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Informativo eletrônico - Edição 1687 Quarta-Feira, 13 de maio de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB avança 0,4% no primeiro trimestre de 2015
  • OCDE: Atividade econômica dos países desenvolvidos volta a desacelerar
  • Clima Econômico da América Latina recua 5,3%
  • China: atividade econômica volta a desacelerar em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • Zona do Euro: PIB avança 0,4% no primeiro trimestre de 2015

    O Departamento Estatístico da União Europeia (Eurostat) divulgou na manhã de hoje (13/05) a primeira estimativa para a Zona do Euro quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015. De acordo com a leitura, já descontados os efeitos sazonais, verificou-se alta de 0,4% no produto da região, terceira aceleração consecutiva, após já ter crescido 0,3% nos últimos três meses de 2014. Para a União Europeia como um todo, estima-se avanço de 0,4% no mesmo período.

    Na abertura dos principais países-membros da região, livre de efeitos sazonais, destaque para a aceleração na verificada no crescimento do PIB da França (de 0,0% para 0,6%), Itália (de 0,0% para 0,3%) e Espanha (de 0,7% para 0,9%). Por sua vez, a Grécia constatou nova retração na leitura atual (-0,2%). Já no que tange à União Europeia, o destaque é o crescimento de 0,3% registrado no PIB do Reino Unido, denotando desaceleração frente o trimestre precedente (0,6%).

    Por fim, quanto a Alemanha, economia-motor da Europa, verificou-se alta de 0,3% no PIB do primeiro trimestre de 2015, livre de efeitos sazonais, desacelerando frente a alta de 0,7% no trimestre anterior. Os dados foram divulgados hoje (13/05) pelo Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) e confirmados pela Eurostat. Dentre as principais contribuições positivas, segundo a leitura atual, destaque para a demanda interna do país. Por outro lado, o setor externo contribuiu negativamente com o resultado atual, explicado pela valorização do euro em um país altamente exportador e que sofreu com o expressivo aumento das importações.

    OCDE: Atividade econômica dos países desenvolvidos volta a desacelerar

    Ontem (12/05) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o seu Indicador Antecedente de Atividade Econômica (Composite Leading Indicator – CLI) referente ao mês de março. De acordo com a instituição, o indicador agregado dos países-membros da OCDE, já expurgados os efeitos sazonais, registrou leve queda na passagem de fevereiro para março (de 100,2 para 100,1 pontos), ficando próximo da zona de estabilidade. Vale ressaltar que índices acima de 100,0 pontos sinalizam uma tendência positiva de atividade econômica.

    Dentre os principais países desenvolvidos analisados, destaque para o índice relativo aos Estados Unidos, que voltou a desacelerar ao passar de 99,8 para 99,6 pontos, em linha com o arrefecimento recente da atividade econômica do país. Por sua vez, o Reino Unido também vem apresentando tendência de queda em seu índice, que chegou ao nível de estabilidade no mês em questão (100,0 pontos). Já o Japão manteve-se na zona de estabilidade na leitura atual (100,0 pontos).

    Por outro lado, o índice relativo à Zona do Euro tem exibido um comportamento ascendente, apesar de permanecer em igual nível do mês anterior (100,7 pontos). Dentre os principais países da região, a Alemanha continua abaixo da linha dos 100,0 pontos (99,8 pontos), enquanto os índices referentes à França e à Itália mantiveram sua tendência ascendente, chegando a 100,8 pontos e 101,0 pontos, respectivamente.

    Por fim, cabe lembrar que a OCDE calcula o CLI para os BRICS (que não fazem parte da organização). Em março, novamente destaque para o índice do Brasil, que registra tendência de queda, além de permanecer abaixo da linha de estabilidade (99,2 pontos). De maneira análoga, a China exibiu índice de 97,9 pontos, conforme a desaceleração econômica do país. Já a Índia e a Rússia encontram-se ambas no nível de 99,3 pontos, mas indicando uma tendência de alta nos últimos meses. Por fim, em se tratando do índice da África do Sul, contatou-se recuou para próximo da zona de estabilidade no mês de março (100,1 pontos).

    Clima Econômico da América Latina recua 5,3%

    O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina, realizado pelo Instituto Alemão IFO e pela FGV, registrou declínio de 5,3% (de 75 para 71 pontos) na passagem da primeira leitura do ano, em janeiro, para a atual, do mês de abril. Tal queda reflete as fortes perdas verificadas no Índice de Expectativas (IE), que recuou 11%, ao passo que o Situação Atual (ISA) registrou alta de 3,4%. Os dados foram anunciados nesta segunda-feira (11/05).

    Dentre os países da região, destaque para a piora no clima econômico no Equador (de 80 para 46 pontos), Peru (de 131 para 100 pontos), Bolívia (de 110 para 92 pontos), México (de 84 para 72 pontos) e Colômbia (de 90 para 94 pontos). Já Argentina (de 63 para 76 pontos) e Chile (de 85 para 113 pontos) registraram melhora no índice, ao passo que Paraguai (127 pontos), Uruguai (100 pontos) e Venezuela (20 pontos) permaneceram estáveis.

    Por sua vez, o Brasil também apresentou forte deterioração de seu clima, dado que seu índice recuou de 57 para 49 pontos, sendo o terceiro pior país da região latino-americana. Vale ressaltar que em abril de 2014 o indicador do país estava em 111,0 pontos. A queda verificada nesta leitura é explicada tanto pelo recuo do ISA (-27%), quanto do IE (9,5%). O boletim revisou o crescimento previsto para o PIB do país em 2015 de +1,7% para -0,9%.

    A despeito da piora do clima na América Latina (cujo crescimento foi revisto de 2,3% para 1,3% em 2015), o índice que mensura a confiança global (ICE-Mundo) apresentou avanço (de 106 para 110 pontos), explicado pelo desempenho da União Europeia (11,5%) e da China (7,1%), amenizados pela retração dos Estados Unidos (-8,4%). Por fim, embora o ICE-Mundo tenha registrado alta, a previsão para o crescimento do PIB Mundial de 2015 foi revista de 2,5% para 2,3%.

    China: atividade econômica volta a desacelerar em abril

    Hoje (13/05) o Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS) os resultados referentes à produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos. Segundo a entidade, no mês de abril, a produção industrial exibiu crescimento de 5,9% na comparação com abril de 2014, abaixo do esperado pelo mercado (6,0%).

    Por sua vez, volume de vendas no varejo cresceu 10,0% na comparação interanual de abril, após alta de 11,9% em março, na mesma base comparativa. Com o resultado, o comercio chinês completa a terceira desaceleração consecutiva. Quanto aos investimentos em ativos fixos para o quadrimestre de 2015, verificou-se crescimento de 12,7%, forte desaceleração frente ao resultado dos primeiros quatro meses de 2014 (20,4%).

    Por fim, os resultados atuais alertam o mercado quanto a dificuldade do país em atingir a meta de crescimento estabelecida para este ano por parte do governo chinês (cerca de 7,0%), abrindo a possibilidade de nova adoção de estímulos monetários, fiscais e até mesmo a intensificação dos investimentos no setor de infraestrutura.

     
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