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Informativo eletrônico - Edição 1705 Quarta-Feira, 10 de junho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA: Inflação surpreende e acelera em maio
  • FGV: Indicador Coincidente de Desemprego avança pelo quinto mês

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Produção industrial cresce 0,4% em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • IPCA: Inflação surpreende e acelera em maio

    Na manhã de hoje (10/06), o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio. Nesta leitura, a inflação registrou alta de 0,74%, surpreendendo o mercado, que esperava variação média de 0,58%. O resultado atual mostra aceleração em relação ao verificado em abril (0,71%), além de superar aquele avaliado em igual mês do ano anterior (0,46%). Após esta nova alta, o IPCA já acumula aumento de 5,34% nos cinco primeiros meses do ano, além de acelerar de 8,17% para 8,47% em doze meses.

    Quanto as classes de despesa, apenas 3 das 9 exibiram aceleração entre abril e maio, com destaque para Habitação (de 0,93% para 1,22%), influenciado justamente pela energia elétrica. Além desta, a classe de Alimentação e Bebidas (de 0,97% para 1,37%) também exibiu maior alta neste mês, reflexo dos valores de cebola e tomate (35,59% e 21,38%, respectivamente), ao passo que o aumento nos preços das Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,74%) sofreu influência altista dos jogos de azar (12,76%), reflexo dos reajustes realizados pelas lotéricos da Caixa neste quinto mês de 2015.

    Por sua vez, verificamos descompressão nas seguintes classes: Artigos de Residência (de 0,66% para 0,36%), Vestuário (de 0,91% para 0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,32% para 1,10%), Educação (de 0,21% para 0,06%) e Comunicação (de 0,31% para 0,17%). A classe de Transportes (de 0,11% para -0,29%) registrou a única deflação no período, resultado do declínio em 23,37% nos preços das passagens aéreas.

    Já na abertura do IPCA por preços livres e administrados, a aceleração da inflação em maio reflete o maior crescimento dos preços controlados (de 0,78% para 1,22%), que já acumulam alta de 14,08% em doze meses. Os preços livres, por outro lado, exibiram desaceleração (de 0,69% para 0,59%), com destaque para o resultado no segmento de serviços (0,72% para 0,20%), principalmente naqueles intensivos em mão de obra (de 0,93% para 0,29%).

    Por fim, dentre as 13 regiões pesquisadas, 7 apresentam variação superior à média nacional (0,74%). As maiores inflações foram verificadas no Recife (1,51%), Fortaleza (1,23%) e Porto Alegre (0,97%). Já as regiões que registraram as menores variações foram Brasília (0,25%) e Rio de Janeiro (0,35%). Para a região de São Paulo, verificou-se aceleração da inflação (de 0,58% para 0,69%), de maneira que, no acumulado em doze meses, constatou-se alta de 8,56%.

    FGV: Indicador Coincidente de Desemprego avança pelo quinto mês

    O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou elevação de 0,3% na passagem de abril para maio, já livre de influências sazonais, de acordo com dados exibidos hoje (10/06). O indicador alcançou o patamar de 66,4 pontos, ante 66,2 pontos aferidos na leitura anterior. Apesar da alta na passagem mensal, ao avaliar a evolução do índice pela média móvel trimestral, a variação de maio é negativa (-2,3%), sinalizando manutenção da tendência de deterioração do mercado de trabalho.

    O avanço do IAEmp em maio reflete a melhora na percepção dos consumidores, embora de caráter pontual, em relação ao emprego no futuro (5,3%), além da melhor avaliação dos empresários quanto a situação dos negócios para os próximos seis meses (4,5%). Por sua vez, os componentes que avaliam a situação atual exerceram influência negativa na formação do índice, a saber: queda de 5,4% e 4,7% na situação atual dos negócios de serviços e de indústria, respectivamente.

    Por fim, a FGV ainda divulgou o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) de maio. Segundo a instituição, o ICD avançou 2,9% ne mês em questão, tendo registrado alta em todas as leituras do ano (de janeiro a maio). Ao atingir o patamar de 88,3 pontos, o ICD chega ao pior resultado desde maio de 2009 (90,4 pontos), período da crise internacional. Vale frisar que leituras altistas sinalizam aumento de desemprego.

    Reino Unido: Produção industrial cresce 0,4% em abril

    Conforme os dados divulgados na manhã de hoje (10/06) pela ONS (Office for National Statistics, órgão estatístico britânico) a produção industrial do Reino Unido avançou 0,4% na passagem de março para abril, na série livres de efeitos sazonais. Para tal resultado, verificou-se alta em 2 dos 4 subsetores da indústria, com destaque para a o resultado positivo da indústria extrativa (5,6%). Já na comparação com abril de 2014, a indústria britânica exibiu crescimento de 1,2% em seu volume de fabricação nessa leitura.

    Por sua vez, a indústria de transformação registrou recuo no período em questão (-0,4%), com forte influência do fraco desempenho na fabricação de produtos farmacêuticos (-6,0%). Além deste, a produção de alimentos, bebidas e tabaco (-1,6%) também mostrou expressivo recuo, ao passo que a atividade de maquinas e equipamentos (1,4%) registrou a maior contribuição positiva entre março e abril.

    Completando os resultados dos subsetores, verificou-se queda na produção da indústria de eletricidade e gás (-3,3%) e alta na de água e saneamento (0,9%).

     
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