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Informativo eletrônico - Edição 1716 Quinta-Feira, 25 de junho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Desemprego segue trajetória ascendente em maio

    Economia Internacional

  • UNCTAD: Brasil é o 5º país que mais recebeu Investimento Estrangeiro Direto em 2014
  • CPB Netherlands: Comércio Mundial apresenta primeiro avanço do ano em abril

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Desemprego segue trajetória ascendente em maio

    Na manhã de hoje (25/06) o IBGE apresentou os dados referente ao mercado de trabalho contida na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A taxa de desemprego voltou a subir nesta leitura, passando de 6,4% em abril para 6,7% no quinto mês do ano, sendo este o patamar mais elevado para meses de maio desde 2010 (7,5%). Tal taxa também supera em 1,8p.p. o resultado aferido em igual mês do ano passado (4,9%).

    O aumento da taxa é reflexo tanto do crescimento da força de trabalho (População Economicamente Ativa – PEA) quanto do aumento da população desempregado. De fato, a PEA exibiu crescimento de 1,2% em relação a igual mês do ano anterior (totalizando 24,4 milhões de indivíduos), ao passo que a população desocupada cresceu 38,5% em igual período (chegando a 1,6 milhões de pessoas).

    Ainda na comparação interanual, a taxa de desemprego exibiu alta nas seis regiões abrangidas pela pesquisa, a saber: Destaque para o aumento na taxa de Salvador (de 9,2% pra 11,3%), seguida pela taxa de Recife (de 7,2% para 8,5%), e de São Paulo (de 5,1% para 6,9%). Além destas, as demais regiões também mostraram crescimento de seu desemprego, embora permaneçam em patamar abaixo da média nacional: Rio de Janeiro (de 3,4% para 5,0%), Porto Alegre (de 3,0% para 5,6%) e Belo Horizonte (de 3,8% para 5,7%).

    Por fim, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores recuou 5,0% entre maio/14 e maio/15 (chegando a R$ 2.117,10), refletindo a deterioração do mercado de trabalho.

    UNCTAD: Brasil é o 5º país que mais recebeu Investimento Estrangeiro Direto em 2014

    Ontem (24/06) a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) divulgou o seu Relatório Global de Investimentos 2015. A publicação tem como objetivo avaliar o nível do investimento direto externo de 2014 dentre os países selecionados, além de propor medidas que visem trazer um desenvolvimento sustentável e coerente dos acordos de investimento internacionais existentes no mundo.

    Dentre os principais destinos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo em 2014, destaque para a China, que registrou investimentos na ordem de US$ 128,5 bilhões, seguida pelos Estados Unidos (US$ 92,4 bilhões). O Brasil, por sua vez, encontra-se no quinto lugar nessa lista (US$ 62,5 bilhões).

    Já na abertura das principais origens de IED, destaque para os Estados Unidos (US$ 336,9 bilhões), cujos investimentos estão muito acima dos que os registrados pela China (US$ 116,0 bilhões), que ocupa a segunda posição na lista. O Brasil, por sua vez, ocupa uma das últimas colocações, com desinvestimento de US$ 3,5 bilhões em 2014. O país tem repatriado significativos recursos de filiais instaladas em outros países. Ainda assim, os investimentos brasileiros em participação no capital de empresas estrangeiras cresceram 32% em 2014.

    Vale salientar que o relatório pesquisa quais os países mais atrativos para investimento entre 2015 e 2017. O Brasil ocupou a 4ª posição, com cerca de 10% das intenções de investimento, atrás apenas da China (28%), Estados Unidos (24%) e Índia (14%), e ganhando uma colocação frente a pesquisa realizada no ano precedente. Portanto, a despeito do cenário doméstico recessivo, o Brasil ainda se encontra como ótimo destino atrativo de investimento.

    CPB Netherlands: Comércio Mundial apresenta primeiro avanço do ano em abril

    De acordo com dados divulgados ontem (24/06) pelo CPB Netherlands, o comércio mundial avançou 0,3% na passagem de março para abril, já descontadas as influências sazonais, após registrar três quedas consecutivas. Vale ressaltar que as importações mundiais caíram 1,5% na passagem mensal, enquanto que as exportações avançaram 2,2% no período em questão.

    Em se tratando das economias desenvolvidas, os resultados mostraram-se divergentes. As importações recuaram aproximadamente 1,2%, reflexo do resultado negativo dos Estados Unidos (-3,7%) e da Zona do Euro (-0,7%). Já a alta de 0,4% das exportações ocorreu devido ao crescimento de 2,4% registrado nos Estados Unidos e de 0,6% na Zona do Euro.

    Já as economias emergentes, por sua vez, exibiram significativa retração das importações (-1,9%) e forte avanço das exportações (4,1%). No que tange às importações, todas as regiões contribuíram negativamente, com destaque para a África e Oriente Médio (-3,7%), seguido pela Europa Central e Oriental (-2,9%), Ásia Emergente (-1,1%) e América Latina (-1,0%). Por fim, a principal contribuição positiva das exportações adveio da Ásia Emergente (7,0%), seguida pela América Latina (0,7%), enquanto que houve contribuição negativa da África e Oriente Médio (-0,4%) e da Europa Central e Oriental (-0,3%).

     
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