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Informativo eletrônico - Edição 1686 Terça-Feira, 12 de maio de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista avança no primeiro trimestre
  • Resultados da ABCR e ABPO sugerem fraca produção industrial em abril
  • Safra de grãos deve crescer 4,2% em 2015

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Produção industrial avança 0,1% no primeiro trimestre do ano

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista avança no primeiro trimestre

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou hoje (12/05) os resultados regionais referentes à Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do mês de março. De acordo com a leitura, a queda de 0,8% na produção industrial brasileira no mês foi concentrada em 5 das 14 regiões abrangidas pela pesquisa.

    Na passagem de fevereiro para março, ocorreram variações negativas nas seguintes regiões: Ceará (-3,1%); Minas Gerais (-2,5%); Paraná (-2,3%); Pernambuco (-2,2%); e São Paulo (-0,8%). Por outro lado, exibiram variações positivas: Bahia (22,1%); Nordeste (8,1%); Rio de Janeiro (4,8%); Pará (3,2%); Espírito Santo (1,2%); Rio Grande do Sul (1,1%); Goiás (0,7%); Amazonas (0,5%); e Santa Catarina (0,3%).

    Na comparação do primeiro trimestre de 2015 frente ao trimestre anterior, já expurgados os efeitos sazonais, apenas 5 dentre as 14 regiões avaliadas pela pesquisa apresentaram crescimento. Os avanços mais expressivos foram verificados em Pernambuco (7,5%); Espírito Santos (2,2%); e São Paulo (1,5%), seguidos pelo Pará (1,4%) e Minas Gerais (0,3%). Já a principal retração na passagem trimestral foi verificada na Bahia (-11,9%). Também apresentaram recuos nessa métrica: Paraná (-5,0%); Rio Grande do Sul (-4,1%); Amazonas (-3,8%); Nordeste (-2,6%); Ceará (-2,4%); Santa Catarina (-2,3%); Rio de Janeiro (-2,3%); e Goiás (-0,4%).

    No acumulado do ano frente o mesmo período do ano imediatamente anterior, apenas 4 dentre as 15 regiões pesquisadas apresentaram avanço, com destaque para o Espírito Santo (20,9%), reflexo do avanço do setor extrativo. Também apresentaram alta as regiões: Pará (8,7%); Mato Grosso (3,9%); e Pernambuco (2,0%). Já as regiões que contribuíram negativamente para o resultado geral brasileiro nessa métrica foram: Amazonas (-17,8%); Bahia (-12,5%); Paraná (-10,5%); Rio Grande do Sul (-8,8%); Minas Gerais (-8,0%); Santa Catarina (-7,0%); Rio de Janeiro (-6,3%); Ceará (-5,9%); Nordeste (-5,8%); São Paulo (-5,4%) e Goiás (-0,8%).

    No que diz respeito aos resultados de São Paulo, a queda de 5,4% na produção industrial acumulada no ano se deve, em última análise, à retração de 16 dentre as 18 atividades apontadas pela pesquisa. Dentre tais setores, os principais destaques negativos advêm de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (-13,7%) e de Máquinas e Equipamentos (-10,1%). Além destes, as atividades de Metalurgia (-9,8%), Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (-9,3%) e Produtos Alimentícios (-7,3%) já registram forte retração neste ano. Por outro lado, vale salientar que a principal contribuição positiva originou-se no setor de Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (10,2%). Por fim, assim como o nosso Indicador de Nível de Atividade (INA), os resultados trimestrais para São Paulo foram positivos, visto que sua produção cresceu 1,5% nesta base comparativa, após dois trimestres seguidos de queda.

    Resultados da ABCR e ABPO sugerem fraca produção industrial em abril

    Na última sexta-feira (12/05) foi apresentado o Índice ABCR, que mensura a circulação de veículos em estradas pedagiadas, pela Associação Brasileira de Concessionários de Rodovias (ABCR). O Indicador apontou, já descontadas influências sazonais, avanço de 0,9% em abril, após elevação de 1,8% no mês anterior. O aumento é reflexo do crescimento em 3,0% do fluxo veículos, visto que o fluxo de veículos pesados (caminhões) recuou 4,6%. O indicador de tal categoria de veículos é intimamente ligado a atividade industrial, sendo um importante variável antecedente dos resultados do setor.

    Vale destacar também os resultados divulgados nesta segunda-feira (11/05), pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado, o Índice ABPO. O índice também serve de termômetro para o desempenho industrial e registrou decréscimo de 1,3% entre março e abril, após ajustes sazonais, chegando a terceira queda seguida. Quando se analisa igual período do ano anterior, a expedição de papelão retraiu 2,2%.

    Por fim, através dos dados da ABPO e ABCR, bem como o resultado de outros indicadores já conhecidos (como a queda da confiança da indústria e da produção de veículos), esperamos outro resultado fraco da atividade industrial no mês de abril.

    Safra de grãos deve crescer 4,2% em 2015

    Na manhã de hoje (12/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). Segundo o levantamento de abril, a safra de grãos de 2015 será cerca de 4,2% maior do que aquela verificada em 2014 (192,9 milhões de toneladas), chegando a 201,0 milhões de toneladas. Se tratando da área para colheita, a expectativa é de 57,5 milhões de hectares, totalizando um crescimento de 2,0% perante estimativa consolidada do ano de 2014 (56,4 milhões de hectares).

    Vale destacar as previsões para os principais itens da safra de grãos brasileira são três – arroz, milho e soja – que somados compõe 91,6% do levantamento do que se produz e 85,4% da plantação a ser colhida. O IBGE prevê alta de 4,7% na área a ser colhida da soja, ao passo que o arroz sofrerá queda de 3,5% e o milho ficará praticamente estável (0,1%). Por sua vez, em relação a produção, espera-se acréscimo de 10,6% na soja, de 0,7% no arroz, e retração de 3,1% no milho.

    Por fim, quanto as regiões produtoras, o Centro-Oeste deve fornecer 81,4 milhões de toneladas em cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um declínio de 1,8% diante da safra do ano de 2014. A região Sul deve produzir 76,3 milhões de toneladas (acréscimo de 7,9%), seguida pelas regiões Nordeste (18,9 milhões de toneladas - aumento expressivo de 20,0%), Sudeste (18,3 milhões de toneladas - avanço de 2,3%) e Norte (6,0 milhões de toneladas - alta de 9,2%).

    Reino Unido: Produção industrial avança 0,1% no primeiro trimestre do ano

    Na manhã de hoje (12/05) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou os resultados referentes à produção industrial do país. Na passagem de fevereiro para março, já descontados os efeitos sazonais, verificou-se que a produção do setor industrial avançou 0,5%, ao passo que, em relação ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se alta de 0,7% no índice referente ao mês atual. Já na passagem do quarto trimestre de 2014 para o primeiro trimestre de 2015, foi constatado apenas leve avanço no nível da produção (0,1%).

    Dentre os quatro grandes setores industriais, apenas dois apresentaram avanço na passagem mensal. A indústria extrativa apresentou alta de 2,6%, contribuindo com 0,35 p.p. do resultado geral. A indústria de transformação, por sua vez, registrou contribuição positiva de 0,29 p.p., reflexo da alta de 0,4% entre os meses de fevereiro e março deste ano. Por outro lado, o setor de Energia e Gás apresentou retração de 1,1%, enquanto SIUP apresentou recuo de 0,3%, de maneira que os setores exibiram, assim, contribuição negativa de 0,08 p.p. e 0,02 p.p., respectivamente.

    Já na abertura trimestral, contribuíram positivamente os seguintes setores: Indústria de Transformação (0,1%), com contribuição positiva de 0,05 p.p.; e Energia e Gás (2,7%), representando alta de 0,18 p.p. no resultado geral. Entretanto, tais avanços foram amenizados pela queda de 0,7% da indústria de transformação (-0,10 p.p.) e pela contração de 0,8% registrada no setor de SIUP (-0,06 p.p.).

    Na métrica interanual, a principal contribuição adveio da indústria de transformação (0,78 p.p.), refletindo sua alta de 1,1% no período. O setor de Energia e Gás também apresentou contribuição positiva ao avançar 4,9% na mesma base comparativa (0,32 p.p.). A principal contribuição negativa, por outro lado, adveio da indústria extrativa (-0,37 p.p.), que recuou 2,6% no período em questão. Por fim, o setor de SIUP registrou queda de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (-0,07 p.p.).

     
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