, assim, como maior produtor mundial desta commodity.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini