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Informativo eletrônico - Edição 1711 Quinta-Feira, 18 de junho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços permanece fraca em abril
  • FGV: Indicador antecedente fica estável em maio

    Economia Internacional

  • EUA: FOMC mantém níveis de juros em baixo patamar

    Dados da Economia Brasileira

  • Receita do setor de serviços permanece fraca em abril

    Hoje (18/06) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). De acordo com a publicação, a receita nominal do setor avançou 1,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, desacelerando fortemente na comparação com o resultado registrado no mês de março (6,1%), na mesma base comparativa. No acumulado do ano até abril, a alta da receita nominal do setor foi de 2,6%, ao passo que, na variação acumulada em doze meses, os ganhos registrados nominalmente chegaram a 4,3% no mês em questão.

    Dentre as cinco atividades analisadas, apenas três apresentaram alta em abril, na comparação interanual, mas nenhuma registrou aceleração da taxa de crescimento. Tais grupos foram: Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de 8,7% para 6,7%); Serviços Prestados às Famílias (de 2,5% para 1,2%); e Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio (de 8,7% para 1,0%). Já dentre os grupos que apresentaram queda da receita nominal, destaque para Outros Serviços (de 5,3% para -2,2%), seguido pelo segmento de Serviços de Informação e Comunicação (de 2,9% para -0,1%).

    Na abertura por Unidades Federativas, apenas 13 das 27 regiões exibiram taxas de variação positivas da receita nominal na comparação interanual do mês de abril. As principais altas foram registradas em Rondônia (7,9%), Ceará (4,5%) e Mato Grosso do Sul (3,9%). Já dentre as quedas, destaque para Roraima (-9,9%), Amapá (-9,8%) e Maranhão (-6,8%). São Paulo e Rio de Janeiro, duas regiões de grande importância econômica para o Brasil, apresentaram taxas de variação de 3,3% e 0,7%, respectivamente.

    Por fim, na análise da receita real de serviços calculada pelo DEPECON/FIESP por meio do deflator do setor, constatou-se forte aceleração da taxa de retração na comparação interanual (de -1,8% em março para -6,1% em abril), ao passo que no acumulado em doze meses, foi verificada queda de 3,9%.

    FGV: Indicador antecedente fica estável em maio

    Nesta quarta-feira (17/06) foi divulgado pela FGV/The Conference Board os resultados do Índice Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de maio. Segundo o estudo, o IACE registrou estabilidade (0,0%) na passagem para o quinto mês do ano, após duas três meses de queda seguida. O indicador é compilado através de oito componentes econômicos, dentre os quais quatro apresentaram sinais positivos no mês. O IACE tem a função de antecipar os resultados e sinalizar a tendência econômica do país.

    Também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que avalia as condições econômicos do momento presente. Tal índice também permaneceu inalterado no mês de maio, após três leituras negativas.

    Segundo economista da FGV, a estabilidade para os dois indicadores não demonstra um alívio para a economia, já que o cenário de deterioração das variáveis econômicas permanece, corroborado por um árduo ajuste que compromete a capacidade de recuperação e tende a intensificar a recessão do país.

    EUA: FOMC mantém níveis de juros em baixo patamar

    Ontem (17/06) o Federal Reserve (Banco Central americano – FED) realizou a reunião do FOMC (Federal Open Market Committee, em inglês) para discutir o futuro da política monetária adotada nos Estados Unidos. Com o objetivo manter o país rumo a um mercado de trabalho mais aquecido e uma economia com estabilidade no nível de preços desejado, o comitê decidiu manter a taxa de juros americana em baixos patamares por mais algum tempo.

    No que tange às condições econômicas esperadas para a normalização da política monetária, o comitê indicou que será realizado o acompanhamento dos indicadores do mercado de trabalho, de modo que se busque o nível máximo de emprego no país. Já em se tratando da inflação, a normalização ocorrerá quando a taxa tender ao nível de 2,0%, reflexo da melhora do mercado de trabalho e da dissipação dos efeitos deflacionários advindos da queda dos preços do petróleo iniciada em 2014.

    A presidente do FED sinalizou que tomarão decisões reunião por reunião, dada os riscos de mudança de cenário no curto prazo, com, por exemplo, uma possível saída da Grécia da Zona do Euro, o que geraria alguma turbulência.

    Assim, o FOMC continua sinalizando quais são suas principais preocupações antes do aumento das taxas de juros do país, para que tais fatores podem ser acompanhados pelos investidores para o molde de suas expectativas acerca das próximas decisões do comitê. Por fim, as apostas do mercado seguem ganhando força para um aumento dos juros do país na reunião que será realizada em meados de setembro.

     
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