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Informativo eletrônico - Edição 1707 Sexta-Feira, 12 de junho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • ABCR e ABPO: Indicadores apontam para novo declínio da indústria em maio
  • Estimativa para a safra de grãos de 2015 avança 5,9% em relação ao ano anterior

    Economia Internacional

  • OECD: PIB do G20 cresce 0,7% no primeiro trimestre de 2015
  • Zona do Euro: Produção industrial exibe alta de 0,1% em abril

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • ABCR e ABPO: Indicadores apontam para novo declínio da indústria em maio

    Nesta semana foram divulgados dois importantes indicadores acompanhados como termômetros da atividade industrial: o índice ABPO e o ABCR. O primeiro, que mensura a expedição de papel ondulado (papelão), foi divulgado nesta quinta-feira (12/06) pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado, ao passo que o segundo (ABCR), que nos traz as informações dos fluxos de veículos pesados (principalmente caminhões) nas estradas pedagiadas, foi divulgado quarta (10/06) pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Os crescimentos de tais índices sinalizam uma maior atividade indústria no período em questão, ao passo que suas retrações denotam o oposto.

    De fato, na passagem de abril para maio, já expurgados os efeitos sazonais, o volume de papelão produzido recuou 1,1%, sendo esta a quarta queda consecutiva. Por sua vez, o fluxo de caminhões aumentou sutilmente em 0,6%, não recuperando a forte queda (-4,7%) no mês anterior.

    Ao avaliar tais dados, somados as quedas já conhecidas na produção de veículos em maio (-5,5%, segundo a ANFAVEA) e na confiança do industrial (-1,6%, conforme apontou a FGV), podemos esperar outro resultado fraco para a produção industrial do país no quinto mês do ano, podendo chegar a quarta queda consecutiva, além de comprometer o resultado do segundo trimestre.

    Estimativa para a safra de grãos de 2015 avança 5,9% em relação ao ano anterior

    Conforme divulgado ontem (11/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), a estimativa de maio safra de grãos brasileira relativa ao ano de 2015 avançou 1,7% em relação ao mês anterior, alcançando o patamar de 204,3 milhões de toneladas. Assim, quando se comparado tal volume com a safra verificada em 2014 (192,9 milhões de toneladas), o crescimento da produção com a projeção atual chegaria em 5,9%. Já a estimativa da área a ser colhida em 2015 apresentou alta de 2,0% em relação ao resultado efetivo de 2014 (de 56,4 milhões de hectares para 57,5 milhões de hectares).

    Dentre os três principais produtos da safra brasileira – arroz, soja e milho – destaque para a projeção da produção de soja, que deve avançar 11,4% em 2015, chegando ao nível de 96,3 milhões de toneladas, ante 86,4 milhões de toneladas produzidas em 2014. Já a produção de arroz deverá exibir uma alta de 2,1% da produção deste ano em relação ao ano anterior (de 12,2 milhões de toneladas para 12,4 milhões de toneladas), enquanto que a produção de milho, por sua vez, sinaliza um avanço de apenas 0,4% em relação à safra de 2014 (de 78,7 milhões de toneladas para 79,0 milhões de toneladas).

    No que diz respeito às regiões produtoras, o Centro-Oeste ainda concentra a maior parte da produção brasileira (41,1%), seguido pelas regiões Sul (37,7%), Nordeste (9,1%), Sudeste (9,1%) e Norte (3,0%). Já na abertura por estado, as maiores participações foram verificadas no Mato Grosso (24,2%), no Paraná (18,3%) e no Rio Grande do Sul (16,1%).

    OECD: PIB do G20 cresce 0,7% no primeiro trimestre de 2015

    Nesta manhã (12/06) a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou suas estimativas para o crescimento do PIB do primeiro trimestre de 2015 dos países que compõem o G20, grupo formado pelas 19 economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Europeia. Conforme o relatório, a economia do grupo cresceu 0,7% na passagem do último trimestre de 2014, para os três primeiros meses desse ano, já expurgados os efeitos sazonais, registrando desaceleração frente ao resultado anterior (0,8%).

    Na abertura pelos países-membros do grupo, destaque para a queda do PIB dos Estados Unidos e do Brasil (ambas economias mostraram retração de 0,2% neste início do ano), seguido pela queda da economia canadense (-0,1%). Além destes, também contribuíram para o menor nível de crescimento: África do Sul (de 1,0% para 0,3%), México (de 0,7% para 0,4%), Alemanha (de 0,7% para 0,3%), Reino Unido (de 0,6% para 0,3%) e China (de 1,5% para 1,1%) – lembrando que as comparações remetem ao quarto trimestre de 2014 e o primeiro de 2015.

    Por sua vez, Índia (de 1,4% para 2,1%), Itália (de 0,0% para 0,3%), França (de 0,0% para 0,6%), Japão (de 0,3% para 1,0%) e Coreia do Sul (de 0,3% para 0,8%) registraram aceleração de sua atividade econômica neste início de ano. Já a União Europeia cresceu 0,4% no primeiro trimestre, mantendo a variação aferida na última leitura.

    Ademais, o menor ritmo de crescimento do grupo sofreu forte influência negativa do resultado das duas maiores economias (Estados Unidos e China), além de uma fraca contribuição de importantes economias europeias (como Alemanha e Reino Unido) e do Brasil. Quanto a este cenário, as projeções atuais sinalizam que apenas este último país não deverá exibir recuperação ao longo do ano.

    Zona do Euro: Produção industrial exibe alta de 0,1% em abril

    Hoje (12/06) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado da produção industrial da Zona do Euro. No mês de abril, já descontados os efeitos sazonais, a produção do setor avançou 0,1% em relação ao mês anterior, compensando parcialmente as perdas registradas no mês de março (-0,4%). Já na comparação interanual, a alta constatada na produção industrial foi de 0,8%.

    O sutil avanço verificado no mês atual reflete a contribuição positiva da produção de bens de consumo duráveis (1,0%), bens de capital (0,7%) e bens intermediários (0,3%). Por outro lado, a queda na produção de bens de consumo não-duráveis (-0,8%) e energia (-1,6%) amenizou o resultado positivo do mês em questão.

    Dentre os países da Zona do Euro, os destaques positivos foram verificados na Lituânia (3,4%), Portugal (2,1%) e Letônia (1,8%), ao passo que as variações negativas mais expressivas foram exibidas em Malta (-3,8%), Grécia (-2,3%) e Países Baixos (-1,5%). Vale salientar que a leve alta foi sustentada pela Alemanha (0,8%), ao passo que as outras duas maiores economias de região, Itália (-0,3%) e França (-1,0%), registraram retração do setor em abril.

     
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