Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1728 Quarta-Feira, 15 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Markit: Cresce o número de empresas que projetam queda da produção

    Economia Internacional

  • China: PIB do país cresceu 7,0% no segundo trimestre do ano
  • EUA: Vendas no varejo recuam em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • Markit: Cresce o número de empresas que projetam queda da produção

    Na última segunda-feira (13/07) o Instituto Markit divulgou o seu Panorama de Negócios do Brasil (Brazil Business Outlook, em inglês). Na leitura referente ao mês de junho, a porcentagem de empresas privadas que estimam alta da produção dentro dos próximos doze meses superou as que esperam deterioração em 6,0%, ante 28,0% na leitura do mês de fevereiro, indicando forte contração da confiança das empresas brasileiras desde o início deste ano. Esse resultado encontra-se muito abaixo da média mundial estimada pelo instituto para o mês de junho (26,0%). Os resultados para a indústria de transformação e para o setor de serviços também encontram-se em níveis historicamente baixos (11,0% e 4,0%, respectivamente).

    De maneira geral, o setor privado brasileiro espera que a demanda do país melhore no próximo ano, de maneira que existirá um crescimento da produção, entretanto, os altos níveis de inflação, a falta de investimento público, as pressões de competitividade, além da frágil situação econômica do país podem impactar negativamente tais expectativas.

    Segundo economista do instituto Markit, as empresas brasileiras exibem as piores projeções de crescimento em quase seis anos de pesquisa, além do fato que as expectativas de cortes do número de empregos podem vir a piorar ainda mais o cenário pessimista existente. Tal efeito se dá como uma tentativa de corte de custos, uma vez que espera-se uma brusca queda na margem de lucro. Por fim, o ajuste fiscal, as altas taxas de juros, a queda no volume da produção, a aceleração da taxa de inflação e o alto nível de desemprego aprofundam ainda mais a crise existente no país.

    China: PIB do país cresceu 7,0% no segundo trimestre do ano

    O Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) da China divulgou hoje (15/07) a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2015. Segundo a leitura, a atividade econômica do país parou de desacelerar, visto que seu PIB cresceu 7,0%, a taxas anualizadas, neste segundo trimestre (mesma taxa registrada no trimestre precedente). Tal avanço surpreendeu positivamente a média das expectativas do mercado (6,8%). Já na comparação com o trimestre anterior, a variação registrada foi de 1,7%, acelerando frente o crescimento de 1,4% registrado nos primeiros três meses do ano.

    Em se tratando do setor industrial, a China registrou crescimento de 6,3% do valor adicionado do setor no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na abertura por setores, a indústria de transformação cresceu 7,1% no período, seguida pela indústria extrativa (3,2%) e serviços industriais de utilidade pública (2,2%).

    Já os investimentos em ativos fixos apresentaram crescimento real de 12,5% nos primeiros seis meses do ano, em relação ao mesmo período de 2014. Ainda mantendo-se nessa base comparativa, o investimento na indústria primária cresceu 27,8%, ao passo que na indústria secundária registrou-se alta de 9,3% e a indústria terciária, por sua vez, avançou 12,4%.

    No que tange ao setor externo, verificou-se queda de 15,5% no valor das importações na primeira metade do ano, enquanto as exportações cresceram 0,9% no mesmo período. Assim, apesar do crescimento do superávit comercial, houve uma retração de 6,9% no volume total de comércio com o país.

    De maneira geral, o estancamento momentâneo da desaceleração da economia chinesa reflete as medidas de estímulos que estão sendo adotadas pelo governo do país, principalmente na política monetária, com cortes na taxa de juros, no compulsório bancário e no aumento dos investimentos em infraestrutura.

    EUA: Vendas no varejo recuam em junho

    Nesta terça-feira (14/07) o U.S. Census Bureau apresentou os resultados do comércio varejista americano referentes ao mês de junho. Segundo a divulgação, as vendas no varejo recuaram 0,3% no sexto mês do ano, frente ao mês precedente, após devidos ajustes sazonais. O resultado vem após uma alta de 1,0% no volume comercializado pelo setor no mês de maio, mas, a despeito da queda na margem, as vendas estão cerca de 1,4% acima do apresentado em junho de 2014.

    Na abertura por atividade, contribuíram para a queda as vendas de veículos automotores (-1,1%), comercio de materiais de construção (-1,3%) e vestuário (-1,5%), ao passo que a venda de gasolina (0,8%) e produtos eletrônicos (1,0%) cresceram. O comercio de alimentos e bebidas ficou estável no período (0,0%).

    Apesar do crescimento nas ultimas três leituras, esta queda inesperada pelo mercado (que apostava em uma alta de 0,3%) no comércio levanta a necessidade de melhores avaliações quanto a recuperação vigorosa do consumo das famílias nesse segundo semestre do ano, além de aumentar a vigilância por parte do FED em relação a normalização da política monetária americana.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini