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Informativo eletrônico - Edição 1710 Quarta-Feira, 17 de junho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Sondagem sinaliza piora dos investimentos da indústria

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação chega a 0,3% em maio
  • Reino Unido: Taxa de desemprego mantém trajetória decrescente em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Sondagem sinaliza piora dos investimentos da indústria

    Na manhã de hoje (17/06), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os dados referentes a Sondagem de Investimentos para o segundo trimestre deste ano. Tal pesquisa avalia o volume de investimentos passado (nos últimos doze meses) e a intenção de investimento futuro (nos próximos doze meses) dos setores da economia.

    Na avaliação para o atual trimestre, a pesquisa informa que cerca de 24% das empresas da Indústria de Transformação efetuaram maiores investimentos nos últimos doze meses, ao passo que 35% delas relataram redução. Por sua vez, para os próximos doze meses, cerca de 18% das empresas desse setor sinalizaram aumento e 35% esperam queda dos investimentos.

    Vale destacar que para o ano de 2015 como um todo, cerca de 21% das empresas da Indústria de Transformação devem realizar investimentos para expandir a capacidade produtiva, ao passo que 30% devem buscar o aumento da eficiência produtiva. Além destas, cerca de 19% irão substituir maquinas e equipamentos e 30% não apresentaram programa de investimento.

    Dentre os problemas que as empresas citam como entraves, destaque para incerteza acerca da demanda (57% das empresas apontaram tal problema), além da limitação de recursos da própria empresa (44% delas), custo de financiamento (35%) e elevada carga tributária (35%).

    Por fim, tais resultados corroboram as expectativas de redução dos investimentos ao longo de 2015, fato já demonstrando pela queda na produção de bens de capital e de insumos típicos da construção civil, que aliadas ás fortes quedas na confiança dos empresários e os elevados patamares de juros, reprimem a intenção de investimentos.

    Zona do Euro: Inflação chega a 0,3% em maio

    Na manhã de hoje (17/06), o instituto de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. No quinto mês do ano, no resultado acumulado em doze meses, a inflação da região chegou a 0,3% de alta, registrando aceleração frente a estabilidade do mês anterior (0,00%) e deixando a zona deflacionaria que apresentava nas ultimas leituras. Quando desconsiderados os impactos dos preços da energia, o núcleo da inflação chegou a 1,0% em maio.

    Os maiores impactos altistas, em termos individuais, vieram dos preços dos legumes (0,09 p.p.), além da inflação nos restaurantes e cafés (0,08 p.p.) e do fumo (0,07 p.p.). Em sentido oposto, também verificou-se influencia da deflação dos combustíveis (-0,34 p.p), do óleo para aquecimento (-0,15 p.p.) e do gás (-0,08 p.p.).

    Dentre os países membros, destaque para a inflação verificada em Malta (1,3%), Letônia (1,2%) e Portugal (1,0%). Por sua vez, os seguintes países seguem apresentando deflação: Chipre (-1,7%), Grécia (-1,4%) e Eslovênia (-0,8%). Por fim, no que tange as principais economias do Bloco, notou-se aceleração da inflação na Alemanha (de 0,3% para 0,7%) e na França (de 0,1% para 0,3%), ao passo que Itália (de -0,1% para 0,2%) parou de exibir queda no nível de preços.

    Reino Unido: Taxa de desemprego mantém trajetória decrescente em abril

    O Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou na manhã de hoje (17/06) os resultados acerca do mercado de trabalho do país. No que tange ao trimestre findo em abril de 2015, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desemprego recuou para 5,5%, abaixo do registrado no trimestre findo em janeiro de 2015 (5,7%) e exibindo considerável redução em relação ao mesmo período do ano anterior (6,6%). Vale salientar que a taxa de desocupação considera apenas a proporção da população economicamente ativa que encontra-se desempregada.

    A estimativa é que cerca de 31,05 milhões de pessoas estejam trabalhando no trimestre findo em abril, número superior em 114 mil pessoas do que aquele constatado no trimestre findo em janeiro. Já na comparação com o mesmo período do ano precedente, houve um aumento de 424 mil novos trabalhadores. Dessa maneira, a proporção de pessoas entre 16 e 64 anos em trabalho chegou a 73,4% no trimestre em questão.

    O número de desempregados, por sua vez, chegou a 1,81 milhões no trimestre atual, o que representa uma diminuição na ordem de 43 mil em relação ao trimestre findo em janeiro e de 349 mil na comparação com o mesmo período do ano precedente.

    Assim, o Reino Unido mantém sua tendência declinante da taxa de desocupação e apresenta uma positiva trajetória de recuperação de seu mercado de trabalho, apesar do recente arrefecimento econômico global e das incertezas advindas da Grécia.

    Também foi divulgado ontem (16/06) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS), o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do Reino Unido. De acordo com a publicação, a inflação acumulada em doze meses findos em maio chegou a 0,1%, ante deflação de 0,1% registrada no mês de abril, na mesma base comparativa. A taxa também mostrou-se muito abaixo do verificado no mesmo período do ano anterior (1,5%).

    No que tange às principais contribuições positivas do resultado acumulado em doze meses, destaque para os segmentos de Restaurantes e Hotéis (0,23 p.p.), Educação (0,22 p.p.) e Bebidas e Fumo (0,09 p.p.). Por outro lado, dentre os impactos negativos, destaque para os grupos de Transporte (-0,23 p.p.), Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas (-0,20 p.p.) e Recreação e Cultura (-0,14 p.p.).

     
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