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Informativo eletrônico - Edição 1669 Terça-Feira, 14 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo voltam a recuar em fevereiro

    Economia Internacional

  • OMC: Comércio Mundial crescerá 3,3% em 2015
  • Zona do Euro: Produção industrial avança 1,1% em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no varejo voltam a recuar em fevereiro

    O volume de Vendas no Varejo, em seu conceito Restrito, registrou declínio de 0,1% entre os meses de janeiro e fevereiro, já descontados os efeitos sazonais, conforme divulgado hoje (14/04) pelo IBGE através de sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O resultado ficou próximo ao esperando pelo mercado, que apostava em uma alta de 0,1%. Tal queda anula parcialmente os ganhos aferidos em janeiro (0,3%), acumulando retração de 1,2% neste primeiro bimestre do ano, frente igual período do ano anterior. Quando avaliamos a pesquisa do mês de fevereiro frente ao mesmo mês de 2014, as vendas no varejo apresentam uma redução de 3,1%.

    Já as vendas no Varejo Ampliando (conceito em que se incluem as atividades de veículos automotores e materiais de construção) diminuíram em 1,1% na leitura mensal, livre de influências sazonais, compensando o ganho obtido no mês de janeiro (0,6%). Este conceito do varejo acumula perdas de 7,8% no ano, até o segundo mês, ao passo que a comparação interanual apresenta variação negativa de 10,3%.

    Dentre as atividades, apenas 3 das 10 comportadas pela pesquisa constataram resultado positivo na passagem de janeiro para fevereiro, já com os devidos ajustes sazonais. Dentre elas, destaque para Outros Artigos de pessoas e doméstico (1,8%); Livros, revistas e Papelaria (1,0%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, bebidas e fumo (0,8%). Por outro lado, as atividades de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%), Tecidos, vestuário, calçados e Material de Construção (-0,7%), Móveis, Eletrodomésticos, Equipamentos, Material para escritório, Informática e Comunicação (-1,3%); Veículos, Motos, partes e peças (-3,5%) e por fim Combustíveis e Lubrificantes (-5,3%) exibiram retração nas vendas no segundo mês do ano.

    Na comparação com fevereiro de 2014, verificou-se retração em 5 das 8 atividades varejistas. O maior impacto se observa em Móveis e Eletrodomésticos (-10,4%); Combustíveis e Lubrificantes (-10,4%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (-7,3%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,3%). Dentre os resultados positivos, destaque para o crescimento das vendas das atividades de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,2%) e Equipamentos e Material para escritório, informática e Comunicação (8,4%).

    Por fim, 19 regiões apresentaram queda nas vendas do setor entre janeiro e fevereiro, após ajustes sazonais. As maiores perdas foram apresentadas em Roraima (-8,0%); Amapá (-6,7%); Goiás (-2,5%); e Ceará (-2,4%). Já as maiores taxas positivas ocorreram em Sergipe (3,3%) e Tocantins (2,5%). Por sua vez, o varejo da região de São Paulo apresentou retração de 0,1% em suas vendas no mês, registrando queda de 2,1% quando se comparado a fevereiro de 2014.

    OMC: Comércio Mundial crescerá 3,3% em 2015

    Na manhã de hoje (14/04) a Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou as suas projeções para o comércio mundial em 2015 e 2016. Segundo a publicação, em 2015 o comércio mundial deverá apresentar crescimento de 3,3%, acelerando, assim, frente o resultado preliminar constatado em 2014 (2,8%). Entretanto, tais resultados permanecem abaixo da média anual desde 1990 (5,1%). Para 2016, estima-se que a taxa de crescimento do comércio mundial chegue a 4,0%.

    No que tange ao resultado de 2014, diversos fatores contribuíram negativamente, sendo que, entre eles, destacam-se o arrefecimento das economias emergentes, a difícil recuperação das economias desenvolvidas, as recentes tensões geopolíticas, além das expressivas flutuações das taxas de câmbio. Assim, o resultado do ano mostrou-se muito abaixo das previsões da OMC realizadas nos meses de abril (4,7%) e setembro (3,1%) do ano anterior.

    Em se tratando das projeções de exportações para 2015, espera-se um avanço de 3,2% dentre as economias desenvolvidas, ante 2,2% em 2014, com destaque para o avanço de 4,5% dos Estados Unidos. As economias emergentes, por outro lado, têm crescimento previsto de 3,6%, frente 3,3% em 2014, com destaque para o avanço de 5,0% do volume de exportações da região asiática. Em se tratando da América do Sul, o avanço previsto é de apenas 0,2%.

    Já no que diz respeito às importações, a taxa de variação das economias desenvolvidas deve permanecer o mesmo de 2014 (3,2%), apesar do avanço expressivo previsto para a economia americana (4,9%). Já a estimativa para as economias emergentes é de aceleração (de 2,0% para 3,7%), reflexo do forte avanço da Ásia (5,1%). O volume de importações da América do Sul, por sua vez, deverá recuar 0,5% em 2015.

    Por fim, entre as economias responsáveis pelas maiores parcelas de exportação de mercadorias, em dólares, destaque para a China (12,4%), seguida pelos Estados Unidos (8,6%), Alemanha (8,0%), Japão (3,6%) e Países Baixos (3,6%). Já dentre os importadores, destacam-se os Estados Unidos (12,7%), China (10,3%), Alemanha (6,4%), Japão (4,3%) e Reino Unido (3,6%). Já o Brasil foi o 25º da lista de exportadores (1,2%) e o 21º dentre os importadores (1,3%).

    Zona do Euro: Produção industrial avança 1,1% em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (14/04) o resultado da produção industrial da Zona do Euro. Na passagem de janeiro para fevereiro, a produção do setor avançou 1,1%, já descontadas as influências sazonais, anulando a queda de 0,3% exibida no mês de janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria apresentou avanço de 1,6% em sua produção. Com isto a produção industrial da região atingiu o seu nível mais alto desde novembro de 2011.

    O resultado de fevereiro reflete a contribuição positiva da produção de bens de consumo não-duráveis (1,6%), de energia (1,1%), bens de capital (1,0%), bens de consumo duráveis (1,0%) e de bens intermediários (0,3%). Assim, não foram constatadas contribuições negativas na abertura por categorias no mês de fevereiro.

    Dentre os países-membros da Zona do Euro, os principais avanços foram advindos da Irlanda (16,3%), da Lituânia (6,1%) e da Grécia (2,5%). Por outro lado, as principais retrações na passagem mensal ocorreram em Malta (-1,3%), Portugal (-0,5%) e Finlândia (-0,3%). Por fim, as duas maiores econômicas do grupo, Alemanha e França, exibiram crescimento da produção nesta leitura (0,6% e 0,2%, respectivamente).

     
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