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Informativo eletrônico - Edição 1731 Segunda-Feira, 20 de julho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado continua reduzindo PIB de 2016
  • CAGED: Cerca de 111,2 mil vagas de emprego formal são fechadas em junho
  • FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial atinge novo mínimo histórico em julho

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado continua reduzindo PIB de 2016

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (20/07) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura verificou-se forte revisão baixista para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano (de -1,50% para -1,70%), mesmo movimento visto para 2016, cuja projeção de crescimento segue em direção a estabilidade (tendo diminuindo de 0,50% para 0,33% nesta semana).

    Quanto ao cenário da inflação, as estimativas do IPCA para 2015 exibiram o décimo quarto avanço consecutivo, chegando ao nível de 9,15%, ante 9,12% na semana precedente. Por outro lado, a inflação esperada para 2016 recuou de 5,44% para 5,40% na semana atual, em linha com a menor atividade econômica esperada para o período. No que diz respeito aos preços administrados, houve alta da mediana do mercado para 2015 (de 14,90% para 15,00%), enquanto que para 2016 as projeções permaneceram estáveis (5,96%).

    A taxa SELIC deve terminar 2015 em 14,50%, de acordo com as estimativas do mercado, mas recuará para 12,00% em 2016, dado a menor expectativa da inflação para o ano. Por sua vez, as projeções para a taxa de câmbio não se alteraram nessa semana tanto para 2015 (R$/US$ 3,23) quanto para 2016 (R$/US$ 3,40).

    No que tange ao setor externo, houve melhora das projeções de superávit da Balança Comercial para 2015 (de US$ 5,50 bilhões para US$ 6,40 bilhões) e 2016 (US$ 13,00 bilhões para US$ 14,00 bilhões). Assim, também foi verificada diminuição do déficit esperado no saldo de Transações Correntes em 2015 (de US$ -80,50 bilhões para US$ -80,00 bilhões) e em 2016 (de US$ -73,00 bilhões para US$ -70,00 bilhões).

    Por fim, a expectativa de contração da produção industrial para este ano permaneceu inalterada (-5,00%), enquanto as perspectivas para 2016 passaram por uma revisão positiva na semana atual (de 1,40% para 1,50%).

    CAGED: Cerca de 111,2 mil vagas de emprego formal são fechadas em junho

    Na última sexta-feira (20/07) o Ministério do Trabalho (TEM) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Na leitura referente ao mês de junho, o saldo de postos de trabalho foi negativo em 111.199 vagas, o que representa uma queda de 0,27% na passagem mensal. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no mês foi o único resultado negativo para meses de junho desde o início da série histórica. No acumulado do ano, houve perda de 345.417 vagas.

    A indústria de transformação apresentou retração 0,79% no número de vagas na passagem de maio para junho, o equivalente ao fechamento de 64.228 vagas. Na abertura por setores, os principais destaques negativos foram: metalúrgica (-1,25%); mecânica (-1,41%); material de transporte (-1,60%) e têxtil e vestuário (-0,84%). Nenhum setor apresentou resultado positivo no mês. No acumulado do primeiro semestre de 2015, a indústria de transformação brasileira fechou 162.387 vagas, o menor saldo de empregos para este período desde o início da pesquisa.

    Em se tratando do Estado de São Paulo, verificou-se o fechamento de 52.286 postos de trabalho, representando uma queda de 0,41% no nível de emprego na passagem mensal, sendo que a indústria de transformação recuou 1,07% no período, fechando, assim, 29.110 vagas. Os setores que apresentaram as contrações mais expressivas foram: mecânica (-1,87%); material de transporte (-1,58%); metalúrgica (-1,52%) e têxtil e vestuário (-1,11%). Vale salientar que nenhum setor apresentou resultado positivo no mês em questão.

    FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial atinge novo mínimo histórico em julho

    De acordo com os dados divulgados na última sexta-feira (20/07) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou de 38,9 pontos em junho para 37,2 pontos em julho, chegando ao menor patamar da série histórica e permanecendo 18,7 pontos abaixo de sua média histórica (55,9 pontos). Assim, o índice exibe recuo de 4,4%, após alta de 0,8% registrada no mês anterior.

    A FIESP/CNI também divulgou na última sexta-feira (20/07) o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a leitura atual, o índice recuou para 32,4 pontos em julho, novo mínimo histórico, encontrando-se, a 17,6 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). Assim, o indicador passa para o seu vigésimo segundo mês em quadro de pessimismo, estando 19,3 pontos abaixo de média histórica (51,7 pontos).

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 24,8 pontos em julho, ante 25,4 pontos em junho, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis meses recuou para o nível de 36,2 pontos. Dessa maneira, ambos encontram-se, novamente, em seus novos mínimos históricos.

    De maneira geral, o ICEI-SP apresentou novamente os piores resultados de sua série histórica, indicando que existe um pessimismo disseminado tanto acerca do cenário atual e futuro da economia brasileira. Assim, o setor não demonstra sinais de recuperação dentro dos próximos meses.

     
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