Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1678 Quarta-Feira, 29 de abril de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M intensifica alta e chega a 1,17% em abril

    Economia Internacional

  • EUA: Confiança do consumidor recua em abril
  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico recua em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-M intensifica alta e chega a 1,17% em abril

    O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) chegou a 1,17% em abril, acelerando ante a leitura precedente (0,98%) e acima do registrado no mesmo mês do ano anterior (0,78%), segundo os dados divulgados hoje (29/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No resultado acumulado do ano, o índice chegou a 3,22%, ao passo que no acumulado em doze meses, houve avanço de 3,55%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que compõe 60% do IGP-M, apresentou alta de 1,41% este mês, ante variação de 0,92% no mês anterior. Na abertura por estágios de processamento, o grupo de Bens Finais passou de 0,65% para 1,11%, impactado pela variação dos preços do segmento de alimentos processados (de 0,00% para 2,03%). Já o grupo de Bens Intermediários exibiu alta de 1,65% no seu nível de preços, acelerando frente o mês anterior (0,34%), com forte contribuição do subgrupo de componentes para a manufatura (de 0,40% para 1,82%). Também constatou-se alta no grupo de Matérias-Primas Brutas, cuja variação chegou a 1,48% em abril, desacelerando frente a última leitura (2,02%), reflexo da queda das variações nos seguintes itens: grão de soja (de 8,30% para 2,43%), grão de milho (de 3,75% para -0,10%) e aves (de 3,11% para -0,36%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, a aceleração atual se dá como reflexo da alta nos preços dos produtos industriais (de 0,33% para 1,46%), enquanto que, por outro lado, verificou-se desaceleração da variação de produtos agropecuários (de 2,47% para 1,27%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, avançou 0,75% em abril, ante alta de 1,42% em março. Cinco das oito classes na despesa que integram o índice exibiram desaceleração no mês que questão. Destaque para o grupo Habitação (de 2,93% para 1,42%), devido à queda da tarifa de eletricidade residencial (de 16,84% para 6,05%). Também desaceleraram os seguintes grupos: Transportes (de 1,51% para 0,01%); Alimentação (de 1,10% para 0,89%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,81% para 0,26%); e Despesas Diversas (de 0,88% para 0,50%). No sentido inverso, registraram alta na taxa de inflação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,72% para 1,05%); e Vestuário (de -0,24% para 0,11%). Vale salientar que houve estabilidade no segmento de Comunicação (-0,04% para 0,00%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que contribui com 10% do IGP-M, exibiu alta de 0,36% para 0,65% na passagem de março para abril. O nível de preços do componente de Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,41% para 0,95%, ao passo que o Custo de Mão de Obra cresceu 0,38%, ante taxa de 0,31% no mês anterior.

    EUA: Confiança do consumidor recua em abril

    Ontem (28/04) foi divulgado pelo The Conference Board o Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index, em inglês) dos Estados Unidos. De acordo com a publicação, o índice passou de 101,4 pontos no mês de março para 95,2 pontos em abril, o equivalente a uma queda de 6,1% na margem. Tal comportamento se dá como reflexo da pior avaliação dos consumidores tanto em relação à situação atual, quanto no que diz respeito às expectativas.

    O Índice de Situação Atual (Present Situation Index, em inglês) registrou queda de 2,7 pontos na passagem de março para abril, de maneira que o indicador em questão recuou para o patamar de 106,8 pontos. Tal retração ocorreu, principalmente, pela pior avaliação no que diz respeito ao mercado de trabalho, uma vez a parcela dos consumidores que consideram a existência de empregos em abundância passou de 21,0% para 19,1%, ao passo que aqueles que avaliam a existência de grande dificuldade para se conseguir um emprego avançou de 25,5% para 26,4%. Já a proporção dos consumidores entrevistados que consideram como "boa" a condição atual do mercado caiu de 26,7% para 26,5%, enquanto que aqueles que a avaliam como "ruim" caiu de 19,4% para 18,2%.

    O Índice de Expectativas (Expectations Index, em inglês) exibiu queda ao passar de 96,0 pontos em março para 87,5 pontos em abril. A parcela de consumidores que acredita em melhora das condições de negócios dentro dos próximos seis meses passou de 16,8% para 16,0% na passagem mensal, enquanto que a porcentagem daqueles que acreditam numa piora dessas condições passou de 8,1% para 9,4%. A avaliação quanto ao mercado de trabalho também apresentou deterioração, uma vez que a proporção de consumidores que acreditam que o número de vagas aumentará passou de 15,3% para 13,8%, frente o aumento do número de consumidores que acreditam que o número de vagas diminuirá (de 13,6% para 16,3%).

    Assim, o resultado negativo da confiança do consumidor em abril está fortemente associado ao arrefecimento do mercado de trabalho e maior apreensão quanto ao cenário esperado para os próximos meses.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico recua em abril

    A Comissão Europeia (EC) divulgou na manhã de hoje (29/04) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator, em inglês) da região. No mês de abril, já expurgados os efeitos sazonais, o índice relativo à Zona do Euro apresentou leve recuo, passando de 103,9 pontos para 103,7 pontos. Já no que diz respeito ao resultado da União Europeia, verificou-se alta de 0,3 ponto na passagem mensal (de 106,1 pontos para 106,4 pontos).

    Dentre os cinco indicadores que compõem o índice da Zona do Euro, apenas um exibiu avanço no mês de abril. A alta da Confiança dos Serviços (+0,6 ponto) foi reflexo, principalmente, da melhora na avaliação de negócios e de demanda passada no setor. Por outro lado, destaque para a queda da Confiança da Construção (-1,4 ponto) devido à queda das expectativas relativas ao número de novas vagas. A Confiança do Consumidor (-0,9 ponto), por sua vez, foi impactada negativamente pelo cenário econômico incerto da região. Já Confiança da Indústria (-0,3 ponto) apontou expressiva queda de suas expectativas de produção. Por fim, a Confiança do Varejo permaneceu estável no mês em questão (+0,0 ponto).

    Dentre as principais economias da Zona do Euro, destaque para o resultado positivo do ESI na Espanha (+1,3 ponto), enquanto que houve queda do índice na França (-1,4 ponto) e na Alemanha (-0,6 ponto). Vale salientar que a Itália demonstrou estabilidade (+0,0 ponto) no mês em questão.

    Também foi divulgado hoje (29/04) pela Comissão Europeia (EC) o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator, em inglês) da Zona do Euro. Segundo os dados divulgados, o indicador passou de 0,23 ponto em março para 0,32 ponto em abril, tendo em vista as avaliações positivas no que tange à produção passada e aos pedidos destinados à exportação.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini