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FOCUS: Projeção para IPCA deste ano é revisada para cima
No início do dia (18/05), o Banco Central anunciou o Boletim Focus, que projeta as expectativas das mais importantes variáveis macroeconômicas avaliadas pelo mercado. De acordo com os estudos, espera-se uma retração no PIB de 2015 em 1,20% ficando estável perante leitura anterior, enquanto para 2016, o mercado projeta elevação de 1,00% pela quinta semana seguida.
Em relação ao IPCA para 2015, as projeções passaram de 8,29% para 8,31%, sendo determinante para este avanço o aumento dos preços administrados (de 13,20% para 13,50%). Para 2016, os especialistas avaliam diminuição do nível de preços de 5,51% para 5,50%.
As projeções para a taxa básica de juros (Selic) não tiveram alterações, estabilizando em 13,50% pela segunda semana consecutiva. Para o próximo ano, a mediana indicada pelo mercado alcançou 11,75%, ante 11,63% na leitura passada. Na perspectiva para a taxa de câmbio, as estimativas mantiveram-se estáveis em R$/US$ 3,20 para 2015 e R$/US$ 3,30 para 2016.
Para as expectativas do setor externo, o saldo negativo estimado para as transações correntes para 2015 exibiu expansão (de US$ 80,00 bilhões para US$ 82,40 bilhões), ao passo que a balança comercial, por sua vez, indica superávit de US$3,00 bilhões, mesmo resultado verificado na semana anterior.
Ao término, o estudo para a produção industrial registrou um maior declínio frente a leitura anterior (de -2,50% para -2,80%) para o ano de 2015, já para o ano seguinte, estima-se crescimento de 1,50% pela sexta semana consecutiva.
EUA: Produção industrial exibe queda de 0,3% em abril
Na última sexta-feira (15/05), o Federal Reserve (FED – Banco Central americano) divulgou os resultados da produção industrial dos Estados Unidos. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, o país exibiu queda de 0,3% na produção do setor industrial entre os meses de março e abril. Tal resultado é o mesmo visto no mês imediatamente anterior após revisões (-0,3%). Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o avanço estimado é de 1,9%.
Na abertura por subsetores industriais, livre de efeitos sazonais, a retração atual se dá através do recuo de 1,3% da Indústria de Utilidades (equivalente à indústria de serviços industriais de utilidade pública – SIUP, no Brasil) e de 0,8% da Indústria Extrativa. No mais, a Indústria de Transformação manteve estabilidade (0,0%) na comparação com o mês imediatamente anterior.
Na abertura por categorias de uso, destaque para a contração de 0,3% na produção de bens de consumo. Tal resultado ocorre pela queda de 0,7% na subcategoria de bens não-duráveis, ao passo que, por outro lado, o avanço de 1,0% na subcategoria de bens duráveis amenizou tal efeito negativo.
Por fim, no que tange ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada, verificou-se recuo no resultado geral da indústria do país (de 78,6% para 78,2%). Contribuíram negativamente para tal resultado todos os setores industriais, sendo os mais expressivos resultados verificados na Indústria Extrativa (de 84,9% para 84,0%) e na Indústria de Utilidades (de 79,8% para 78,8%), enquanto a Indústria de Transformação apresentou apenas leve queda na passagem mensal (de 77,3% para 77,2%).
EUA: Confiança do consumidor apresenta queda em maio
A Universidade de Michigan divulgou na última sexta-feira (15/05) o resultado preliminar de seu Índice de Confiança do Consumidor para os Estados Unidos. No mês de maio, o índice recuou 7,6% frente ao registrado no mês de abril (de 95,9 pontos para 88,6 pontos). Na comparação interanual, por outro lado, foi verificada alta de 8,2% (de 81,9 pontos para 88,6 pontos). Tais dados não possuem efeitos sazonais e seu resultado efetivo será divulgado no dia 29/05.
O Índice de Situação Atual variou negativamente em 6,7% na passagem mensal, passando de 107,0 pontos em abril para 99,8 pontos em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (94,5 pontos), o avanço foi de 5,6%.
No que tange ao Índice de Expectativas, foi constatada queda de 8,2% na passagem mensal (de 88,8 pontos para 81,5 pontos), enquanto que, na métrica interanual, a alta foi de 10,6% (de 73,7 pontos para 81,5 pontos).
Dessa forma, o índice referente ao mês de maio foi impactado negativamente tanto pelas avaliações atuais dos consumidores quanto pelas suas expectativas, reflexo da queda da confiança das famílias e da recente contração de sua renda. No mais, vale salientar que tais resultados indicam maior dificuldade de recuperação dos níveis de consumo do país dentro dos próximos meses.
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