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Informativo eletrônico - Edição 1713 Segunda-Feira, 22 de junho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado volta a elevar perspectivas de inflação em 2015
  • CAGED registra primeiro resultado negativo para meses de maio
  • PIMES: Emprego na indústria registra a quarta queda consecutiva

    Economia Internacional

  • EUA: Indicador antecedente cresce 0,7% em maio

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado volta a elevar perspectivas de inflação em 2015

    Na manhã de hoje (22/06), o Banco Central divulgou, através do Boletim FOCUS, a atualização das projeções relativas as principais variáveis macroeconômicas acompanhadas pelo mercado. Segundo o documento atual, o mercado revisou novamente para baixo o resultado do PIB em 2015 (de -1,35% para -1,45%), replicando tal ajuste baixista também para o resultado de 2016 (de 0,90% para 0,70%).

    Por sua vez, as expectativas para a inflação deste ano voltaram a subir (de 8,79% para 8,97%), chegando a decima revisão altista seguida. Provavelmente na próxima semana será verificado novo ajusta altista, dado o resultado superior ao esperado do IPCA-15 divulgado na última sexta-feira (19/06), que também foi o último dia de coleta das projeções por parte do Banco Central, levando a improvável inclusão de tal resultado aos modelos do mercado. Para 2016, as instituições seguem crendo em um IPCA com alta de 5,50%.

    A resiliência nas projeções da inflação para o próximo ano levou ao mercado ajustar novamente para cima o juro básico (SELIC) em 2015 (de 14,00% para 14,25%). Para 2016, as perspectivas da SELIC mantiveram-se em 12,00%.

    Quanto a taxa de câmbio, o resultado para o fim de 2015 permanece inalterado (R$/US$ 3,20), mas com elevação para o ano próximo (de R$/US$ 3,30 para R$/US$ 3,40). Na análise do setor externo, identifica-se um modesto crescimento no saldo esperado para a Balança Comercial (de US$ 3,00 bilhões para US$ 3,10 bilhões), mas que não foi suficiente para reverter o aumento do déficit esperado para a conta de Transações Correntes (déficit de US$ 84,00 bilhões para US$ 84,50 bilhões).

    Por fim, o mercado voltou a revisão para baixo do desempenho da produção industrial em 2015 (de -3,20% para -3,65%), além de reduzir o crescimento esperado para 2016 (de 1,60% para 1,50%).

    CAGED registra primeiro resultado negativo para meses de maio

    Na última sexta-feira (19/06) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referente ao mês de maio. Segundo a publicação, no mês em questão verificou-se o fechamento de 115.599 vagas, sendo este o primeiro resultado negativo para um mês de maio na série histórica da pesquisa. Já no acumulado de janeiro a maio de 2015 na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo) houve fechamento de 243.948 vagas no mercado de trabalho do país.

    Na abertura por setores, verificou-se redução de 60.989 vagas na indústria de transformação brasileira, na passagem de abril para maio, o equivalente a uma retração de 0,75% no nível de emprego. Na abertura atividade, os principais destaques negativos foram: alimentos, bebidas e álcool (-0,45%); metalúrgica (-1,07%) mecânica (-1,32%); e material de transporte (-1,38%). Vale salientar não há resultado positivo no mês para o setor. No acumulado do ano, a indústria de transformação fechou 98.053 vagas, menor saldo para este período desde 2009, quando ocorreu o fechamento de 135.150 vagas.

    Em se tratando do Estados de São Paulo, o mês de maio apresentou saldo negativo de 23.037 postos de trabalho, o que significou uma queda de 0,18% no nível de emprego em relação ao mês anterior. A indústria de transformação paulista seguiu a mesma tendência brasileira e apresentou resultado negativo, com o fechamento de 15.585 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou variação de -0,57% em relação ao mês anterior, acumulando saldo negativo de 24.679 vagas no ano. Os principais destaques negativos na abertura setorial do mês de maio foram: mecânica (-1,27%); metalúrgica (-1,35%); material de transporte (-1,39%); e material elétrico e de comunicação (-1,47%). Por outro lado, o setor de alimentos, bebidas e álcool (0,72%) foi o único resultado positivo na leitura atual.

    PIMES: Emprego na indústria registra a quarta queda consecutiva

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (19/06) a sua Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES). De acordo com o resultado do mês de abril, já descontadas as influências sazonais, o Pessoal Ocupado Assalariado no setor exibiu queda de 0,9% em relação ao mês anterior. Este é o quarto resultado negativo nesta métrica, sendo reflexo das variações negativas tanto da indústria de transformação (-0,8%) quanto da indústria extrativa (-0,8%). No acumulado no ano, aponta-se recuo de 4,8%, ao passo que, no acumulado em doze meses, a contração é de 4,1%.

    Quanto ao Número de Horas Pagas, houve queda de 1,1% na passagem mensal, ao passo que a Folha de Pagamento Real recuou 0,9% entre os meses de março e abril. A indústria extrativa e a indústria de transformação contribuíram negativamente em ambos os resultados.

    No mais, no que tange ao resultado acumulado no ano do pessoal ocupado na abertura por atividade industrial, foram observadas variações negativas em todos os 18 segmentos abrangidos pela pesquisa. As principais contribuições negativas foram verificadas nos seguintes ramos: Máquinas e Equipamentos (-5,5%); Metalurgia Básica (-6,3%); Outros Produtos da Indústria de Transformação (-8,4%); Meios de Transporte (-9,2%); Produtos de Metal (-9,7%); e Máquinas, Aparelhos Eletrônicos e de Comunicações (-12,0%).

    EUA: Indicador antecedente cresce 0,7% em maio

    Na última quinta-feira (18/06) foi divulgado pelo The Conference Board o Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. O índice exibiu alta de 0,7% no mês de maio, alcançando o patamar de 123,1 pontos, mantendo a mesma variação do mês anterior (0,7% em abril). A alta neste índice antecedente fortalece as expectativas de que o segundo semestre apresentará resultados melhores do que a primeira metade do ano.

    Por sua vez, o Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI) dos Estados Unidos, que mensura a atividade econômica no mês em questão, registrou crescimento de 0,1% entre abril e maio, atingindo a marca dos 112,1 pontos e mostrando desaceleração perante a alta da leitura anterior (0,2%).

    Segundo avaliação do economista do The Conference Board, a despeito da melhora no LEI, as expectativas ainda registram algumas divergências, dado o maior otimismo por parte dos consumidores e da construção, ao passo que as perspectivas da produção industrial e novas encomendas da indústria de transformação mostram um cenário um pouco mais adverso.

     
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