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Informativo eletrônico - Edição 1677 Terça-Feira, 28 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego chega a 6,2% em março
  • Confiança do Comércio avança 0,4% em abril

    Economia Internacional

  • Reino Unido: PIB avança 0,3% no primeiro trimestre do ano

    Dados da Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego chega a 6,2% em março

    O nível de desocupação atingiu 6,2% em março, segundo dados divulgados hoje (28/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado atual mostra significativo avanço quando se comparado tanto ao resultado do mês anterior (5,9%), quanto a março de 2014 (5,0%). Foram registrados 1,5 milhões de indivíduos sem ocupação no mês em referência, superando em 23,1% (acréscimo de 280 mil pessoas) o resultado em igual período do ano passado.

    O nível de ocupação permaneceu em 22,7 milhões de pessoas, que somada aos desocupados, chegam a 24,2 milhões de pessoas para compor a Pessoas Economicamente Ativas (PEA – que consiste na população que está inserida no mercado de trabalho ou que, de certa forma, está procurando se inserir nele). Com isto, a PEA exibiu alta de 0,3% em março deste ano, frente igual período do ano anterior.

    Quanto as taxas de desempregos regionais, todas exibiram aumento quando se comparado a março de 2014, a saber: Salvador (de 9,2% para 12,0%), Recife (de 5,5% para 8,1%), São Paulo (de 5,7% para 6,0%), Porto Alegre (3,2% para 5,1%), Rio de Janeiro (de 3,5% para 4,8%) e, por fim, Belo Horizonte (de 3,6% para 4,7%).

    O rendimento real habitual do trabalhador, por sua vez, chegou ao patamar de R$ 2.134,60, sinalizando perdas de 2,8% frente a divulgação passada (R$ 2.196,76) e de 3,0% frente a março de 2014 (R$ 2.200,85). Já a massa de rendimento médio real habitual chegou a R$ 49,3 bilhões no terceiro mês do ano, totalizando um declínio de 3,0% diante de fevereiro e de 3,8% na base interanual.

    Por fim, na série dessazonalizada pelo Depecon/Fiesp, a taxa de desemprego alcançou 5,8% em março, também representando forte ampliação frente ao resultado do mês antecedente (5,6%) e de março de 2014 (4,7%).

    Confiança do Comércio avança 0,4% em abril

    Na manhã de hoje (28/04) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Comércio (ICOM). De acordo com a leitura, descontados os efeitos sazonais, o ICOM avançou 0,4% na passagem de março para abril, não anulando a queda de 4,4% verificada no mês anterior. Este é o primeiro resultado positivo do índice em seis meses. Já na comparação interanual, verificou-se queda de 22,4% no nível do ICOM, indicando desaceleração da taxa de retração em relação ao mês de março, na mesma base comparativa (-25,0%).

    Esta pequena alta de abril reflete as divergências em seus dois subíndices, visto que as expectativas mostraram melhora, ao passo que as avaliações sobre o momento corrente continuam a se deteriorar.

    O Índice de Situação Atual (ISA-COM) apresentou o terceiro recuo consecutivo na margem (-2,0%), atingindo a marca de 67,5 pontos, novo mínimo histórico. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 1,9% na passagem mensal, após três meses consecutivos de retração.

    Segundo economista da FGV, a alta do ICOM em abril, reflexo do avanço das expectativas, não foi suficiente para alterar a tendência contracionista do setor, principalmente no que diz respeito às intenções de contratações. Dessa forma, o índice permanece em patamares pessimistas (92,4 pontos) e mantém-se distante de sua média histórica (123,7 pontos).

    Reino Unido: PIB avança 0,3% no primeiro trimestre do ano

    O Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou na manhã de hoje (28/04) o resultado preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do país para o primeiro trimestre de 2015. Segundo a estimativa, a economia britânica cresceu 0,3% na comparação com o trimestre precedente, já descontadas as influências sazonais. Já na comparação com os três primeiros meses do ano anterior, constatou-se crescimento de 2,4% no PIB britânico. Vale salientar que tal resultado demonstra desaceleração, uma vez que na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2014, foi registrada alta de 0,6% no PIB.

    Dentre os quatro grandes setores do país, três apresentaram retração no trimestre em questão. Destaque para o setor de Construção, cuja queda de 1,6%, ante recuo de 2,2% no trimestre anterior, contribuiu com aproximadamente -0,10 p.p. no resultado geral. Já a Indústria apresentou queda de 0,1%, frente avanço de 0,2% na leitura anterior, o que representou uma contribuição negativa de 0,01 p.p. no resultado trimestral, seguida pela Agricultura (de 0,4% no trimestre anterior para -0,2% no trimestre atual), cujo impacto negativo não exibiu contribuição significativa (0,00 p.p.). Por fim, o setor de Serviços, que representa a maior parte do PIB do país, cresceu 0,5% no período, desacelerando frente o avanço de 0,9% no último trimestre, mas contribuindo positivamente com 0,41 p.p. na leitura atual.

    Assim, o fraco desempenho dos grandes setores produtivos mostra um arrefecimento da economia britânica neste primeiro trimestre. Ainda assim, segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional, compiladas em seu Panorama Econômico Mundial (World Economic Outlook), a perspectiva é que, em 2015, o PIB do Reino Unido cresça 2,7%.

     
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