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Informativo eletrônico - Edição 1726 Segunda-Feira, 13 de julho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado volta a elevar expectativas de inflação para 2015
  • Produção industrial paulista cresceu 0,5% em maio
  • PNAD: Taxa de desemprego atinge 8,1% em maio

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado volta a elevar expectativas de inflação para 2015

    Hoje (13/07) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a publicação atual, a mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2015 não se alterou na passagem semanal, permanecendo a retração de 1,50% para o ano. Para 2016 a expectativa de crescimento mantém-se em 0,50% pela terceira semana consecutiva.

    Em relação ao IPCA, a mediana das projeções para 2015 registrou a décima terceira alta seguida, passando de 9,04% para 9,12% na passagem semanal, ao passo que a projeção para 2016 recuou de 5,45% para 5,44% na leitura atual. As expectativas para os preços administrados mantiveram-se em 14,90% para 2015 e 5,96% para 2016.

    No que tange a taxa SELIC, o mercado mantém suas expectativas para 2015 pela terceira leitura consecutiva (14,50%), mas eleva suas projeções para 2016 (de 12,06% para 12,25%). Quanto a taxa de câmbio, a equivalência esperada para 2015 passou de R$/US$ 3,22 para R$/US$ 3,23, mas permaneceu inalterada para 2016 (R$/US$ 3,40).

    Para o setor externo, houve alta nas expectativas da Balança Comercial. Para 2015, o superávit esperado passou de US$ 5,00 bilhões para US$ 5,50 bilhões, ao passo que para 2016, a projeção passou de US$ 12,40 bilhões para US$ 13,00 bilhões. Quanto ao saldo de Transações Correntes, o relatório exibe diminuição do déficit tanto para 2015 (de US$ 80,65 bilhões para US$ 80,50 bilhões) quanto para 2016 (de US$ 73,50 bilhões para US$ 73,00 bilhões).

    Por fim, o desempenho esperado para a produção industrial deste ano permanece em trajetória contracionista, com a mediana do mercado registrando expectativa de queda de 5,00%, ante retração de 4,72% na semana precedente. Para 2016 a previsão de crescimento avançou de 1,35% para 1,40%.

    Produção industrial paulista cresceu 0,5% em maio

    Na última sexta-feira (10/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, a alta de 0,6% da produção industrial nacional entre os meses de abril e maio foi disseminada, uma vez que 9 das 14 regiões abrangidas pela pesquisa registraram alta de sua produção no mês em questão.

    Em se tratando das variações positivas, livre de efeitos sazonais, cinco regiões registraram taxas de crescimento mais expressivas do que a média nacional (0,6%): Ceará (3,6%); Amazonas (2,6%); Pernambuco (1,4%); Minas Gerais (1,3%); e Santa Catarina (0,7%). Já as variações negativas foram constatadas nas seguintes regiões: Goiás (-0,6%); Bahia (-1,0%); Pará (-1,5%); Rio Grande do Sul (-1,6%); e Nordeste (-2,2%). São Paulo e Rio de Janeiro, duas das regiões mais importantes do país, registraram crescimento de 0,5% e 0,2% na passagem mensal, respectivamente.

    No acumulado do ano até maio, frente mesmo período do ano anterior, verificou-se que a contração de 6,9% da produção industrial do país está disseminada em 13 das 15 regiões abrangidas pela pesquisa, sendo que oito exibem recuos mais expressivos do que a média nacional. Destaque para o Amazonas (-17,3%), cuja principal influência negativa ocorre em vista da queda de 36,4% do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. Também registraram expressivas retrações: Rio Grande do Sul (-11,5%); Bahia (-10,9%); Ceará (-9,4%); Paraná (-8,8%); São Paulo (-8,6%); Minas Gerais (-7,4%); e Santa Catarina (-7,4%). Já dentre as elevações, a alta de 18,0% registrada no Espírito Santo advém dos resultados positivos da indústria extrativa (27,3%) e da metalurgia (35,2%), ao passo que o avanço de 6,8% no Pará também foi impulsionado pela indústria extrativa da região (9,0%).

    A indústria paulista, por sua vez, avançou 0,5% na passagem de abril para maio, já expurgados os efeitos sazonais, mas não recuperando as perdas acumuladas nos últimos três meses (-5,6%), na base dessazonalizada. Já na comparação interanual, houve retração de 13,7% no índice, sendo esta a décima quinta leitura negativa consecutiva nesta base comparativa. Já no acumulado em doze meses findos em maio, a contração chegou a 7,9%.

    Por fim, no que tange ao resultado acumulado de janeiro a maio deste ano, frente mesmo período do ano precedente, a produção industrial paulista recuou em 8,6%, com retração de 16 das 18 atividades avaliadas pela pesquisa. Dentre os principais impactos negativos, destaque para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,1%), produtos alimentícios (-10,9%), máquinas e equipamentos (-12,8%) e outros produtos químicos (-7,4%).

    PNAD: Taxa de desemprego atinge 8,1% em maio

    Na última quinta-feira (09/07) o IBGE divulgou a PNAD Contínua contendo os dados do mercado de trabalho referente ao trimestre de março a maio. Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego no período em questão subiu para 8,1%, acima do resultado do trimestre anterior (aquele findo em fevereiro), quando apresentou taxa de 7,4%. O resultado também supera aquele verificado em igual período do ano anterior (7,0%), em linha com a deterioração do mercado de trabalho verificado nos últimos meses.

    A população desocupada chegou a 8,2 milhões na leitura atual, superando em 10,2% as estimativas do trimestre anterior e 18,4% a de igual trimestre de 2014. A alta da taxa de desemprego também foi puxada pelo crescimento das pessoas na força de trabalho (1,6%, em termos interanuais) acima do crescimento da população ocupada (0,3%, em igual métrica).

    Na abertura por setor, quando se comparado a igual trimestre de 2014, verificou-se queda de 10,4% na população ocupada da administração pública, seguida pela retração construção civil (-8,0%) e agropecuária (-2,3%). Por sua vez, a população ocupada da indústria mostrou ligeiro aumento (0,7%), além do comércio (0,4%) e dos serviços prestados as empresas (6,1%).

    Por fim, o rendimento médio habitual também segue em trajetória cadente, mostrando queda de 0,4% no trimestre findo em maio, diante do resultado de igual período do ano anterior, impactado fortemente pelo setor de construção civil (-6,5%) e comércio (-1,0%).

     
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