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Informativo eletrônico - Edição 1675 Sexta-Feira, 24 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Pessimismo diminui entre empresários industriais
  • Confiança da indústria chega ao menor nível desde outubro de 1998

    Economia Internacional

  • Alemanha: Índice de Clima de Negócios apresenta nova alta em abril
  • CPB Netherlands: Comércio Mundial recua 0,9% em fevereiro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Pessimismo diminui entre empresários industriais

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) referente ao mês de abril avançou para 38,5 pontos, ante 37,5 pontos em março, segundo dados divulgados ontem (23/04) pela CNI. Dessa forma, verificou-se alta de 2,7% na passagem mensal, anulando, parcialmente, a queda de 6,7% registrada na leitura anterior. O índice encontra-se 17,9 pontos abaixo de sua média histórica (56,4 pontos). Vale salientar que leituras abaixo de 50,0 pontos apontam pessimismo por parte do empresário industrial.

    Ontem (23/04) também foi divulgado pela FIESP/CNI o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a publicação, o índice avançou para 34,0 pontos em abril (ante 33,8 pontos em março), ficando agora 16,0 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). Tal avanço ocorre após três quedas consecutivas na base comparativa mensal. Apesar da melhora mensal, o ICEI-SP completa seu décimo nono mês em quadro de pessimismo, permanecendo muito abaixo da média histórica (52,3 pontos). No mais, a alta de 0,6% em abril recupera apenas parte da retração de 4,5% registrada no mês imediatamente anterior.

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 26,5 pontos em abril, novo mínimo histórico, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis meses avançou para o nível de 37,7 pontos.

    Por fim, apesar da recente alta, vale lembrar que os indicadores continuam em patamar pessimista, com deterioração das avaliações quanto ao período corrente, e a manutenção de um cenário ainda desfavorável para os próximos meses.

    Confiança da indústria chega ao menor nível desde outubro de 1998

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,2% em abril, já eliminados os efeitos sazonais, conforme os dados divulgados hoje (24/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com a queda atual – a terceira seguida - o indicar chega a 73,0 pontos e atinge o menor patamar desde outubro de 1998 (69,5 pontos), ficando abaixo, inclusive, dos resultados verificados no período da crise internacional de 2008/09. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a confiança da indústria exibe retração de 22,5%, chegando a vigésima segunda queda consecutiva nesta base de comparação.

    O recuo desta prévia é explicado pela nova deterioração das expectativas, visto que o Índice de Expectativas (IE) apresentou retração de 8,2% na passagem de março para abril, após ajustes sazonais, chegando a 69,3 pontos – menor nível desde abril de 1995. Por sua vez, o Índice de Situação Atual (ISA) também apresentou avanço de 1,9%, alcançando 76,7 pontos, mas não recuperando a forte perda aferida no mês anterior (-10,4%).

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), segundo os números preliminares, registrou recuo de 80,4% em março para 80,1% neste mês, menor nível desde julho de 2009, quando o NUCI atingiu 79,9%. O resultado efetivo da pesquisa será apresentado na próxima quinta-feira, dia 30 de abril.

    Alemanha: Índice de Clima de Negócios apresenta nova alta em abril

    Hoje (24/04) o instituto Ifo divulgou o seu Índice de Clima Negócios. No resultado referente ao mês de abril, já descontados os efeitos sazonais, o índice chegou ao nível de 108,6 pontos, o que representa um avanço de 0,7 pontos na passagem de março para abril. Esse é o sétimo avanço consecutivo registrado na métrica mensal e o maior patamar do índice desde junho de 2014 (109,4 pontos).

    Na avaliação das empresas, a situação econômica atual do país registrou uma melhora considerável no mês de abril, enquanto que as expectativas relativas à expansão econômica dos próximos meses apresentaram retração. O Índice de Situação Atual (ISA) passou de 112,1 pontos em março para 113,9 pontos em abril, sendo este o melhor resultado desde junho de 2014 (114,7 pontos). Já o Índice de Expectativas exibiu o primeiro recuo em seis meses, passando de 103,9 pontos para 103,5 pontos na leitura do mês em questão.

    O Índice de Clima de Negócios da Indústria e do Comércio, por sua vez, chegou a 10,2 pontos no quarto mês do ano, expressivo avanço frente o constatado no mês imediatamente anterior (8,9 pontos). Dentre os seus quatro componentes, três exibiram resultados positivos na passagem mensal, com destaque para a Indústria de Transformação (de 12,6 pontos para 14,2 pontos), seguido dos indicadores referentes ao Atacado (de 10,1 pontos para 12,7 pontos) e Construção (de -7,7 pontos para -5,3 pontos). Apenas o índice relativo ao Varejo registrou queda no mês em questão (de 5,2 pontos para 2,6 pontos).

    A despeito do arrefecimento das expectativas, a economia alemã continua exibindo resultados predominantemente positivos, fortalecendo o cenário de crescimento robusto no primeiro trimestre do ano.

    CPB Netherlands: Comércio Mundial recua 0,9% em fevereiro

    Conforme os dados divulgados ontem (23/04) pelo CPB Netherlands, o volume de comercio mundial recuou 0,9% na passagem de janeiro para fevereiro, já excluído os efeitos sazonais. Esta é a segunda queda consecutiva, lembrando que em janeiro deste ano o comércio já havia recuado 1,6%, após a alta de 1,1% em dezembro. O resultado atual reflete a queda tanto das importações (-0,7%) quanto das exportações (-1,1%), ambos resultados comparados a janeiro.

    Na abertura por economias desenvolvidas (-1,2%), verificou-se recuo das importações (-1,4%) na leitura mensal, influenciada pela menor demanda por parte dos Estados Unidos (-5,6%) e da Zona do Euro (-0,4%), amenizadas pelo maior volume de comprar do Japão (3,6%). Quanto as exportações, o volume exportado pelas econômica avançadas recuou 1,1% em fevereiro, com forte impacto negativo das vendas do Japão (-6,4%), e dos Estados Unidos (-2,1%). A única exceção fica por conta da área do Euro, com pequena elevação de 0,8% nas exportações para o mundo.

    O volume de comercio das economias emergentes também recuou (-0,6%) no segundo mês do ano, puxado pelas quedas nas exportações (-1,2%), ao passo que as importações ficam estáveis (0,0%). Destaque para a queda nas exportações do Leste Europeu (-3,5%) e da Ásia Emergente (-1,3%), contrabalanceada pelo aumento das vendas da América Latina (2,6%). Por outro lado, a estabilidade das importações reflete o aumento das compras da América Latina (4,3%) frente a queda das importações no Leste Europeu (-1,5%) e na Ásia Emergente (-0,3%).

     
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