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Informativo eletrônico - Edição 1698 Quinta-Feira, 28 de maio de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera para 0,41% em maio
  • Confiança do Comércio recua 0,3% em maio
  • Preços ao produtor industrial desaceleram em abril

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômica permanece estável em maio

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera para 0,41% em maio

    O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas na manhã hoje (28/05), registrou variação de 0,41% em maio, ficando abaixo do resultado do mês anterior (1,17%), mas acima da deflação registrada em abril de 2014 (-0,13%). Vale, a princípio, ressaltar que o resultado do mês é fortemente influenciado pela queda dos preços ao produtor agropecuário. Apesar da desaceleração na margem, o resultado acumulado em 12 meses avançou de 3,55% para 4,11%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), responsável por 60% do IGP-M, revelou expansão de 0,30% para o mês, descompressão frente a alta de 1,41% no mês de abril. Na avaliação por estágios de processamento, verificou-se desaceleração nos preços da categoria de Bens Finais (de 1,11% para 0,50%) e de Bens Intermediários (de 1,65% para 0,81%). Destaque para o desempenho dos preços do subgrupo alimentos in natura (de 0,10% para 2,62%) na primeira categoria e dos materiais e componentes para a manufatura (de 1,82% para 0,92%) na segunda. Por sua vez, a categoria de Matérias-Primas Brutas (de 1,48% para -0,60%) exibiu deflação no quinto mês do ano, refletindo a queda dos preços da soja (de 2,43% para -4,07%) e do milho (de -0,10% para -7,46%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, o decréscimo nesta leitura reflete a forte redução nos preços dos produtos agropecuários (de 1,27% para -1,51%), como também, embora com menor impacto, do menor crescimento dos preços nos produtos industriais (de 1,46% para 1,01%).

    Quanto ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-M, verificou-se alta de 0,68% no mês em questão, ante crescimento de 0,75% em abril. Três das oito classes de despesas que formam o índice exibiram decréscimo em suas taxas de variação no mês atual, a saber: Habitação (de 1,42% para 0,75%), Alimentação (de 0,89% para 0,67%) e Comunicação (de 0,00% para -0,04%). Na direção oposta, verificou-se maior inflação nas classes Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,05% para 1,48%), Vestuário (de 0,11% para 1,17%), Transportes (de 0,01% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,44%) e Despesas Diversas (de 0,50% para 0,87%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-M, também registrou desaceleração na leitura atual (de 0,65% para 0,45%). O resultado reflete o menor crescimento dos custos com Materiais, Equipamentos e Serviços (0,95% para 0,67%) e com Mão de Obra (0,38% para 0,24%).

    Confiança do Comércio recua 0,3% em maio

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (28/05) o seu Índice de Confiança do Comércio (ICOM). Segundo a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, foi constatado recuo de 0,3% entre os meses de abril e maio, ante alta de 0,5% na leitura precedente. Assim, o índice alcança o nível de 92,0 pontos, o terceiro pior resultado da série histórica.

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada queda de 20,6% no índice, exibindo desaceleração do ritmo de retração ante o resultado do mês de abril (-22,4%), na mesma base comparativa.

    No que tange ao Índice de Situação Atual (ISA-COM) verificou-se recuo de 7,9% na passagem mensal, o quarto consecutivo nesta métrica, tendo o índice atingindo o nível de 61,8 pontos, novo mínimo da série histórica iniciada em março de 2010. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,1% no mês de maio, reflexo da melhor avaliação dos empresários em relação à situação dos negócios para os próximos seis meses.

    De acordo com economista da FGV responsável pela pesquisa, os resultados do indicador sugerem que o setor avalia o nível de atividade do segundo trimestre do ano de maneira pessimista, mas que suas expectativas para os próximos meses começam a apresentar alguma melhora quanto ao ambiente de negócios para o comércio.

    Preços ao produtor industrial desaceleram em abril

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Indústria de Transformação registrou alta de 0,31% no mês abril, segundo os dados registrados no início da manhã de hoje (28/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado atual evidencia forte desaceleração frente ao IPP de março (1,86%), mas supera a deflação evidenciada em abril de 2014 (-0,41%). No ano, o índice alcançou expansão de 2,47%, ao passo que no acumulado em 12 meses, atingiu variação de 5,63% (superior aos 4,87% exibido em março). O IPP avalia a mensuração do preço dos produtos sem impostos e fretes, na entrada da fábrica.

    Dentre os 23 setores de preços, 14 representaram acréscimos no quarto mês do ano. Dentre as atividades, destaque para a inflação de outros produtos químicos (3,50%) e produtos de metal (2,83%), ao passo que equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,50%) e fumo (-2,41%) exibiram as maiores deflações ao produtor.

    Quanto as contribuições, destaque para o impacto positivo na formação do IPP de outros produtos químicos (0,37 p.p.) e produtos de álcool (0,12 p.p.), enquanto que alimentos e metalurgia representam as maiores perdas (-0,18 p.p. e -0,09 p.p., respectivamente).

    Por fim, nos resultados acumulados em doze meses, as maiores elevações foram verificadas nas atividades de outros equipamentos de transporte (26,03%), fumo (23,18%), papel e celulose (17,46%) e madeira (16,50%), sendo que os mais significativos impactos na formação do índice (5,63%) se referem a veículos automotores (0,85 p.p.), alimentos (0,80p.p.), metalurgia (0,65 p.p.) e papel e celulose (0,58 p.p.).

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômica permanece estável em maio

    Hoje (28/05) a Comissão Europeia (EC) divulgou o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) para a região. No resultado referente ao mês de maio, já descontados os efeitos sazonais, os índices da Zona do Euro e União Europeia permaneceram estáveis, em 103,8 e 106,4 pontos, respectivamente.

    Na abertura dos resultados específicos da Zona do Euro, quatro dos cinco componentes do índice apresentaram alta na passagem de abril para maio. Destaque para a Confiança do Varejo (+2,2 pontos), cuja contribuição positiva foi ocasionada pela melhor avaliação do setor no momento atual, além da alta nas expectativas e pela adequação do volume de estoques. Já a Confiança dos Serviços (+0,8 ponto) exibiu melhores expectativas de demanda e uma melhor avaliação da situação passada do setor. Por sua vez, o avanço da Confiança da Construção (+0,5 ponto) resultou da revisão positiva dos níveis de pedidos, enquanto a Confiança da Indústria (+0,2 ponto) exibiu maiores expectativas de produção no mês de maio. Por outro lado, vale ressaltar que a retração da Confiança do Consumidor (-0,9 ponto) se deu pelo maior pessimismo quanto a situação econômica futura da região, aos níveis futuros de desemprego e à poupança futura, anulando os ganhos dos outros indicadores.

    Dentre as principais economias da região, na passagem de abril para maio, destaque para as altas registradas nos Países Baixos (+0,9 ponto), na França (+0,7 ponto) e na Alemanha (+0,5 ponto), ao passo que, sentido contrário, a Itália registrou queda de 0,4 pontos. Vale salientar que a Espanha apresentou estabilidade (+0,0 ponto) na leitura atual.

    No que tange ao Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator – BCI) da Zona do Euro, também divulgado hoje (28/05) pela Comissão Europeia (EC), verificou-se queda de 0,05 ponto na passagem mensal, chegando, assim, ao nível de 0,28 ponto em maio. As principais contribuições negativas para tal resultado foram provenientes das piores avaliações da produção passada e do aumento dos estoques de produtos finais.

     
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