Confiança do Consumidor recua 1,4% em junho
Hoje (26/05) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na leitura referente ao mês de junho, já descontadas as influências sazonais, o índice registrou queda de 1,4% na margem, acelerando frente o recuo de 0,6% registrado no mês anterior. Assim, o índice alcança o patamar de 83,9 pontos, segundo menor nível da série histórica, superado apenas pelo resultado do mês de março de 2015 (82,9 pontos).
Em se tratando do Índice de Situação Atual (ISA), foi verificada contração de 5,1% na passagem de maio para junho, acelerando fortemente em relação à variação negativa do mês anterior (-1,5%). A principal contribuição negativa adveio do indicador de situação econômica local, que recuou 15,5% no mês e contribuiu com cerca de -1,1 p.p. no resultado geral.
Já o Índice de Expectativas (IE), por outro lado, exibiu leve avanço na passagem mensal (0,2%), passando de 88,4 pontos para 88,6 pontos. Esse é o terceiro avanço consecutivo do índice, mostrando alguma melhora no pessimismo dos consumidores em relação aos meses à frente. Dentre os indicadores que compõem o índice, destaque para o avanço de 2,5% na avaliação da situação econômica nos próximos seis meses.
Segundo coordenadora da pesquisa, as principais preocupações do consumidor na atualidade se dão pelo elevado nível da inflação e pela recente deterioração do mercado de trabalho, que não devem mostrar melhora ainda neste ano.
Confiança da Construção exibe leve alta em junho
Segundo dados divulgados hoje (26/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Construção (ICST) exibiu apenas leve alta (0,1%) na passagem de maio para junho, livre de influências sazonais. No mês precedente o indicador exibiu queda de 4,7%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresenta retração de 30,4%, desacelerando ante o resultado do mês de maio (-32,1%), na mesma base comparativa.
Na abertura por componentes, destaque para o Índice de Situação Atual (ISA-CST), que apresentou contração de 4,2% neste mês, e atingiu o patamar de 57,0 pontos, novo mínimo histórico. Essa é a sétima variação negativa consecutiva do índice. Por outro lado, o resultado negativo foi amenizado pela alta de 3,0% no Índice de Expectativas (IE-CST), que chegou ao patamar de 89,9 pontos neste mês.
De acordo com coordenadora da pesquisa, os resultados atuais demonstram que a atividade do setor sofreu um expressivo declínio em 2015. Vale salientar que as condições das empresas também apresentaram deterioração e até mesmo que expectativas, que registraram avanço na leitura atual, permanecem deprimidas com as projeções de queda da atividade do setor.
Por fim, também foi divulgado hoje (26/06) pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cuja taxa de variação passou de 0,45% em maio para 1,87% no mês de junho. O subíndice relativo à Mão de Obra passou de 0,24% para 3,16% na passagem mensal. Já o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços exibiu desaceleração no mês em questão (de 0,67% para 0,47%).
Alemanha: Confiança do Consumidor avança em junho
Conforme os dados divulgados ontem (25/06) pela Associação Alemã de Pesquisas ao Consumidor (GfK, na sigla em alemão), a Confiança do Consumidor do país voltou a subir no sexto mês do ano. O índice avançou de 10,1 pontos em maio para 10,2 pontos nesta leitura de junho, refletindo a melhora nas expectativas de renda. A despeito do avanço na margem, a projeção inicial do instituto para julho é de um leve ajuste baixista no índice, que deve retornar para 10,1 pontos, refletindo as tensões quanto a situação da Grécia na Zona do Euro
De fato, o baixo nível de inflação, somada a queda do desemprego, impactaram positivamente as expectativas de renda, que avançarem em junho (+5,2 pontos, atingindo 57,2 pontos). Por outro lado, a expectativa quanto a economia alemã recuou no período (-13,4 pontos), refletindo as incertezas quanto a situação grega. A instituição aposta num crescimento de 0,5% no PIB da Alemanha neste segundo trimestre, acelerando frente ao resultado dos três primeiros meses de 2015 (0,3%)
|
