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Informativo eletrônico - Edição 1668 Segunda-Feira, 13 de abril de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado reduz levemente projeção para inflação em 2015
  • Indicadores coincidentes da indústria registram direções opostas em março

    Economia Internacional

  • OCDE: Taxa de desemprego das economias desenvolvidas mantém trajetória declinante
  • China: Superávit comercial registra expressiva redução em março

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado reduz levemente projeção para inflação em 2015

    O Boletim Focus, apresentado hoje (13/04) pelo Banco Central, sinaliza que o mercado continua esperando uma redução 1,01% para o PIB Brasileiro neste ano, igual patamar aferido na semana passada. Já para 2016, a projeção de crescimento do PIB declinou de 1,10% para 1,00%.

    Por outro lado, as projeções da inflação em 2015 diminuíram de 8,20% para 8,13%, ao passo que as expectativas para os preços administrados permaneceram no patamar de 13,00% pela segunda semana seguida. Para 2016, o diagnóstico relativo ao índice oficial de inflação não apresentou alteração (alta de 5,60%).

    Quanto a taxa de câmbio, a projeção do mercado estabilizou em R$/US$ 3,25 para 2015, alcançando R$/US$ 3,30 em 2016. Por sua vez, a mediana do mercado quanto a taxa básica de juros (Selic) segue em 13,25% para 2015 e 11,50% para 2016.

    Na avaliação para ao setor externo, as projeções do superávit comercial em 2015 cresceram de US$ 4,02 bilhões para US$ 4,30 bilhões na pesquisa presente, sendo que para 2016, a expectativa do saldo se manteve em US$10,00 bilhões. Já a conta de Transações Correntes deve registrar déficits de US$ 77,00 bilhões e U$$ 70,00 bilhões, em 2015 e 2016, respectivamente.

    Por fim, o cenário negativo para a produção industrial em 2015 se abrandou, dado que a estimativa da retração para este ano diminuiu de 2,64% para 2,50%. Já em 2016, o setor deve apresentar alta de 1,50% em sua produção, crescimento já esperado na semana anterior.

    Indicadores coincidentes da indústria registram direções opostas em março

    Na data de hoje (13/04) foi divulgado o Índice ABCR, que estima o fluxo de veículos em pedágios, pela Associação Brasileira de Concessionários de Rodovias (ABCR). O indicador revelou, já descontadas influências sazonais, aumento de 1,7% do fluxo de veículos em março, frente ao resultado de fevereiro, quando o índice havia recuado (-3,6%). Apesar da queda mensal do fluxo de veículos leves (-1,2%), o elevado crescimento de 4,3% no fluxo de veículos pesados, intimamente ligados a atividade industrial, explica e elevação do Índice ABCR no mês. Vale pontuar que o crescimento dessa categoria tem forte influência da base fraca de fevereiro (-3,4%), mês em que ocorreu a greve dos caminhoneiros.

    Apesar do aumento na passagem mensal, o índice acumula redução de 2,3% no primeiro trimestre do ano, frente aos últimos três meses de 2014 – já expurgados os efeitos sazonais. Tal declínio reflete os resultados negativos tanto nos fluxos de veículos leves (-1,8%), quanto pesados (-2,1%), tendo esta última categoria sinalizando faca atividade industrial neste primeiro trimestre do ano.

    Por sua vez, a ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado) divulgou na última quinta-feira (09/04) os resultados de março referente a expedição de papel ondulado (papelão), outro indicador coincidente importante para a atividade industrial. De acordo com a associação, a venda de papelão caiu 0,3% na passagem de fevereiro para março, já descontadas as influências sazonais. Na comparação com março de 2014, houve aumento em 1,2%.

    OCDE: Taxa de desemprego das economias desenvolvidas mantém trajetória declinante

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje (13/04) a taxa de desemprego relativa ao mês de fevereiro para seus países-membros. De acordo com a leitura atual, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desocupação agregada registrou queda de 0,1P.P. na passagem mensal, chegando ao nível de 7,0%. Estima-se que o número de desempregados em fevereiro chegue a 42,9 milhões de pessoas.

    Dentre as principais economias da OCDE, destaque para os Estados Unidos, país que exibiu uma forte trajetória de recuperação econômica e cuja taxa de desemprego chegou a 5,5% em fevereiro, ante 5,7% em janeiro. O Japão, por sua vez, também exibiu leve queda da taxa de desocupação na passagem mensal, passando de 3,6% em janeiro para 3,5% em fevereiro.

    A taxa relativa à Europa foi de 9,8%, ante 9,9% em janeiro, sendo que esta segue uma trajetória declinante desde meados de 2013. Já a Zona do Euro apresentou taxa de desemprego no nível de 11,3%, exibindo queda frente o mês anterior (11,4%) e mantendo a trajetória de queda dos últimos meses. Por fim, dentre as principais economias da Zona do Euro, França e Alemanha registraram estabilidade frente o mês anterior (10,6% e 4,8%, respectivamente), enquanto a Itália exibiu leve alta na passagem mensal (de 12,6% para 12,7%).

    China: Superávit comercial registra expressiva redução em março

    Hoje (13/04) foi divulgado pelo Ministério de Comércio Internacional da China o resultado da Balança Comercial do país para o mês de março. No mês em questão, foi registrado um superávit de US$ 3,08 bilhões, resultado muito abaixo do resultado de fevereiro (US$ 60,62 bilhões), ficando aquém também do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando o superávit foi de US$ 7,71 bilhões.

    A forte queda do superávit pode ser explicada, principalmente, pela forte diminuição do nível de exportações. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as exportações exibiram queda de 15,0%, chegando ao nível de US$ 144,56 bilhões, enquanto que as importações recuaram cerca de 12,9%, na mesma base comparativa, alcançando o patamar de US$ 141,48 bilhões.

    Já no acumulado do ano, as exportações chinesas chegaram ao nível de US$ 513,93 bilhões, avanço de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto que as exportações chegaram ao patamar de US$ 390,23 bilhões, representando uma queda de 17,6% em relação ao mesmo período de 2014.

    Portanto, tais resultados refletem a fraca demanda externa, bem como a desaceleração econômica doméstica, fortalecendo as apostas quanto a novas medidas de estímulos por parte do governo chinês.

     
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